Gestão Do Conhecimento
Pesquisas Acadêmicas: Gestão Do Conhecimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ZEGAEME • 20/9/2013 • 3.919 Palavras (16 Páginas) • 310 Visualizações
ETAPA 1
1.1. PLANEJAMENTO
Planejamento é a primeira função administrativa, pois serve para as demais funções, como organização, direção e controle. Ela serve de Base teórica para ações futuras. Em suma, Planejar é definir um ponto onde se pretende chegar, ações que devem ser tomadas para tanto, quando, como e com qual sequência dessas ações.
Planejar não é um trabalho de futurologia. Longe disso. Trata-se de evitar improvisos, tentando antecipar ações futuros com uma determinada convergência. E ainda que essa convergência não aconteça, o planejamento deve ter estratégias para continuar seguindo para o ponto determinado no início do planejamento, ainda que por caminhos diferentes.
Os tipos de planejamento são:
- Planejamento Estratégico. É o mais amplo, busca envolver toda a organização com um sistema único e aberto. É projetado para longo prazo. É definido pela cúpula da organização no nível institucional e tem foco na eficácia da organização para alcançar os objetivos globais.
- Planejamento Tático: Elaborado no nível intermediário, por cada departamento. Cada departamento deve ter seu planejamento tático sempre em consonância com o planejamento estratégico. Sempre projetado para o médio prazo, em geral, 12 meses. Envolve cada departamento, ou unidade da organização. Preocupa-se em atingir objetivos departamentais. Diz respeito às atividades internas da organização.
- Planejamento operacional: Planejamento para cada atividade ou tarefa em particular. Projetado para o curto prazo, voltado para a eficiência. Fazer bem feito e corretamente.
Já em seu livro Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital, Antônio Cesar Amauri Maximiniano define planejamento como:
Ferramenta para administrar as relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo de tomar decisões. As decisões que procuram, de alguma forma, influenciar o futuro, ou que serão colocadas em prática no futuro, são decisões de planejamento.
Tal definição encontra um contraponto na obra de Francisco Lacombe e Gilberto Heilborn, que afirmam em seu livro “Administração: Princípios e Tendências” que:
Planejamento não se refere a decisões futuras, pois isto não existe. Decisões são sempre tomadas no presente: seus resultados é que se projetam no futuro.
Afirmam ainda que “se quisermos ter perspectivas a longo prazo, devemos planejar no presente o que planejamos para o futuro”.
Enquanto Chiavenato e Maximiniano flertam com a palavra “futuro” e ainda que Chiavenato diga que planejamento não é um trabalho de futurologia, ele se alinha com ações futuras. Ao passo que Lacombe e Heilborn repudiam essa visão do “por vir”. Afirmam que a única relação entre o planejamento e o dito “futuro” é que o resultado daquele acontece neste.
Podemos observar que Lacombe e Heilborn dividem o planejamento em planejamento estratégico e planejamento operacional, enquanto Maximiniano (2010) fala apenas em planejamento estratégico. A partir daqui, vemos que a definição mais completa é a de Chiavenato, que divide o planejamento em estratégico, tático e operacional.
Em um ponto todos convergem: a necessidade de avaliação dos resultados para tomar ações corretivas. O planejamento não quer dizer que vai-se acertar sempre. Mas o objetivo é diminuir as incertezas e tomar ações para corrigir possíveis falhas.
1.2. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O professor Shinyashiki tem uma visão mais holística do ‘planejamento’, o que pode ser visto não só no artigo indicado como em seus livros publicados. Ele afirma que o verdadeiro empreendedor enxerga lá na frente, presta atenção nos detalhes e chega a dar um exercício mental para “treinar a criatividade empreendedora” andando pelas ruas e observando as pessoas com o objetivo de tentar identificar as necessidades delas.
“Ver além do horizonte cria a competência necessária para aproveitar as oportunidades no meio das ameaças”. O professor também parecer se contrapor a Lacombe e Heilborn. Shinyashiki tem essa visão de futuro e diz que é importante enxergar o que os outros não vêem e assim, estar à frente de seus concorrentes.
O professor Wagner Herrera se mostra quase um “matemático” no assunto, colocado todos os passos a serem seguidos, incluindo definições do dicionário para a palavra planejamento. “Planejamento é um conjunto de intenções necessárias e suficientes para o atingimento de um propósito”. Mas ele acrescenta que o planejamento deve levar em conta a viabilidade técnica, econômica, política e institucional. Interessante colocar também que Herrera diz que “O planejamento não é uma iniciativa onde pretende-se acertar tudo e sempre, mas sim, minimizar decepções e prejuízos visando maior eficiência e eficácia nos projetos e processos decorrentes”.
2. ETAPA 02
2.1. DESEVOLVIMENTO
Referencial teórico: Planejamento estratégico.
O grupo decidiu fazer um almoço beneficente para arrecadar dinheiro para a compra de tinta para pintura do muro da Escola Classe 5 de Planaltina. O muro há muitos anos não é pintado e está decadente.
Referencial teórico: Definição do objetivo a ser alcançado.
No dia 19 de junho de 2013, o material foi orçado em R$ 4 mil. O primeiro passo foi procurar a diretora e apresentar o projeto para o almoço, que de pronto foi aceito. A data definida foi o dia 11 de agosto de 2013, das 12 às 14 horas. A diretora se responsabilizou em ceder o espaço da escola, incluindo a cozinha, panelas, mesas e cadeiras. Também ficou responsável por cuidar da arrecadação dos alimentos com os alunos e professores (possivelmente fazendo uma gincana).
Referencial teórico: Planejamento tático
A princípio, Henrique ficará responsável pela organização geral, fazendo contato entre todos do grupo, a diretoria da escola e verificando todos os passos do planejamento para garantir o bom andamento só antes como depois do evento.
Dulci e Lúcio ficarão com a parte operacional, cuidando de todos os fatos relacionados.
E, por fim, Edivandro fica com a parte financeira, respondendo pelos gastos e receitas do projeto, além da compra do material.
Ficou decidido pelo grupo Edivandro e Henrique vão à gráfica para encomendar a confecção dos convites e cartazes
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