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ILUSÃO DE CONTROLE

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Por:   •  2/10/2013  •  1.368 Palavras (6 Páginas)  •  318 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda um fenômeno essencial para a sobrevivência e desenvolvimento das organizações e de seus colaboradores, o qual quando mal compreendido pode causar prejuízos tanto para seus funcionários, como para suas organizações. As mudanças e o estresse organizacional têm chamado a atenção de um número cada vez maior de corporações preocupadas com o crescimento dos problemas de saúde e produção relacionados a estes fenômenos. A gestão das mudanças e do estresse organizacional tem se tornado um assunto estratégico para as organizações.

O desgaste físico e emocional ao qual as pessoas são submetidas nas relações com o ambiente de trabalho, podendo ser um fator muito significativo na determinação de transtornos de saúde relacionados ao estresse. A sensação de instabilidade no emprego, a insuficiência profissional, a pressão para comprovação de eficiência, a impressão continuada de estar cometendo erros profissionais, a falta de visão sobre a relevância social do seu trabalho, a percepção de falta de reconhecimento de seus esforços, entre outros, são fatores que podem causar o estresse.

DESENVOLVIMENTO

A ilusão do controle nos ajuda a manter certa consistência em um mundo em constante mudança e evolução, o problema é quando confundimos a ilusão com a realidade. A realidade é que os fatores que determinam o futuro de uma empresa ou até mesmo um país estão, muitas vezes, totalmente fora de nosso controle ou consciência, é a tendência que as pessoas têm para acreditar que podem controlar, ou pelo menos influenciar, eventos e resultados sobre os quais, demonstravelmente, não têm qualquer influência. Exemplo, Pouca gente preocupa-se, no entanto, com os efeitos dos baixos salários nas companhias, Uma pesquisa feita pelo professor Wayne F. Cascio, da Universidade do Colorado, no artigo (The high cost of low wages, na Harvard Business Review de dezembro de 2006). Mostra que as duas maiores cadeias varejistas dos Estados Unidos: CostCo e Wal-Mart/Sam's Club. Ambas disputam acirradamente no mercado altamente competitivo de supermercado atacadista. Com 338 lojas e 67.600 funcionários a CostCo. E a Sam's Club com 551 lojas e 110.200 colaboradores. Logo de cara já dá para perceber uma enorme diferença na relação entre participação de mercado e número de lojas e funcionários de cada empresa. Podemos ter uma boa idéia sobre a origem de tais diferenças: a CostCo paga cerca de US$ 17,00 a hora, Já a concorrente remunera à base de US$ 10,11 pelo mesmo trabalho.

Custo Real: a freqüência com a qual os funcionários saem e entram na companhia representa um elevado custo para uma empresa - cada contratação custa US$ 12.617 ao Sam's e US$ 21.216 à CostCo. A vantagem vem no número bem menor de contratações.

Efeito Moral: a satisfação por ter um pacote de salário e benefícios mais atraentes, além de gerar mais vendas - alavancadas por funcionários motivados - aumenta o nível de comprometimento, colaboração e fidelidade entre os colaboradores e a empresa. Fora um lucro maior por funcionário, tem ainda, um baixíssimo índice de furtos.

Talvez a maior lição desse exemplo resida no fato de sempre nos concentrarmos apenas nos custos que estão visíveis para nós. Pagar pouco para um funcionário pode significar deixar de receber muito por ele. O mesmo vale para quando estamos comprando: nem sempre comprar mais barato é o melhor negócio, pois às vezes é mais interessante comprar da forma mais barata.

As pessoas com ilusão do controle em geral não são bons ouvintes, não aceitam bem Feedbacks nem estão dispostas a colocar-se á prova. Essas, aliás, é uma atitude contraditória, já que a ilusão do controle as expõe mais critica. Ela tende a levar as pessoas a pensar em termos de certezas, problemas resolvidos e assuntos encerrados impedem de trabalhar de modo real mais ainda, a ilusão do controle alimenta outra: a de que o pensamento invariavelmente deve anteceder a ação e por isso tudo deve ser sempre precedido de planos.

Ao se libertar da ilusão do controle, ganhamos controle sobre a ilusão e passamos realmente a viver.

APRECIAÇÕES

As últimas décadas têm sido pródigas no que diz respeito às mudanças de base. Em razão da globalização, os Estados nacionais se reestruturaram, fazendo a transição do modo de gestão, passando de uma administração burocrática para uma gestão empresarial. Essa mudança foi justificada como forma de agilizar os serviços prestados pelo Estado, que estava, segundo a ótica dos reformadores, pesado, burocratizado, o que o tornava pouco ágil e eficiente. As políticas da educação que se realizaram a partir de então estabeleceram reformas e criou novas regulações, a fim de permitir que os sistemas educacionais, se submetessem às novas orientações segundo essa outra lógica.

A análise de algumas regulações definidas pelas políticas educacionais é o objeto deste trabalho, que buscou identificar as relações existentes entre a reforma do Estado, as tendências da educação traduzidas pelas políticas e o estabelecimento de novas regulações no tocante à formação e ao trabalho docente.

A mudança organizacional caracteriza-se

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