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IDENTIDADE PESSOAL RELACIONADO AOS CONCEITOS SUBMETIDOS A UMA SOCIEDADE

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Por:   •  11/12/2014  •  2.890 Palavras (12 Páginas)  •  521 Visualizações

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IDENTIDADE PESSOAL RELACIONADO AOS CONCEITOS SUBMETIDOS A UMA SOCIEDADE

Walteir Santos Nascimento

RESUMO

Objetivo desse estudo é analisar as falas das personagens do filme orgulho preconceito. A finalidade, e identificar traços indenitários que constituem o perfil de pretendente ideal para convivência conjugal. A metodologia se ancora em princípios da metodologia iterpretativista. A análise sugere que as diferenças e a identidade pessoal se completam de forma uma não se estrutura sem a outra, porem levanta inúmeros questionamentos interessantes sobre um todo.

Palavras-chave:

Analise, Perfil, Diferenças e Questionamentos.

1. INTRODUÇÃO

Orgulho e Preconceito é um romance da escritora britânica Jane Austen. Considerada a primeira romancista moderna da literatura inglesa, Jane Austen começou seu segundo romance, 'Orgulho e Preconceito', antes dos 21 anos de idade. Assim como em outras obras de Austen, o livro é escrito de forma satírica. Publicado pela primeira vez em 1813, na verdade havia sido terminado em 1797, em Steventon, Hampshire, onde Jane morava com os pais.

Originalmente denominado First Impressions, nunca foi publicado sob aquele título; o pai de Austen mostrou o manuscrito para o editor Thomas Cadell, de Londres, mas foi rejeitado, ficando nas mãos de Austen, ao fazer a revisão dos escritos, Jane intitulou a obra e a publicou como Pride and Prejudice. Austen pode ter tido em mente o capítulo final do romance de Fanny Burney, Cecilia, chamado "Pride and Prejudice". A autora pode ter tido em mente o capítulo final do romance de Fanny Burney, Cecilia, chamado "Pride and Prejudice".

Austen vendeu os direitos autorais do livro para Thomas Egerton, de Whitehall, por £110 (Austen tinha pedido £150). Egerton publicou a 1ª edição de Pride and Prejudice em 3 volumes, em janeiro de 1813, com uma 2ª edição em novembro daquele ano, e uma 3ª edição em 1817 .

Pride and Prejudice foi publicado pela 1ª vez nos Estados Unidos da América em agosto de 1832, sob o título Elizabeth Bennet or, Pride and Prejudice. O romance também foi incluído na publicação da série de romances de Richard Bentley em 1833. Uma edição escolar de R. W. Chapman, do Pride and Prejudice, foi publicada em 1923.

Orgulho e preconceito foi traduzido e lançado pela 1ª vez em língua portuguesa em 1941, por Lúcio Cardoso, para a Livraria José Olympio Editora, e saiu ao mesmo tempo com o filme Orgulho e Preconceito, do mesmo ano, estrelado por Greer Garson e Laurence Olivier.

'Orgulho e Preconceito', pode ser considerado como especial porque transcende o preconceito causado pelas falsas primeiras impressões e adentra no psicológico, mostrando como o auto-conhecimento pode interferir nos julgamentos errôneos feitos a outras pessoas. A escritora inglesa apresenta seu poder de expressar a discriminação de maneira sutil e perspicaz em 'Orgulho e Preconceito'.

O principal assunto do livro é contemplado logo na frase inicial, quando a autora menciona que um homem solteiro e possuidor de grande fortuna deve ser o desejo de uma esposa. Com esta citação, Jane Austen faz três menções importantes: a autora declara que o foco da trama será os relacionamentos e os casamentos, e prepara o leitor para uma perseguição de um marido em busca da esposa irreal e de uma mulher perseguindo pretendentes. Considerado a obra prima de Austen, 'Orgulho e Preconceito' ganhou diversas versões para o cinema e televisão, a mais atual, em 2005, com interpretações de Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais.

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2. Identidade pessoal e os Conceitos da Sociedade

As questões do multiculturalismo e da diferença tornaram-se, nos últimos anos, centrais na teoria educacional crítica e até mesmo nas pedagogias oficiais. como legítimas questões de conhecimento. A identidade assim concebida parece ser uma positividade ("aquilo que sou"), uma característica independente, um "fato" autônomo.

Nessa perspectiva, a identidade só tem como referência a si própria: ela é autocontida e auto-suficiente. Da mesma forma que a identidade, a diferença é, nesta perspectiva, concebida como autoreferenciada, como algo que remete a si própria. A diferença, tal como a identidade, simplesmente existe. A forma afirmativa como expressamos a identidade tende a esconder essa relação.

De certa forma, é exatamente isto que ocorre com nossa identidade de "humanos". É apenas em circunstâncias muito raras e especiais que precisamos afirmar que "somos humanos". A gramática nos permite a simplificação de simplesmente dizer "sou brasileiro". Como ocorre em outros casos, a gramática ajuda, mas também esconde.

Da mesma forma, as afirmações sobre diferença só fazem sentido se compreendidas em sua relação com as afirmações sobre a identidade. As afim1ações sobre diferença também dependem de uma cadeia, em geral oculta, de declarações negativas sobre (outras) identidades. Assim como a identidade depende da diferença, a diferença depende da identidade.

Identidade e diferença são, pois, inseparáveis. Em geral, consideramos a diferença como um produto derivado da identidade. Nesta perspectiva, a identidade é a referência, é o ponto original relativamente ao qual se define a diferença. Na origem estaria a diferença - compreendida, agora, como ato ou processo de diferenciação. É precisamente essa noção que está no centro da conceituação lingüística de diferença.

Além de serem interdependentes, identidade e diferença partilham uma importante característica: elas são o resultado de atos de criação lingüística. Dizer que são o resultado de atos de criação significa dizer que não são "elementos" da natureza, que não são essências, que não são coisas que estejam simplesmente aí, à espera de serem reveladas ou descobertas, respeitadas ou toleradas.

A identidade e a diferença têm que ser ativamente produzidas. Como ato lingüístico, a identidade e a diferença estão sujeitas a certas propriedades que caracterizam a linguagem em geral. Reencontramos, aqui, em contraste com a idéia de diferença como produto, a noção de diferença como a operação ou o processo básico de funcionamento da língua e, por extensão, de instituições culturais e sociais como a identidade.

A identidade e a diferença não podem

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