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Homem E Sociedade

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Por:   •  12/9/2014  •  2.084 Palavras (9 Páginas)  •  505 Visualizações

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A relação entre os seres humanos e o entorno imediato é responsável por boa parte de seus padrões comportamentais e simbólicos, sem determiná-los, absolutamente. Isso significa que:

a.

Os grupos de seres humanos têm suas formas de vida totalmente induzidas, impostas pelo ambiente.

b.

Ao competirem e cooperarem, os humanos exercitam seus atributos e habilidades essencialmente humanas, sem a consideração dos recursos ambientais.

c.

A evolução dá-se, principalmente, em resposta a problemas impostos pelas condições ambientais desfavoráveis à satisfação das necessidades dos seres humanos.

d.

As adaptações dos seres humanos ao entorno são em si mesmas o processo evolutivo, pois em nada contam os eventuais novos padrões de comportamentos assim gerados.

e.

A simbolização comentada é, estritamente, a criação das palavras.

0,5 pontos

Pergunta 2

Das relações entre homem e sociedade decorre que:

a.

Há um sentido de ser humano que tende a ser único no mundo, o conceito padronizado pela ciência, enquanto outro é próprio a cada formação social, sociedade ou país.

b.

O ser humano satisfaz individualmente suas condições gerais de existência da mesma forma como cria os sentidos de que necessita.

c.

É o indivíduo que dá sentido à sociedade, personalizando a cultura. Por isso, é a psicologia que estuda a cultura.

d.

Identidade não é um conceito coletivo, mas, apenas, individual.

e.

Conforme vimos, ciência e religião não oferecem visões satisfatórias do ser humano, nada têm em comum e podemos afirmar que isso se deve à impossibilidade de complementaridade e diálogo entre ambas.

0,5 pontos

Pergunta 3

Considerando o trecho da cena imaginária sobre os primórdios da evolução que leva o hominídeo ao humano, assinale a alternativa que apresente essa possibilidade de evolução, uma centelha de humanidadeainda embrionária (algum traço estrito de humanidade):

“...Aproximando-nos, fecha-se um close no primeiro rosto. Um homem parece vasculhar o mundo em busca de outras formas como eles. Busca sem sucesso. A personagem invisível que os acompanha é a solidão assustada de toda espécie que se sente caçada.

Essa é a marca essencial de todos aqueles corpos pendidos e aqueles rostos torturados: o semblante de uma espécie caçada.

A caça tem um olhar que lhe é típico: a impossibilidade do repouso, a consciência contínua da ameaça, o sentimento de que predadores podem surgir por detrás das pedras que os circundam, a sensação de morte em toda parte. Sua morte.

Segundo o que nos dizem os especialistas no sangrento passado dos animais, quando uma espécie se encontra sob forte pressão adaptativa, os poucos sobreviventes que restam estão no foco de uma grande violência por parte da seleção natural. Corpos eleitos para o sofrimento.

É como se os olhos injetados de sangue do "criador cruel" estivessem pousados sobre esses infelizes. Uma velhagrita como que a ver fantasmas. Ela põe as mãos nos ouvidos para não ouvir as vozes dos membros do bando que já estão mortos. Em sua memória essas vozes se misturam aos sons à sua volta. A experiência da memória se confunde com o mundo ao seu redor e nossa anciã inicia a longa caminhada em direção à realidade apartada do delírio. Uma criança estende a mão, sem olhar para onde. Uma menina maior pega sua mão sem olhar para a criança. Caminham juntas como duas sonâmbulas. A criança pega um verme que se arrasta pela areia e come. Um velho geme e cai, enquanto a menina e a criança pisam sobre sua cabeça sem perceber. À medida que o grupo avança, ele os perde de vista. Ele desiste. (…). Quando, finalmente a noite começa a cair, todos se jogam ao chão cansados. Durante a noite, o espaço se enche de sons. Gritos de longe indicam a presença de animais em movimento. A criança abraça forte a menina e pega no sono. Sonhando, ela vê imagens de uma mulher sorrindo que corre em sua direção. A mulher grávida se mexe. Busca uma posição mais confortável. De repente, se contorce de novo em dores que dobram seu corpo. Não há nada a fazer, a não ser esperar que passem as dores. O homem, a mulher, a velha e a menina, em silêncio, menos a criança que dorme e sonha, se entreolham. Estão ali, sob o olhar atento do "deus infeliz" que os contempla.

A vigília marca a duração da longa noite. Permanecem ali, olhando um para o outro, todos olhando para o alto. Percebem pequenos pontos que brilham na escuridão do exílio. Essa cena pede silêncio e respeito. Contemplemos por um instante nossos patriarcas.PONDÉ, Luiz Felipe. O exílio. Folha de São Paulo. 20/10/2008.

a.

A personagem invisível que os acompanha é a solidão assustada de toda espécie que se sente caçada.

b.

A caça tem um olhar que lhe é típico: a impossibilidade do repouso (...).

c.

Segundo o que nos dizem os especialistas no sangrento passado dos animais, quando uma espécie se encontra sob forte pressão adaptativa, os poucos sobreviventes que restam estão no foco de uma grande violência por parte da seleção natural.

d.

Busca uma posição mais confortável. De repente, se contorce de novo em dores que dobram seu corpo.

e.

...

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