Gêneros Narrativos E Linguagem Corporal
Artigos Científicos: Gêneros Narrativos E Linguagem Corporal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: djanira • 24/9/2013 • 1.692 Palavras (7 Páginas) • 665 Visualizações
Os gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois apresentam características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Refere-se às diferentes formas de expressão textual, tais como: poesia, crônicas, contos, prosa, narrativa, etc (SCHNEUWLY E DOLZ, 2004).
O gênero narrar é um tipo de texto onde se revela fatos que ocorreram num determinado tempo e lugar, envolvendo personagens e um narrador. Refere-se a um objeto do mundo real ou fictício. Possui uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor (ARAÚJO, Ana Paula. Tipos de textos narrativos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-textos-narrativos/> Acesso em: 22 setembro 2013).
Vários são os tipos de textos narrativos e existem diferenças básicas entre eles (ARAÚJO, Ana Paula. Tipos de textos narrativos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-textos-narrativos/> Acesso em: 22 setembro 2013):
• Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
• Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.
OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais.
• Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
• Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
• Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.
• Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
• Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode utilizar as mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
• Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
Desse modo, buscamos entrar no âmbito da linguagem corporal, que pode estar relacionada ao texto narrativo nas suas diversas formas de comunicação.
Assim, a linguagem corporal corresponde a todos os movimentos gestuais e de postura que fazem com que a comunicação seja mais efetiva e apurada. A gesticulação foi a primeira forma de comunicação. Com o aparecimento da palavra falada os gestos foram tornando-se secundários, contudo eles constituem o complemento da expressão, devendo ser coerentes com o conteúdo da mensagem (MEHRABIAN, 1984).
Na verdade, pode-se considerar a linguagem corporal como uma das muitas categorias da comunicação não verba, que é mais ampla, pois engloba as modificações que ocorrem em nossa voz e que influenciam as mensagens que transmitimos. A expressão corporal é fortemente ligada ao psicológico, traços comportamentais são secundários e auxiliares. Geralmente é utilizada para auxiliar na comunicação verbal, porém, deve-se tomar cuidado, pois muitas vezes a boca diz uma coisa, mas o corpo fala outra completamente diferente (MEHRABIAN, 1984).
A linguagem corporal se refere a todas as nossas expressões através dos movimentos, posturas ou gestos que se façam com as diferentes partes do corpo. E o que ela faz é estudar o significado expressivo ou comunicativo dos gestos e movimentos corporais percebidos pelos sentidos visual, auditivo, ou táctil, de acordo coma situação (WAYER, 1984).
Tomando por exemplo os escolares, logo que rodeado com colegas de mesmo grupo a criança acaba desenvolvendo seu poder de cultivar para si referenciais de comunicação, neste processo melhor e maior fica o vocábulo e, consequentemente, as possibilidades de comunicação através da linguagem corporal. Wayer (1984) afirma que a criança toma consciência, une-se ao conhecimento e toma competência dos elementos que compõem o mundo dos objetos bem como suas mudanças e melhora a coordenação dos seus movimentos, graças a utilização mais preciosa do próprio corpo.
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