INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM À PARTURIENTES NO 1° ESTÁGIO DO TRABALHO DE PARTO VAGINAL
Trabalho Universitário: INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM À PARTURIENTES NO 1° ESTÁGIO DO TRABALHO DE PARTO VAGINAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MaryOliveira • 29/7/2013 • 9.737 Palavras (39 Páginas) • 859 Visualizações
RESUMO
O parto é o conjunto de fenômenos fisiológicos e mecânicos, através dos quais ocorre a expulsão do feto e de seus anexos do corpo feminino. O objetivo geral desta pesquisa. Abordar a importância de uma adequada assistência de enfermagem humanizada a parturientes em trabalho de parto. Realizando uma descrição literária de técnicas que propiciam um atendimento humanizado, que a equipe de enfermagem pode prestar nesse momento tão significante para mulher, oferecendo um atendimento focado em suas reais necessidades. Tendo como objetivos específicos descrever a estrutura anatômica e fisiológica do aparelho reprodutor feminino, conceituar e descrever o parto, descrever os estágios e os mecanismos do trabalho de parto, e caracterizar as intervenções de enfermagem durante o primeiro estágio do trabalho de parto vaginal. A metodologia utilizada foi através de levantamento bibliográfico qualitativo baseado, artigos científicos, revistas científicas de enfermagem e bancos de dados on-line científicos. Quanto aos fins, trata-se de uma pesquisa sob a ótica dos autores a respeito da importância sobre o parto, destacando-se a importância de uma adequada assistência de enfermagem e de uma equipe de enfermagem capacitada e humanizada.
PALAVRAS CHAVES: PARTO – PARTURIENTES – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
CAPÍTULO I
1 ANATOFISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO
1.1 APARELHO REPRODUTOR FEMININO
1.1.1 Órgãos Genitais Externos (Vulva ou Pudendo)
Os órgãos genitais externos da mulher constituem o pudendo feminino ou a vulva e incluem os seguintes: Monte do Púbis, os Lábios Maiores, Lábios Menores, Vestíbulo da Vagina, Bulbo do Vestíbulo, Óstio Vaginal, Glândula Vestibular Maior (de Bartholin), Glândulas Vestibulares Menores, Clitóris e Mamas (Di Dio, 2002, p. 688).
1.1.1.1 Monte Púbis
É a proeminência arredondada, anterior a sínfise púbica e constituída principalmente de tecido adiposo. Apresenta pêlos espessos após a puberdade, com distribuição e característica (DÂNGELO; FATTINI, 2000, p. 154).
1.1.1.2 Lábios Maiores
Lábios maiores são duas pregas cutâneas, alongadas anteroposteriormente, achatadas transversalmente, que se estendem do monte do púbis ao períneo e que limitam a rima do pudendo. Cada lábio maior tem em média 17 cm de comprimento, 3 cm de largura na base, e 2 cm de altura. As máximas largura e altura acham-se na parte média do lábio maior (DI DIO, 2002, p. 689).
1.1.1.3 Lábios Menores
Os lábios menores são duas pregas cutâneas, uma de cada lado, paramedianas, alongadas de diante para trás, achatadas transversalmente que se descobrem pelo afastamento dos lábios maiores. Os lábios menores estão implantados pela sua base na sua face medial dos lábios maiores e delimitam o vestíbulo da vagina. Cada lábio menor tem em média 3 cm de comprimento, 1cm de altura e 4 mm de espessura, sendo maiores na parte anterior. A base adere ao lábio maior está justaposta ao bulbo do vestíbulo (DI DIO, 2002, p. 689).
1.1.1.4 Vestíbulo da Vagina
O espaço entre os lábios menores é denominado vestíbulo da vagina. Para poder observá-lo é necessário separar e afastar os lábios menores aparece então, com a forma de amêndoa, tendo a extremidade posterior arredondada, a ponta na frente, entre as laminetas do frênulo do clitóris. O vestíbulo da vagina comunica-se em baixo com o exterior através da rima do pudendo. Nele se abrem a uretra, a vagina e os ductos das glândulas vestibulares maiores (DI DIO, 2002, p. 690).
1.1.1.5 Bulbo do Vestíbulo
Em forma de ferradura aberta para trás, compreende duas massas de tecido erétil situadas de cada lado do óstio da vagina e uma ligação anterior, a comissura dos bulbos. Desta última estrutura, uma pequena porção estende-se até a glande do clitóris. O bulbo do vestíbulo é recoberto pelo músculo bulbo-esponjoso e corresponde ao corpo esponjoso da uretra masculina. De dimensões variáveis, o bulbo do vestíbulo, quando em ereção, tem em média 3,5 cm de comprimento, 1,5 cm de largura (ou altura) e 1 cm de espessura. Em cada bulbo é possível reconhecer faces medial e lateral, margens superior e inferior, e extremidades posterior e anterior (DI DIO, 2002, p. 691).
1.1.1.6 Glândula Vestibular Maior (de Bartholin)
Abrem-se por meio de ductos, no sulco entre o hímen e os lábios menores e produzem pequena quantidade de muco, durante a excitação e a relação sexual, que é acrescentada ao muco do colo e fornece lubrificação. As glândulas vestibulares maiores são homólogas às glândulas bulbouretrais nos homens. Diversas glândulas vestibulares menores também se abrem no vestíbulo (GRABOWSKI; TORTORA, 2002, p. 910).
1.1.1.7 Glândulas Vestibulares Menores
São numerosas pequenas glândulas mucosas, situadas no sulco ninfohimenal, perto do óstio externo da uretra são chamadas de glândulas vestibulares menores. Não devem ser confundidas com as criptas ou lacunas distribuídas em toda a superfície da túnica mucosa que forra o vestíbulo. Há também, glândulas para-uretrais e as glândulas sebáceas na face medial dos lábios menores (DI DIO, 2002, p. 693).
1.1.1.8 Clitóris
É uma pequena massa cilíndrica de tecido erétil e nervos, localizando na junção anterior dos lábios menores. Uma camada de pele, chamada de prepúcio, é formada no ponto onde os lábios menores se unem e recobrem o corpo do clitóris. A parte exposta do clitóris é homóloga a glande do pênis nos homens; como a estrutura masculina, é capaz de aumento por meio de estimulação tátil e tem função na excitação sexual da mulher (GRABOWSKI; TORTORA, 2002, p. 909).
1.1.1.9 Mamas
É a proeminência bilateral da parede anterior do tórax, formada por uma porção glandular, por tecido conjuntivo e por variável, em geral, abundante tecido adiposo. Considera-se um órgão do sistema genital feminino devido à secreção de leite para alimentar o recém-nascido, durante os primeiros meses de vida. A estrutura e o desenvolvimento da mama, porém, fazem dela um órgão do sistema tegumentar (DI DIO, 2002, p.
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