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INTENÇÃO DE RUPTURA E CONGRESSO DA VIRADA.

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Por:   •  14/11/2014  •  1.378 Palavras (6 Páginas)  •  818 Visualizações

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UNIVERSIDADE POTIGUAR DE NATAL – UNP

LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

ESCOLA DA SAÚDE

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

CINTHIA CIBELLE MEDEIROS MOURA

JANAYNA CÁSSIA SILVA DO NASCIMENTO;

JÚLIA FERNANDA DA COSTA VIANA SILVA;

LUANNA LARISSA CARDOSO DE LIMA;

RANDSON FAUSTINO QUEIROZ;

RAQUEL CHIANCA SILVA.

RESUMO

INTENÇÃO DE RUPTURA E CONGRESSO DA VIRADA.

NATAL/RN

2014

CINTHIA CIBELLE MEDEIROS MOURA

JANAYNA CÁSSIA SILVA DO NASCIMENTO;

JÚLIA FERNANDA DA COSTA VIANA SILVA;

LUANNA LARISSA CARDOSO DE LIMA;

RANDSON FAUSTINO QUEIROZ;

RAQUEL CHIANCA SILVA.

RESUMO

INTENÇÃO DE RUPTURA E CONGRESSO DA VIRADA.

Trabalho solicitado pela professora MS. Rita da disciplina Fundamentos Histórico Teórico Metodológico do Serviço Social II, da turma de Serviço Social 3VA.

NATAL/RN

2014

O Brasil no período da Ditadura Militar foi uma década extremamente importante e significativa no envolver do Serviço Social no Brasil. Um dos fenômenos mais peculiares deste período relaciona-se a renovação da profissão.

Netto afirmou que a partir do material pesquisado, a reflexão profissional se desenvolveu um diferenciamento em três direções principais: a Perspectiva Modernizadora, não tendo vínculo com a Igreja Católica; Reatualização do Conservadorismo, era vinculado com a Igreja Católica e a Intenção de Ruptura, abordaremos mais a frente sobre essa perspectiva.

A conjuntura deu a intenção ruptura um marco importantíssimo na profissão, pois com a crise que se encontrava a perspectiva modernizadora, relacionado a sua pratica tradicional e a sua teoria-metodológica, constituindo assim a Intenção, uma catalisadora e agregadora do segmento profissional, que renunciando aquelas duas dimensões renovadoras – Perspectiva Modernizadora e Reatualização do Conservadorismo - procura aderir uma identidade profissional que restaura a essencialidade da tradição ameaçada. E digamos que essa perspectiva inovadora, entrou no perfil do Serviço Social, com mais proximidade no espírito critico da reconceptualização.

A intenção de ruptura deu-se no quadro da estrutura universitária brasileira, na primeira metade dos anos setenta. A sua formulação inicial, tem por cenário a Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais. Ela permanecerá como inteiramente marginal, desvalorizada até o final daquela década. E com a virada do decênio se ganha valorização para além dos muros da academia, começando a ser questionado com visibilidade nos foros e organismos da categoria profissional um clima de liberdade democrática “popular” para o avanço do seu processo. Essa vinculação com a universidade teve um traço encontrado em manifestações renovadoras latino-americanas, tendo em vista a importância da efetiva inserção dos cursos de Serviço Social no circuito acadêmico, a inscrição da formação (graduação e pós- graduação) do assistente social no campo universitário. Esse projeto de ruptura no espaço universitário tornou-se importante para os estudantes dedicar-se a pesquisa sem as demandas imediatas da prática profissional submetidas às exigências, controles institucionais-organizacionais, especialistas e investigadores de outras áreas tonando-se ali possíveis experiências- piloto - através da extensão com campos de estágios supervisionados por profissionais orientados pelas novas referenciais - destinados a verificar e a apurar os procedimentos interventivos proposto sob a nova ótica. Neste espaço foi possível, vê-se, quebrar o isolamento intelectual do assistente social e viabilizar experiência de prática autogeridas. Suas exigências de novos suportes teórico-metodológicos, a demanda de uma interação de novo tipo com as teorias e disciplinas sociais, a necessidade de sistematizar e elaborar as práticas implementadas e entre outros, implicaria um protagonismo essencial da agência acadêmica, significando objetivamente a uma escolha de assistentes sociais empenhados numa renovação profissional, onde rompesse substantivamente com o tradicionalismo e sua ilação.

Nesta trajetória houve três momentos importantes: a sua Emersão, ocorrendo entre 1972 à 1975, com o grupo da Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais. Mesmo com as repressões da Ditadura Militar, as ideologias da intenção de ruptura se expandiram nessa Universidade de Católica de MG, sob a liderança de Laila Lima dos Santos e Ana Maria Quironga, foi elaborado o Método Belo Horizonte, mais conhecido como o método BH. Esse método define as questões básicas das práticas do Assistente Social e essas definições por sua vez, trazem para a prática dos profissionais, os objetivos de transformações, conscientização, o papel de educador social e político, os questionamentos de uma ação assistencialista. Ou seja, foi um trabalho que sintetiza a crítica ao tradicionalismo, fruto das reflexões que trariam novos direcionamentos a formação e prática profissional. Nesse método o enfoque principal é o “Homem”, capaz de construir sua história, transformar a sociedade, conscientização, capacitação e organização. Mesmo com esse acúmulo e o direcionamento de forças para essa ruptura, as circunstâncias autocráticas colocavam obstáculos ao projeto. Existe entre a vanguarda uma dupla dificuldade: o descompasso da simbologia teórico-metodológica e profissional e a pobreza indicativa das práticas profissionais, a inadequação dos seus indicativos e a objetividade do exercício da profissão. O segundo momento é a sua consolidação acadêmica, originada

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