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INDRODUÇÃO A ECONOMIA

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Por:   •  17/11/2013  •  1.991 Palavras (8 Páginas)  •  233 Visualizações

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• 1. INTRODUÇÃO A ECONOMIA – CONCEITOS FUNDAMENTAIS Economia é a ciência que estuda a produção, a circulação, a distribuição e o consumo dos bens e serviços. Economia é fundamentalmente o estudo da escassez dos problemas delas decorrentes. Para SAMUELSON economia é o estudo das leis econômicas, indicadoras do caminho que deve ser seguido afim de que seja mantida em nível elevado a produtividade, melhorando o padrão de vida das populações com o correto emprego dos recursos. Ciência econômica – visa a explicação dos fenômenos econômicos, para isso observa, analisa, levanta hipóteses e faz sua verificação em confronto com os fatos. Tais operações se desenvolvem em ambiente de objetividade, de neutralidade e de amoralidade científica. Doutrina econômica – propõe diretrizes à política econômica para realizar a organização econômica que considera a melhor. A priori que o ator fixa o fim que espera atingir. A doutrina é uma síntese de idéias pertencentes aos domínios mais diversos. São considerados fontes da doutrina: a Sociologia, a História, a Política, a Religião, a Geografia, a Economia. Em uma doutrina existe: • Idéias morais • Posições filosóficas e políticas • Atitudes psicológicas • Interesses individuais, de classes e de nações. Logo as doutrinas estão carregadas de idéias e sentimentos. De conhecimento indispensável à formação, a cultura e as pesquisas científicas do economista e do historiador. Ambos buscam conhecimento necessário à exata interpretação do passado e do presente. As doutrinas econômicas são parte integrante do pensamento, das idéias e da intelectualidade de uma época, é elemento eficaz sempre ativo, algumas vezes decisivo da organização e da evolução das sociedades, situa-se na linha divisória dos problemas do espírito e dos fatos. A economia se divide em dois grandes grupos: A Macroeconomia – se preocupa com os grandes setores, em seus aspectos globais, através de seus agregados. 1

• 2. E a Microeconomia – estuda os problemas econômicos do indivíduo, da família e da empresa. Surgiu em 1758 século XVIII – Inglaterra • Tableau Economic • A riqueza das Nações de Adam Smith Terra é a única fonte de riqueza. – depois, torna-se a força de trabalho de uma nação. Três métodos explicam as ciências econômicas a. Indutivo – no qual partimos da análise, observação e pesquisa dos fatos individuais, para obtermos ensinamentos, conclusões, verdades ou leis de caráter universal. Parte do particular para o geral. Lei do crescimento populacional. b. Dedutivo – é o processo do conhecimento em que as leis ou verdades universais são extraídas do conhecimento, conclusões, verdades ou leis de caráter particular contidas naquele princípio. Consiste em estabelecer uma série de hipóteses gerais e consistentes a respeito do objeto de estudo. Parte do geral para o particular. c. Psicológico – explica determinadas formas de comportamento da população. Boatos – falta de produtos, realimenta a própria inflação. Métodos auxiliares – sondagens, inquéritos, processo de amostragem e processo histórico. Principal objeto da atividade econômica – sobrevivência – atendimento de nossas necessidades. a. Ilimitadas em número ( multiplicidade) b. Limitadas em capacidade (saciabilidade) c. Admitem substituição (substitutivos) Bens econômicos – são todas as coisas úteis que atendem a nossa necessidade. a. Atende a uma necessidade ( vícios ) b. Limitação ou escassez (água) c. Disponibilidade do Bem. Enquanto os bens econômicos são limitados e escassos as nossas necessidades são infinitas. Classificação dos bens econômicos: 2

• 3. a. Quanto à raridade – bens livres (abundância) e gratuitos; bens econômicos (escassos) b. Quanto à natureza – bens materiais e imateriais (serviços) c. Quanto ao destino – bens de consumo e bens de produção. AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DO PENSAMENTO ECONÔMICO. O período que se estende desde a Antiguidade até o século XVIII é caracterizado pela ausência do pensamento econômico independente e coerente. Na Grécia – os fatos econômicos baseavam-se em uma economia doméstica e uma economia a base de trocas. As idéias econômicas tinham predomínio filosófico o que explica a ausência do pensamento econômico independente. A filosofia grega dada a sua expressão igualitária e desinteressada, tornou impossível a elaboração geral e sistemática do pensamento econômico. Propostas: a. idéia de preponderância do geral para o particular/; b. idéia de igualdade; c. idéia do desprezo da riqueza. Corrente individualista – representada pelos sofistas (Hípias e Hiparco) nos séculos V e IV a.C. Corrente socialista – representada por Platão (429 a 347 a.C.) nas obras “República” e “Leis”. Corrente intervencionista: defendida por Aristóteles (384 a 322 a. C.) no livro “Política” Em Roma – o pensamento econômico romano esta subordinado à política. Ausência de pensamento econômico geral e independente como na Grécia. Enorme império cuja unidade econômica tem por sólidos alicerces as vias de comunicação (estradas em excelentes condições na Itália e nas províncias). Fatores mais favoráveis à expansão das trocas: a navegação do Mediterrâneo, companhias mercantis. A riqueza era o meio de assegurar o domínio do império, as grandes realizações tiveram sempre visão política e não econômica. O romano passa a ser consumidor, mas não quer ser produtor; a arte, o artesanato, o comercio, a produção, passaram a ser atividades indignas do cidadão livre. Instituem a sistemática do direito das obrigações e assim os fundamentos essenciais do individualismo. Idade Média – sec. V ao XI – queda da economia antiga, o feudalismo cria um fracionamento político, fragmentando a economia.. Produção rural e trocas são locais e familiares. Toda economia transcorre a sombra do castelo feudal. Estradas perigosas; a moeda tem circulação restrita e pouco valor. 3

• 4. Na baixa Idade média - sec. XII ao XV – ressurge a vida econômica de trocas. O agente dessa nova vida econômica será a cidade, um lugar de proteção contra a insegurança que passa logo a constituir um centro de comércio. Nascimento da burguesia e os trabalhadores se libertam dos feudos. As corporações se organizam, o mercado se expande e a cidade necessita dos produtos agrícolas das redondezas; expansão do mercado de trocas. O comercio passa a acontecer entre as regiões com o aparecimento das feiras, que por sua vez exigem melhores vias de comunicação, moedas, créditos e produtos. Com as cruzadas o desenvolvimento passou a ser ainda maior, colocando a Europa em contato com as civilizações orientais. Impulso do comércio no Mediterrâneo, Genova e Veneza grandes centros comerciais da época. Influencia da Igreja

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