Histroria De Treliça
Pesquisas Acadêmicas: Histroria De Treliça. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Wdson • 29/4/2014 • 726 Palavras (3 Páginas) • 270 Visualizações
Empiricamente, o homem já usava as seções circulares desde os primórdios da civilização,
tirando partido do que lhe oferecia a natureza, troncos de árvores e bambu, para edificação de
abrigos e fortificações. Esses materiais só exigem o reflorestamento e a extração sustentável
para sua produção por processos biometabólicos envolvendo solo, água e luz solar. Em
contrapartida, apresentam enormes variações de resistência mecânica, vulnerabilidade a
ataques por insetos e intempéries e dificuldades de trabalhabilidade dependendo da espécie,
do próprio solo de plantio, do corte e das condições de secagem.
No ocidente, a madeira tem sido utilizada como material de construção com um embasamento
teórico capaz de garantir segurança e durabilidade, além de oferecer uma boa disponibilidade
comercial. O bambu, de larga e milenar utilização em países como a China e a Índia, de baixo
peso específico e alta resistência à flexão e à torção, relativamente à sua massa, de forma
naturalmente circular e que exige apenas ferramentas muito simples para manuseio e
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aproveitamento, em outras regiões não tem o mesmo tratamento. Não há plantações capazes
de suprir uma demanda comercial de espécies adequadas ao uso construtivo, mão-de-obra
treinada e estudos teóricos suficientes que garantam seu uso estrutural, embora alguns
estudiosos tenham avançado nesse sentido, como López (1981), Moreira e Ghavami (1996) e
Moreira, (1996), e não há interesse comercial a não ser para mobiliário em pequena escala.
As propriedades excelentes da forma tubular têm sido reconhecidas há muito tempo. Os perfis
metálicos de seção tubular circular são conhecidos desde o século XIX enquanto os de seção
tubular retangular apareceram somente a partir da década de 1950. Um exemplo de projeto de
ponte é a “Firth of Forth” na Escócia (1890), mostrada na FIG. 1.1 Com um vão livre de
521m, essa ponte foi construída com elementos tubulares feitos de chapas conformadas cujas
bordas foram rebitadas juntas, porque, à época, não havia outro método de fabricação para tais
dimensões. Ainda no século XIX foram desenvolvidos os primeiros métodos de produção
para seções tubulares circulares, soldadas e sem costura.
FIGURA 1.1 – Ponte sobre o “Firth of Forth” e detalhe do perfil tubular usado. – Escócia 1890 [www.uk-photos-web.co.uk]
Em 1886, os irmãos Mannesmann desenvolveram o processo penetrante de rolo giratório
(Schrägwalzverfahren ), mostrado em FIG. 1.2. Esse processo, em combinação com o
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processo que Pilger ( Pilgerschrittverfahren ) desenvolveu alguns anos depois, tornou possível
a fabricação de seções tubulares sem costura de paredes mais delgadas.
FIGURA 1.2 – Processo patenteado pelos irmãos Mannesman – 1886 – e sua aplicação, hoje. [http//patent pending.blogs.com; www.planet.wissen.de; www.komotau.de]
Na primeira metade do século anterior, o inglês Whitehouse desenvolveu o processo de
fabricação
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