INTERFERENCIA EM AUDIO E VIDEO

Como as interferências chegam ao Aparelho de TV

Segundo Santoro (2009) cada canal de TV ocupa uma faixa relativamente ampla do espectro eletromagnético. Desta forma, as informações transmitidas por estes canais se apresentam em duas formas: o sinal de vídeo (imagem) que é modulado em amplitude, e o sinal de áudio (som), que é modulado por frequência. Além disso, o sinal de vídeo ocupa uma faixa do espectro muito maior e, que torna mais sensível às interferências.

Quando um sinal que está sofrendo interferência de uma determinada intensidade que esteja em uma faixa de vídeo, ele supera a intensidade do sinal transmitido e, pode ser processado pelos circuitos da TV como uma informação indevida e, aparecer na tela como uma interferência.

Já na faixa de áudio, por ser mais estreita e, ser modulada em amplitude, os sinais tem uma menor probabilidade de surgirem e, de causarem interferência. Desta forma, a imagem é muito mais propensa a sofrer interferência nas TVs do que o áudio (SANTORO, 2009).

Para que se tenha uma interferência numa TV, o sinal deve ter uma frequência e uma intensidade tal que possam se sobrepor ao sinal de vídeo (e eventualmente ao sinal de áudio).

É verdade que os sinais de vídeo e áudio, nos circuitos de um televisor sofrem transformações, principalmente no que tange a frequência, isso significa que eles possuem sensibilidade à interferência de forma variada e diferenciada (ROCHA, 2004; SANTORO, 2009).

O ponto mais sensível a interferências é a entrada de antena, visto que a mesma trabalhar originalmente com a emissão e pode receber sinais muito fracos. Neste ponto do circuito cada canal é sensível a sinais que estejam na sua faixa de frequência. Isso significa que, um sinal interfere na frequência fixa do outro. Isso se ambos estiverem na mesma frequência (SANTORO, 2009).