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Hospital Sara Rio

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Por:   •  23/3/2014  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  488 Visualizações

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INTRODUÇÃO

“Técnica e arte a serviço da cura jardins, rampas de traçado ondulado, paisagem. Recursos arquitetônicos que amenizam a dor e estimulam os pacientes a se restabelecerem” por Ledy Valporto Leal(2009). Partindo do comentário de citado anteriormente o presente trabalho pretende apresentar ao long ode seu desenvolvimento alguns pontos importantes de construções civis, mais precisamente mega construções, hospitais e Indústrias.

Pretende apresentar como são realizadas as obras, desde o planejamento até a fiscalização final da obra. Pretende ainda, esboçar os materiais mais utilizados, os mais recomendados, o menor custo, o mais vantajoso, etc.

Além disso, o presente trabalho busca apresentar uma obra importantíssima, que se trata do Hospital Sarah Kubitschek no Rio de Janeiro, desenvolvida pelo arquiteto João Figueiras Lima.

DESENVOLVIMENTO

A portaria No 930 de 27 de Agosto de 1992 do Ministério da Saúde orienta que a melhor área para instalação de um hospital é a Área Residencial e decide classificar as Áreas Físicas internas dos hospitais em 3 categorias: áreas críticas, áreas semicríticas e áreas não críticas.

A portaria ainda estabelece regras para vários itens, os principais deles:

• Ar Condicionado

• Forros

• Trilhos e Suportes de Soro

• Luminária

• Focos Cirúrgicos

• Janelas

• Sistema de Escurecimento de Portas

• Lâmpadas Germicidas

• Corredor Duplo em Bloco Cirúrgico

• Acabamentos de Paredes e Pisos

Os edifícios hospitalares constituem um dos tipos mais complexos de edifícios, reunindo em geral nove setores funcionais:

• Administração;

• Ambulatório;

• Diagnóstico;

• Tratamento;

• Pronto atendimento;

• Internação;

• Serviços de apoio;

• Serviços gerais;

• Circulações intersetoriais.

Cada setor tem uma configuração arquitetônica totalmente diferente, com também, uma estrutura de custos totalmente distinta. Assim, os princípios de economia no projeto arquitetônico de cada um dos setores serão diferentes.

O setor de Administração terá fluxos de pessoas muito intensos, por isso deverá ser o mais compacto possível, desde que sua função seja cumprida, pois desta forma as circulações serão mais curtas. Este setor deverá ser preferencialmente térreo, ou pelo menos perto do térreo.

No outro extremo localiza-se o setor de internação. Nele a circulação de pessoas é das menores do edifício hospitalar. Por isso, em caso de necessidade, se o partido arquitetônico for vertical, deverão ser reservados à este bloco os últimos pavimentos.

O bloco de tratamento é um setor onde a iluminação e a ventilação natural normalmente serão prejudiciais, já que são fontes de contaminação ou, pelo menos, de complicação das extremas condições de assepsia que neste setor se fazem necessárias.

Edificação e Localização

Projetado pelo arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) o Hospital Sarah Kubitscheck, localizado no Rio de Janeiro, impressiona não apenas por suas dimensões, com 52 mil m² de área construída, mas também pela riqueza e diversidade do tratamento plástico do conjunto. Comparecem as grandes coberturas onduladas, distintas das soluções convencionalmente adotadas em edificações do gênero e o originalíssimo volume do auditório - uma calota esférica que ora lembra uma oca indígena, ora evoca uma lona de circo, abrindo para o céu qual uma flor.

O destaque plástico do projeto ocorre no volume esférico do auditório em frente ao complexo, que conta com uma base circular de 36 metros de diâmetro e uma cúpula metálica com 13 metros de diâmetro, podendo se abrir para fornecer iluminação e ventilação natural ao ambiente. Com capacidade para 400 lugares este auditório está afastado da edificação principal, conectando-se por uma cobertura ondulada que permite a passagem de ônibus e descarga de pedestres para uso de instituições externas. Já o acesso pelo hospital ocorre pelo subsolo.

O Hospital está localizado em um terreno de 80 mil m² próximo à Lagoa de Jacarepaguá, o edifício mantém premissas de há muito adotadas nos demais hospitais da rede, como, por exemplo, a solução horizontal com áreas de tratamento e de internação integradas a espaços verdes; a flexibilidade dos espaços internos, potencializada em função das dimensões do complexo; com exceção do centro cirúrgico e das salas de equipamentos, cuja necessidade imperiosa de assepsia, entre outras razões técnicas, teve de receber luz artificial, há o sistema de iluminação natural em todas as áreas.

Idealização do Projeto

A discussão sobre a tipologia se firmou como um dos temas fundamentais do pós-modernismo, sendo necessária sua conceituação para a classificação do Hospital Sarah do Rio de Janeiro. De maneira geral, um “tipo arquitetônico” pode ser definido em função da existência de uma série de edifícios que têm entre si uma evidente analogia formal e funcional . Pode ainda ser considerado elemento essencial da arquitetura consistindo em uma “lei geratriz interna e abstrata com poder de estruturar o trabalho do arquiteto”. Para Durand, a essência estava nas figuras geométricas básicas que sintetizavam o edifício e que serviam como elementos fundamentais para a atuação criativa do arquiteto.

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