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Gestão Do Conhecimento

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Por:   •  26/9/2013  •  1.336 Palavras (6 Páginas)  •  268 Visualizações

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Introdução

O conhecimento é a principal vantagem competitiva para uma organização (STEWART, 1998). Nesta nova realidade, são mais bem sucedidas às organizações que conseguem converter o conhecimento em novas oportunidades de produtos ou serviços, sendo assim, neste desafio que foi proposto iremos conhecer alguns conceitos de conhecimento, um pouco sobre a criação do conhecimento organizacional e a sua importância nas organizações.

O que venha a ser conhecimento? Dizem que é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer. É o ato ou efeito de abstrair ideia ou noção de alguma coisa, como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato (obter informação); conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com grande conhecimento).

Para Probst et al. (2002), “quando as informações são interligadas, estas podem ser usadas em um campo de atividade específico, e isso podemos chamar de conhecimento”. Portanto o conhecimento é a informação processada pelos indivíduos, onde o valor e o significado da informação dependem dos conhecimentos adquiridos anteriormente por ele.

Davenport (1998), afirma que o “conhecimento é a informação mais valiosa, precisamente porque alguém deu à informação um contexto, um significado, uma interpretação”.

De acordo com Alberto Nobuyuki Hashimoto conhecimento é a capacidade adquirida por alguém de interpretar e operar sobre um conjunto de informações. Essa capacidade é criada a partir das relações que se estabelece sobre o conjunto de informações, e desse conjunto com outros conjuntos que já lhe são familiares (incluindo experiências, impressões, valores, crenças, etc.), que lhe permitem compreende-lo e tirar conclusões sobre ele a partir dele.

A criação do conhecimento organizacional surgiu no início dos anos 90, a gestão do conhecimento tronou-se uma questão de estratégia empresarial, muito mais que de eficiência operacional (SVEIBY 1998). Uma das razões que motivou esta transformação deve-se ao ambiente de alta competitividade no qual estão inseridas as organizações atualmente. Segundo Filho e Gonçalves (2001), em um ambiente de alta competitividade e turbulência ambiental, no qual é grande o índice de mortalidade das organizações... O conhecimento é a única fonte e vantagem competitiva sustentável. Probst et al. (2002), por sua vez entende que o ambiente do conhecimento em que as empresas devem operar atualmente é estruturalmente mais complexo do que aquele que existia há vários séculos.

Na teoria do processo de criação do conhecimento, alguns autores colocam como pedra fundamental a distinção entre o conhecimento Tácito e Explícito, onde a criação do conhecimento está na mobilização e conversão do conhecimento tácito em explícito e vice-versa.

O conhecimento não é explícito ou tácito. O conhecimento é tanto explícito quanto tácito. O conhecimento é inerente paradoxal, pois é formado do apresenta ser dois opostos.

Segundo Nonaka e Takeuchi o conhecimento Tácito possui:

Dimensão técnica: Abrange um tipo de capacidade informal e difícil de defini. É o know-how ou experiências do indivíduo.

Dimensão cognitiva: Esquemas, crenças, percepções tão arraigadas que são tomadas como certas.

Já o conhecimento Explícito é expresso em palavras e números, dados brutos e fórmulas científicas e procedimentos codificados, manuais, procedimentos escritos, transmissível em linguagem formal e sistemática. É o conhecimento que é impresso.

Para entendermos melhor veja o quadro.

Conhecimento Tácito (subjetivo) Conhecimento Explícito (objetivo)

Conhecimento de experiência (corpo);

Conhecimento simultâneo (aqui e agora);

Conhecimento análogo (prática).

Conhecimento de racionalidade (mente);

Conhecimento sequencial (lá e então);

Conhecimento digital (teoria).

Fonte: Nonaka e Takeuchi (1997. P.67)

O paradigma de Nonaka sobre a criação do conhecimento destaca tanto o processo de criação do conhecimento quanto às condições sob as quais o conhecimento é criado. Essencial para esse paradigma é a interação entre o conhecimento tácito e explícito. A criação do conhecimento é um espiral, descrita pelo modelo SECI.

A teoria do “Espiral do Conhecimento” para a criação do conhecimento organizacional parte da premissa que o conhecimento humano é criado e se expande através de interações sociais. Assim as formas de conhecimento se expandem em termos de qualidade e quantidade num processo de conversão do conhecimento.

É um processo de aprendizagem que produz desenvolvimento organizacional a partir do momento em que o conhecimento é incorporado e usado para realizar atividades que compõem algum processo de negócio.

Conversão do Conhecimento:

 De tácito para tácito (Socialização): Uma pessoa compartilha conhecimento tácito com outra pessoa, se socializando no ofício, através da observação, imitação e prática. Mas nem uma nem outra obtém um insight (introspecção) sistemático, e a organização como um todo não consegue alcançar esse conhecimento.

 De tácito para explícito (Externalização): A articulação entre conhecimento tácito e explícito é algo poderoso que ocorre especialmente nas empresas japonesas. Consiste em expressar os fundamentos de um conhecimento implícito em conhecimento compartilhável e útil para a empresa.

 De explícito para explícito (Combinação): Combinar

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