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Gestão Industrial

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Por:   •  6/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  3.794 Palavras (16 Páginas)  •  204 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 GESTÃO INDUSTRIAL 4

2.1 DEFINIÇÕES CONCEITUAIS 4

2.2 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO 10

2.3 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 10

2.4 ICMS SOBRE VENDA 12

2.5 ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO 14

2.6 IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA INTEGRADO PARA GERAR INFORMAÇÕES 15

3 CONCLUSÃO 18

REFERÊNCIAS 19

1 INTRODUÇÃO

Sabe-se que no mundo das indústrias a informação é um dos itens mais valiosos. O poder da informação é algo inquestionável. Toda organização utiliza a combinação de várias informações para definir, por exemplo, área de atuação, características de produto, quantidade a ser produzida, metas a serem atingidas e público alvo. As informações a respeito do segmento de negócio da organização são ferramentas indispensáveis para um real posicionamento no mercado, além de diagnosticar como andam as vendas, como se encontra o caixa, qual é a carga tributária, quais os custos fixos e variáveis, quais os gastos que podem ser reduzidos ou até eliminados, e a partir destes dados tomar as decisões necessárias para a contínua melhoria dos processos.

2 GESTÃO INDUSTRIAL

2.1 DEFINIÇÕES CONCEITUAIS

2.1.1 Sistemas de Acumulação de Custos

O sistema de acumulação de custos tem por objetivos a identificação, a coleta, o processamento, o armazenamento e a produção das informações para a gestão de custos.

O tipo de sistema de acumulação de custos a ser adotado pela empresa é totalmente dependente do produto ou do serviço produzido, bem como do processo de produção empregado.

O sistema de acumulação de custos representa o aspecto do registro ou de escrituração das informações relativas à gestão de custos.

Assim, antes de decidir quanto ao sistema ou à modalidade de custeio a ser adotada, a empresa deverá escolher o seu sistema de acumulação de custos, orientando-se, estritamente, pelo sistema produtivo da empresa.

Existem dois sistemas básicos de produção - o sistema de produção por encomenda e o sistema de produção contínua.

2.1.1.1 Produção por ordem ou encomenda

Nesse sistema os custos são acumulados por ORDEM DE PRODUÇÃO ou ORDEM DE FABRICAÇÃO. A soma das Ordens de Produção em aberto representa o Estoque dos Produtos em Processo. À medida que os produtos são completados, as Ordens de Produção são encerradas e os custos são transferidos para o estoque de produtos acabados (ou CPV, se for o caso).

Durante a execução da encomenda, os custos são registrados da seguinte forma:

a) Os materiais pelo custo real, com base nas requisições para cada Ordem de Produção – OP;

b) A mão-de-obra direta é apropriada com base no tempo gasto na execução de cada Ordem (tempo gasto x taxa horária de custo da MOD)

c) O CIF é apropriado através de rateio com base em critério definido.

Após a apropriação dos custos de MD, MOD e CIF para as ordens de produção, os produtos completados são transferidos para o estoque de produtos acabados e, quando vendidos, são transferidos para o CPV.

2.1.1.2 Produção contínua ou em série

No sistema de acumulação de custos por processo, os custos são inicialmente classificados por natureza contábil (tipo de gasto) e depois compilados por processos específicos e todos os custos são distribuídos às unidades produzidas por esses processos específicos.

O sistema de custos procura refletir todo o processo físico da produção, estabelecendo os centros de acumulação de dados físicos e de custos (departamentos ou centros de custos) e vai transferindo os números assim acumulados de um centro (processo) para o seguinte, do mesmo modo como a produção transfere o produto fisicamente para outra fase.

O estoque de Produtos em Processo é formado pela soma dos vários processos produtivos.

Após a apropriação dos custos de MD, MOD e CIF para os processos de produção, os produtos completados são transferidos para o estoque de produtos acabados e, quando vendidos, são transferidos para o CPV.

2.1.2 Custeio Variável

O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos:

a) O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e

b) Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis.

2.1.3 Custeio por Absorção

Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.

A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada diretamente como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único).

2.1.4 Custos Diretos e Indiretos

2.1.4.1 Custos Diretos

É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha de produto,

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