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História Da Cachaça De Abaíra

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Por:   •  11/8/2012  •  7.874 Palavras (32 Páginas)  •  1.576 Visualizações

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XI Festival da Cachaça promete movimentar Abaíra e região

Situado na bela Chapada Diamantina, o município de Abaíra espera receber 30 mil pessoas no XI Festival de Cachaça, de 13 a 16 de setembro de 2007, no Centro Comunitário da cidade. O evento, realizado a cada dois anos, reunirá este ano grandes nomes da música brasileira, como Amado Batista, Limão com Mel, Ademário Coelho, Cavalo Doido, Rasta Chinela, entre outros. Localizada a 566 km de Salvador, Abaíra é conhecida pela beleza da região e pela produção de uma das melhores cachaças do Brasil.

No entanto, engana-se quem pensa que no festival tem só cachaça, o evento reúne tudo que a região é capaz de produzir através dos derivados da cana de açúcar. A novidade do festival este ano é a Vila Rural, onde as próprias comunidades da zona rural apresentarão a cultura da região em inúmeros stands estilizados. Nesses locais, o público vai conhecer a riqueza e os detalhes do artesanato, as manifestações culturais, como o reisado, o bumba-meu-boi, a culinária, onde o público presente poderá não só se deliciar, mas também ver como se faz um delicioso beiju ou a farinha, ou ainda experimentar o inusitado café com caldo de cana.

Você já ouviu falar em sorvete de cachaça? Não? Pois no XI Festival de Cachaça de Abaíra o público participante vai conhecer e saborear de perto essa novíssima iguaria, que vem acompanhada de uma deliciosa cobertura crocante de rapadura. Mas não é só Abaíra que se apresentará, os municípios de Mucugê, Jussiape e Piatã também estarão presentes no evento, que durante oito dias movimenta a cidade, apesar dos quatro últimos dias serem de maior destaque.

O FUTURO DA CACHAÇA – A novidade do evento será a solenidade de formatura da 1ª turma da Agroindústria do Futuro, um projeto mantido e apoiado pela prefeitura municipal, Sebrae e Copama (Cooperativa dos Produtores de Aguardente da Microrregião de Abaíra). O curso qualifica os filhos dos produtores de cachaça, que recebem aulas teóricas e práticas de gestão de negócio, meio ambiente, produção agrícola, industrialização, processamento e comercialização. A iniciativa acaba por estimular a participação desses jovens em assumir a herança e tradição da produção de cachaça da região, evitando por tabela o êxodo para os grandes centros urbanos.

“É uma das festas mais importantes da microrregião que engloba Abaíra, Jussiapê, Piatã e Mucugê. Além de fomentar a economia regional, também traz outros benefícios agregados, sobretudo, porque durante o festival, o público não conhece apenas a cachaça Abaíra, ele constata todo o processo desse produto, desde a plantação da matéria-prima até a embalagem do mesmo, e isso é enriquecedor pra quem mostra e pra quem vê”, destacou o prefeito municipal Edval Luz Silva.

O consumidor está cada vez mais exigente em relação à origem dos produtos que consome, e a certificação tem se tornado uma imposição do mercado. É pensando nisso que produtores de cachaça da Bahia estão buscando o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). A perspectiva é boa: seis marcas do Estado devem obter ainda este ano, o estimado selo, e Abaíra está entre a primeira, seguida por Morro de São Paulo, Engenho Bahia, Poço de Pedra, Matinha e Ribeirão.

MELHOR DO BRASIL - No mercado há 20 anos, com embalagem e rótulos novos, a cachaça Abaíra constitui-se na principal atividade econômica da região, representando 70% do mercado interno da cidade, com oferta de 2,5 mil empregos diretos e 12,5 mil indiretos. A cachaça de Abaíra foi eleita por uma pesquisa publicada na Revista Playboy de abril deste ano, como sendo mais uma vez, uma das 20 melhores cachaças do Brasil. E quem visitar o município poderá conhecer os casarões e sítios do século XVIII ou mesmo escalar o Pico do Barbado (considerado o maior do Nordeste, com 2,3 quilômetros de altura), as cachoeiras da Samambaia e Antônio João, o Casarão da Água Suja, o rio Subterrâneo, as pinturas rupestres e outros pontos turístico que têm atraído milhares de turistas.

Na Bahia, a produção de Cachaça de Alambique é uma tradição de nada menos que 450 anos. A bebida que enfeitiçava o Brasil Colônia, atualmente é produzida dentro dos padrões de qualidade exigidos pelos melhores mercados consumidores: a matéria-prima é selecionada, a fermentação é completamente natural, a destilação é realizada em alambiques de cobre com separação de frações e o envelhecimento é feito em barris de madeira apropriados.

EBDA participa de Festival da Cachaça em Abaíra

Com um dia-de-campo sobre Produção, Processamento e Aproveitamento da Cana-de-açúcar para os agricultores da região de Abaíra, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura, participa do XI Festival da Cachaça, que acontece até domingo (16), no município.

O dia-de-campo, realizado ontem (13), contou com palestras sobre o sistema de produção e processamento da cana, preparo do solo, plantio, variedades, tratos culturais, colheita, moagem, fermentação, destilação e fabricação de rapadura, que foram ministradas pelos técnicos Gilson Caroso, pesquisador da Gerência Regional da EBDA de Vitória da Conquista, e Nélson Luz Pereira, do escritório da empresa em Eunápolís.

“Estamos empenhados em possibilitar aos agricultores familiares, durante este evento, o conhecimento de toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, do plantio ao beneficiamento, esperando que eles apliquem os conhecimentos e tenham sucesso em suas propriedades”, disse o presidente da EBDA, Emerson Leal.

Devido à importância da cana-de-açúcar para o desenvolvimento da região, o evento é considerado de grande interesse, pelos produtores, principalmente por abordar o cultivo da cana e seu aproveitamento na fabricação de cachaça. A produção desse destilado é uma atividade secular, que surgiu após o declínio da exploração mineral (ouro e diamante), como alternativa de renda para o homem do campo.

Desde a década de 90, a EBDA vem assistindo os agricultores familiares da microrregião de Abaíra, que abrange os municípios de Piatã, Mucugê, Abaíra e Jussiape, apoiando suas organizações e incentivando o fortalecimento do associativismo e cooperativismo. Novas técnicas e tecnologias, materiais e equipamentos para as agroindústrias comunitárias foram introduzidas na região, visando à promoção de mudanças que tragam resultados satisfatórios para as famílias rurais.

Os técnicos da empresa também observaram, nas propriedades da região, a utilização de sistemas tradicionais de cultivo da cana-de-açúcar,

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