Higiene No Trabalho
Pesquisas Acadêmicas: Higiene No Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 4/11/2014 • 1.119 Palavras (5 Páginas) • 517 Visualizações
INTRODUÇÃO
Neste estudo iremos analisar aspectos relevantes no que diz respeito à Higiene do Trabalho em um hospital público, o setor analisado foi o de higienização que é feito por uma empresa terceirizada. Sabe-se que a higiene do trabalho é a ciência de antecipar, identificar, avaliar e controlar os fatores de risco provenientes do meio ambiente de trabalho ou a relação entre eles, que poderá implicar agravo à saúde e ao bem-estar dos trabalhadores, e principalmente dos pacientes do hospital.
Segundo FAGUNDE (2007)
Os trabalhadores dos estabelecimentos de assistência à saúde muitas vezes estão expostos, a riscos em seu ambiente de trabalho, sem a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), apesar das evidências científicas mostrarem a presença de vários agentes de riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho.
Nos hospital analisado podemos observar, os profissionais da área de higienização enfrentam várias situações de risco em seu ambiente de trabalho. Muitos desses riscos são deixados de lado sem dar a devida importância e pouco se faz para que não se repitam. Muitas das vezes esses profissionais trabalham sem a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), tendo a consciência que sua atividade esta exposta a vários riscos.
ANALISE DAS CONDIÇÕES DE HIGIENE DO TRABALHO EM ARÉA HOSPITALAR
1. CONDIÇÕES DE HIGIENE DO TRABALHO E IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS PRESENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO.
Os riscos que se encontram no ambiente de trabalho analisado são principalmente: os riscos biológicos, físicos, químicos. A exposição de tais riscos faz com que os trabalhadores se predisponham há se tornarem enfermos e a sofrerem acidentes de trabalho, quando não adotadas medidas de segurança adequadas. A eficácia do processo de higienização das áreas do hospital é relevante, depende muito do setor que estão sendo limpas, algumas áreas são mais limpas que as outras como, por exemplo, a áreas da entrada do hospital são pouco higienizadas, já área interna tem uma limpeza melhor, a higiene no hospital se torna fundamental, devido que a falta dela acarreta vários danos as saúde do trabalhador e agrava mais ainda a saúde do paciente.
2. MAPA DE RISCO
A iniciativa de realizar um mapeamento de riscos no Hospital em estudo foi desencadeada por um processo de gestão de segurança do trabalho que é desenvolvido na instituição, cujo primeiro relatório recomendou a realização de um levantamento de riscos ambientais. A elaboração do mapa de risco foi precedida de uma etapa de sensibilização colaboradores e chefes de serviços para a relevância da iniciativa, seguida de uma visita exploratória realizada pelo técnico em segurança do trabalho, para a seleção das áreas a serem analisadas. A metodologia utilizada implicou na análise dos processos, condições, da forma de organização e das cargas de trabalho, dos materiais empregados e do uso do tempo (jornadas, ritmos, e pausas de trabalho) no setor de higienização do Hospital.
3. PRINCIPAIS RISCOS E PRINCIPAIS EPI E EPC ASSOCIADOS.
Quando os funcionários não usam os equipamentos de segurança adequados, ele está exposto a diversos ricos, mas principalmente o biológico. A empresa prestadora de serviço busca conscientizar os funcionários da importância da utilização adequada dos equipamentos de segurança, mas não a uma fiscalização eficaz para que os mesmos utilizem os EPI’S e os EPC’S que são: Uniforme de cor clara; Máscaras respiratórias específicas para cada ambiente do hospital; Luvas e Botas de Segurança.
4. RESÍDUOS GERADOS NA ATIVIDADE E DESTINAÇÃO AMBIENTALMENTE ADEQUADA.
Os resíduos que são coletados durante a limpeza do hospital separados em uma coleta seletiva, o lixo comum é depositados em caçambas de lixo e o lixo hospitalar (seringas, gazes, remédios e etc.) são acondicionados em outro ambiente, o lixo comum é depositado na lixeira pública, já o hospitalar é incinerado em um ambiente preparado que não traz riscos ao meio ambiente e nem ao trabalhador que manuseia esse tipo de resíduo.
5. IMPLENTAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES E DOS EMPRESÁRIOS QUANTO Á ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PCMSO NAS ORGANIZAÇÕES.
A legislação brasileira que trata da segurança e da saúde no trabalho estabelece a obrigatoriedade das empresas e dos órgãos públicos elaborarem e implementarem programas voltados ao controle dos riscos à saúde, à integridade física e psíquica dos empregados e ao ambiente de trabalho em conjunto com o meio ambiente (JUNIOR,2014). Esse programa conforme descrito na NR-07, têm como objetivos a promoção e a preservação da saúde dos trabalhadores, baseando-se em um caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados com o trabalho, além da constatação de casos de doença profissional ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
6. A IMPORTÂNCIA DE REALIZAR INVESTIMENTOS EM SAÚDE OCUPACIONAL E MEDICINA DO TRABALHO
É de fundamental importância, pois a saúde e a medicina do trabalho são benefícios de uma ação eficiente para melhoria do ambiente e das condições de trabalho, aliados a um programa de Segurança e Saúde Ocupacional, permitem redução no número de acidentes, de doenças ocupacionais e de absenteísmo e aumento da produtividade e dos resultados positivos da empresa.
7. ASPECTOS LEGAIS QUE TRATAM SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR NAS EMPRESAS
Na legislação vigente no Brasil, no inciso XXII do art. 7º da Constituição Federal de 1988, a segurança, higiene e medicina do trabalho, foi alçada a matéria de direito constitucional, sendo direito social indisponível dos trabalhadores, ou melhor, direito público subjetivo dos trabalhadores, exercerem suas funções em ambiente de trabalho seguro e sadio, cabendo ao empregador tomar as medidas necessárias no sentido de reduzir os riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabemos que a higiene dentro do ambiente de trabalho se torna indispensável principalmente em ambiente hospitalar, onde tudo tem que estar impecável para a garantia da saúde os pacientes e dos funcionários. Assim os empregados e os gestores tem que ter consciência da importância de tal ação para o bem estar de todos e principalmente para a qualidade de vida das pessoas que estão inseridas num ambiente de trabalho saudável.
REFERÊNCIAS
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FAGUNDES. Gilmara. NR-32 uma realidade na área hospitalar. 2007. Disponível em: http://www.saudeetrabalho.com.br/download/NR32-gilmara.pdf. Acesso em: 25/10/14
HÖKERBERG. Yara Hahr Marques. Et al. O processo de construção de mapas de risco em um hospital público. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232006000200027&script=sci_arttext Acesso em: 25/10/14
JUNIOR. Arnaldo Margotti Programas de Medicina e Segurança de Trabalho. Disponível em: http://www.sicepotpr.com.br/ionteudo&id_conteudo=72&idmenu=45-seguranca-de-trabalho. Acesso em:20/10/14
TEIXEIRA. João Carlos. A legislação de saúde do trabalhador aplicável e vigente no Brasil. Disponível em: http://www.pgt.mpt.gov.br/publicacoes/pub48.html
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