Gestão Do Conhecimento
Monografias: Gestão Do Conhecimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sheilacachoeira • 21/9/2013 • 3.204 Palavras (13 Páginas) • 557 Visualizações
1. Introdução
A gestão de conhecimento é considerada um sistema de gerenciamento corporativo que tem como referencia o meio de compartilhar, integrar, criar e identificar a utilização do conhecimento dentro da empresa.
O sistema de Gestão do Conhecimento se define como uma infra-estrutura criada pela organização para implantar os processos e os procedimentos que, atuando sobre uma base de dados, de informação e de conhecimentos estruturados em torno da problemática de inovação dos clientes, permitam a utilização do capital intelectual da organização para gerar os serviços e os produtos necessários para contribuir ao aumento da competitividade de suas empresas clientes.
Este relatório tem como principal objetivo apresentar a Gestão do Conhecimento, no ponto de vista conceitual e na sua aplicação dentro das organizações.
2. Conceito
A Gestão do Conhecimento é um processo para criação, captura, armazenamento, disseminação, uso e proteção do conhecimento importante para a empresa. A Gestão do Conhecimento, por meio de suas práticas, objetiva organizar de forma estratégica os conhecimentos dos colaboradores e os conhecimentos externos, que são fundamentais para o sucesso do negócio. (Sebrae)
Peter Drucker, o pai da administração moderna, já sabia sobre a importância das informações e o poder que o conhecimento carrega.
Atualmente a Gestão do Conhecimento está cada vez mais difundida e, facilmente podemos encontrar práticas em todas as empresas e até mesmo no seu ambiente pessoal, tudo isso em função do avanço da tecnologia da informação.
No ambiente da Gestão do Conhecimento, encontraremos:
Inteligência Competitiva: É o processo contínuo de monitoramento que busca identificar tendências do mercado, desenvolver análises estratégicas, descobrir oportunidades e mapear riscos através de metodologias.
Educação Corporativa: É o processo responsável pela estruturação da cultura organizacional, de forma que, educando os membros da empresa, alinhe todos com as estratégias e objetivos da empresa.
Gestão de Competências: É o processo que busca, de forma organizada e contínua, identificar quais são os conhecimentos, as habilidades e atitudes que as pessoas precisam ter ou desenvolver para atender aos objetivos da empresa.
Gestão do Capital Intelectual: É o processo que identifica, compartilha, e utiliza de forma eficaz os conhecimentos adquiridos e acumulados da empresa.
Gestão da Informação : É o processo que se preocupa com a organização e estruturação das informações que são importantes para a empresa, com o propósito de facilitar a tomada de decisão.
Aprendizagem Organizacional: É um processo de aprendizagem coletivo, o ambiente de inovação, e utiliza a detecção e correção de erros em busca da melhoria contínua, podendo resultar em novos conhecimentos ou novas soluções.
A princípio, são práticas que complementam a Gestão do Conhecimento, todos esses são processos importantes que qualquer empresa ou organização precisam conhecer e estruturar, mas não são as únicas. À medida que o mercado exige e as empresas adquirem conhecimento e experiência, é natural que surjam estratégias novas baseadas em cada situação.
3. Casos de Aplicação de Gestão de Conhecimento em Empresas
É possível identificar, atualmente, a aplicação não apenas intuitiva, mas consciente, de técnicas e procedimentos de gestão de conhecimento em organizações, processos e produtos. Alguns exemplos são: sistemas de computador para trabalho em grupo, gestão de competências, recuperação de textos e documentos, gestão empresarial integrada e consideração de ativos intangíveis nas áreas financeira e de recursos humanos. Notícias sobre ferramentas específicas e boas práticas para a aplicação de gestão de conhecimento estão sendo divulgadas, mesmo que ainda não exista suficiente consenso sobre padrões ou casos de sucesso.
Pode-se afirmar que ainda não existe definição amplamente aceita sobre o que vem a ser a gestão de conhecimento.
O debate de casos práticos de aplicação de gestão de conhecimento em empresas parece ser uma das maneiras mais efetivas de comparar iniciativas e avaliar resultados positivos e negativos.
Entende-se que só tem sentido o registro de casos de aplicação de gestão de conhecimento para entidades que foram capazes de proporcionar estruturas (compostas por pessoas, sistemas e relações) capazes de garantir a existência de uma consciência empresarial para a gestão pró-ativa do conhecimento.A competitividade, encarada como a forma de as organizações sustentarem suas posições mercadológicas, traz a necessidade de criação e renovação de vantagens competitivas.
A inovação é considerada uma fonte de vantagem competitiva Consiste em uma melhoria feita pelas organizações em seus produtos, tecnologias ou processos, e é produto da interação dos conhecimentos de vários agentes internos e externos à organização.
Inovação e competitividade são conceitos interligados e atrelados ao desempenho das empresas. A inovação tem sua base no conhecimento e no aprendizado organizacional contínuo para garantir a longevidade empresarial e exige que as empresas desenvolvam capacidades direcionadas à criação de conhecimento – envolvendo a criação, a difusão e sua incorporação a produtos, serviços e sistemas.
A criação de conhecimento se dá por meio de processos de aprendizagem. As organizações aprendem a partir de seus indivíduos, o que faz com que o aprendizado individual seja imprescindível ao aprendizado organizacional.
Seguindo este raciocínio, é possível dizer que o aprendizado individual pode contribuir para o organizacional, este para a criação do conhecimento, e este, por sua vez, contribui para a inovação. Portanto, a aprendizagem individual contribui para a aprendizagem organizacional, que antecede a criação do conhecimento organizacional, fator gerador de inovação, em um processo contínuo.
A aprendizagem organizacional ocorre em três níveis: do indivíduo, do grupo, e da organização (Crossan, Lane, & White, 1999; Fleury & Oliveira, 2002; Walch & Rivera, 1991), o que faz com que o conhecimento flua do indivíduo para o grupo, e então para a organização. A aprendizagem individual pode ser considerada, portanto, no âmbito das organizações, o nível individual da aprendizagem
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