GÊNEROS TEXTUAIS DO AGRUPAMENTO DO NARRAR E SOBRE LINGUAGEM CORPORAL
Pesquisas Acadêmicas: GÊNEROS TEXTUAIS DO AGRUPAMENTO DO NARRAR E SOBRE LINGUAGEM CORPORAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marinalva • 10/10/2013 • 2.021 Palavras (9 Páginas) • 557 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 GÊNEROS DA ORDEM DE NARRAR..................................................................5
2.1.1 PASSOS E GESTOS SE TRANSFORMAM EM EXPRESSÃO.........................6
2.1.1.1 PROPOSTAS PARA SE COLOCAR EM PRÁTICAS.....................................7
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
Na perspectiva do Interacionismo sociodiscursivo proposto por Bronckart (2006), entende-se a linguagem como um instrumento semiótico pelo qual o homem existe e age, o que implica interpretar os fatos de linguagem como "traços das condutas humanas socialmente contextualizadas" (Bronckart, 2006: 78).
Ao elaborar um plano de aula é relevante ressaltar que esse processo educativo inicia-se com o propósito de oportunizar novos espaços com propostas diversificadas e situações condicionadas; incentivar, animar, encorajar, incitar e estimular os alunos amplia as possibilidades de exploração e pesquisa das crianças para que a construção do conhecimento e do desenvolvimento ocorra de maneira cada vez mais interessante para as crianças, a forma de organizar o espaço pode qualificar o brincar quando materiais desafiadores são colocados à disposição dos alunos, trazendo uma interligação para atuação do pedagogo sobre a relação do tempo e do espaço com a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças.
Dentro deste contexto foi possível elaborar os conceitos do gênero textual, do agrupamento do narrar e sua especificidades dando ênfase na importância da linguagem corporal de modo que podemos descrever, notando as características de cada um.
2 DESENVOLVIMENTO
Para trabalhar com gêneros nas aulas, deve-se ter atenção às razões de sua escolha, às características e às funções do tipo selecionado. Isso é essencial para elaborar bons planos de aula – e para que esses resultem em relatos de experiência excelentes.
Para começar, vale a pena expor uma breve história do conceito de gênero. Como nos ensina o linguista Luiz Antônio Marcuschi no artigo "Gêneros textuais: definição e funcionalidade" (presente no livro Gêneros textuais & ensino), os gêneros são formas presentes já em povos de cultura essencialmente oral, e passam a se multiplicar com o advento da escrita alfabética por volta do século VII a.C.
Isso significa que tratar da gênese dos gêneros implica falar da relação com o homem com a linguagem ao longo de toda a história. Como defende o célebre filósofo da linguagem Mikhail Bakhtin (1895-1975), só nos comunicamos por meio de gêneros.
A apropriação do conceito pelo ensino, porém, é bem mais recente. Nesse sentido, merecem destaque os trabalhos dos pesquisadores Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz, da Universidade de Genebra. No Brasil, um marco importante são os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), de 1998. No documento, a organização curricular em Língua Portuguesa dos anos equivalentes ao Ensino Fundamental II aparece estruturada sobre o conceito de gênero textual
O estudo dos gêneros não é novo, mas está na moda. Gênero gramatical Gênero social Gênero textual/ Gênero discursivo.
Gênero textual refere-se aos textos materializados em situações comunicativas recorrentes. Os gêneros textuais são os textos concretizados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sócio-comunicativos característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas. Em contraposição aos tipos, os gêneros são entidades empíricas em situações comunicativas e se expressam em designações diversas constituindo em princípio listagens abertas.
Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por diante . Como tal, os gêneros são formas textuais escritas ou orais bastante estáveis, histórica e socialmente situadas.
2.1.- GÊNEROS DA ORDEM DO NARRAR
O termo “narrar” vem do latim “narratio” e quer dizer o ato de narrar acontecimentos reais ou fictícios. Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos surgiu dentro do gênero épico a variante: gênero narrativo, a qual apresentou concepções de prosa com características diferentes, o que fez com que surgissem divisões de outros gêneros literários dentro do estilo narrativo: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como: quem? que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:
• Narrador: é o que narra a história, pode ser onisciente (terceira pessoa, observador, tem conhecimento da história e das personagens, observa e conta o que está acontecendo ou aconteceu) ou personagem (em primeira pessoa; narra e participa da história e, contudo, narra os fatos à medida em que acontecem, não pode prever o que acontecerá com as demais personagens).
• Tempo: é um determinado momento em que as personagens vivenciam suas experiências
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