Gestão Industrial

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CONTABILIDADE INDUSTRIAL

Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

Umuarama - Pr

2014

SUMÁRIO

1. Introdução

2. Diferença entre a apuração do “custo” das vendas de uma indústria quando comparada a uma empresa do comércio varejista.

3. Métodos de custeio.

4. Preço de venda e a geração do lucro.

5. Unidades equivalentes de produção.

6. Custeio ABC: possibilidade de utilização para fins fiscais.

7. Ponto de equilíbrio.

8. Importância de um sistema de informação integrado na empresa.

9. Aplicabilidade da Contabilidade Gerencial dentro da organização empresarial.

10. Conclusão

11. Referências

1. Introdução

A CONTABILIDADE DE CUSTOS OU CONTABILIDADE INDUSTRIAL é o ramo da Contabilidade aplicadoàs empresas industriais.

Quando falamos em Custo Industrial estamos nos referindo aos procedimentos contábeis e extra-contábeis do processo industrial.

A movimentação do Patrimônio das empresas industriais, com exceção da área de produção, assemelha-se à que Patrimônio das empresas industriais aplicam-se os Princípios Fundamentes de Contabilidade, também utilizados para os outros tipos de empresas. Porém, o que torna a Contabilidade de Custos diferente dos demais ramos da Contabilidade são os procedimentos praticados na área de produção da empresa industrial, os quais exigem a aplicação de critérios específicos para se apurar o Custo de Fabricação.

2. Diferença entre a apuração do “custo” das vendas de uma indústria quando comparada a uma empresa do comércio varejista.

A contabilidade de custos está associada a controles, que atualmente é um fator de grande importância na sobrevivência das empresas, visto que a mesma analisa os processos, as informações e interpreta dados administrativos, contábeis, financeiros entre outros, de modo a produzir informações de custos para diversos níveis gerenciais. A contabilidade de custos tem por objetivo identificar e mensurar os principais custos existentes dentro de uma empresa, baseando-se nas operações desde a compra de matéria prima até o final da produção.

Composição dos Custos de Produção

O § 1º do art. 13 do Decreto-Lei 1.598/77 dispõe que o custo de produção dos bens ou serviços vendidos compreenderá, obrigatoriamente:

1: o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção, observado o disposto neste artigo;

2: o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção;

3: os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção;

4: os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção;

5: os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.

A apuração do custo das mercadorias vendidas está diretamente relacionada ao estoque da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas de estoque por vendas realizadas no período.

O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado através da equação:

CMV = EI + C - EF

Onde:

CMV = Custo das Mercadorias Vendidas

EI = Estoque Inicial

C = Compras

EF = Estoque Final (inventário final)

No caso de produtos (bens produzidos por uma indústria), a fórmula é semelhante ao CMV:

CPV = EI + (In + MO + GGF) – EF

Onde:

CPV = Custo dos Produtos Vendidos

EI = Estoque Inicial

In = Insumos aplicados nos produtos vendidos (matérias primas, materiais de embalagem e outros materiais)

MO = Mão de Obra Direta aplicada nos produtos vendidos

GGF = Gastos Gerais de Fabricação (aluguéis, energia, depreciações, mão de obra indireta, etc.) aplicada nos produtos vendidos

EF = Estoque Final (inventário final)

3. Métodos de custeio.

Principais métodos de custeio

Cada método tem suas vantagens e desvantagens, mas, para efeitos contábeis, somente o custeio por absorção é admissível. O custo padrão pode ser adotado na contabilidade, desde que as variações ocorridas sejam ajustadas em períodos mínimos trimestrais.

• Custeio por Absorção:

Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno.