INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Trabalho Universitário: INTRODUÇÃO À ECONOMIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ADRIANA.RIBEIRO • 14/2/2015 • 2.203 Palavras (9 Páginas) • 263 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O objetivo desta produção textual é apresentar um estudo referente ao artigo “Uma Introdução à história econômica”, de Igor Zanoni Constant Carneiro Leão e Anna Luiza Barbosa Dias de Carvalho, no intuíto de explicar a história da economia, através de grandes pensadores como Marx e Smith.
Diante dos questionamentos propostos por nossos professores das seguintes disciplinas: Evolução do Pensamento Econômico, Contabilidade e Análise de Balanço, Ética, Política e Sociedade e Direito Tributário será apresentada como que a economia passou por diversas mudanças através dos tempos, sendo modificada a cada nova teoria e contestação de alguns estudiosos, como filósofos gregos e romanos, e atuais pensadores do século XX.
Veremos que a contabilidade não é uma ciência exata. Ela é uma ciência social, pois é a ação humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial; e que a Ordem Econômica consiste no conjunto de normas constitucionais que definem os objetivos de um modelo para a economia e as modalidades de intervenção do Estado nessa área.
2 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
A definição dominante de economia elencada no artigo “Uma Introdução à história econômica” é a de uma ciência de maximização das utilidades de uma dada população, dada uma dotação de recursos escassa, pelo menos para que todas as utilidades possam ser atendidas.
Com um método matemático pelo qual é determinado, ao mesmo tempo, o consumo, a produção, a distribuição de rendimentos, essa ciência é basicamente calcada no cálculo diferencial e integral a partir de algumas constantes, como o tamanho da população, seus gostos, a distribuição de recursos e a tecnologia.
Dessa forma, chega-se a um resultado lógico que depende dessas constantes e, nesse sentido, o método é estático. Os resultados só mudarão se os parâmetros utilizados mudarem, daí se ter uma transição de uma posição estática para outra, e o método recebe com propriedade o nome de estática comparativa.
Essa definição de economia é anti-histórica porque não se leva em conta o que motivou os parâmetros a serem o que são. Por exemplo, não se sabe por que a tecnologia existente veio a ser o que é, nem se fala na dinâmica da população; os gostos também são inexplicáveis, a estrutura econômica parece solidificar-se a partir de nada no ambiente.
Também não há uma explicação para as mudanças entre uma posição estática e outra pela própria forma como são construídas as equações.
Mais importante: não há, aí, a noção de concorrência entre as empresas e, por outro lado, o rendimento na margem de cada fator de produção; por exemplo, o trabalho é igual à sua contribuição na margem do produto, de forma que a teoria tem, em si, uma noção de justiça distributiva, independentemente de não explicar a distribuição original de recursos.
Essa visão da economia como a ciência da escassez foi criticada internamente pelo economista austríaco Joseph Schumpeter, já no início do século XX, em seu livro Teoria do Desenvolvimento Econômico.
A visão convencional de economia sua beleza temporal e logicamente coerente, Schumpeter introduz dois conceitos que revolucionarão a visão corrente de economia.
O primeiro é a noção de concorrência. Agindo no interior dos mercados e impulsionando mudanças na organização das firmas, na estrutura produtiva, na tecnologia e em todos os outros aspectos relevantes aí, a concorrência tem uma força de destruição e de criação de todos os aspectos essenciais nas firmas e nos mercados, sejam produtivos, sejam de consumo.
Mas tarde, em Capitalismo, Socialismo e Democracia, o autor denomina esse processo de “destruição criadora” e alerta para o fato de que o importante é perceber como o capitalismo cria e destrói suas estruturas e não como as mantém ao longo do tempo.
Em David Ricardo, novamente, se recoloca a política de forma algo oblíqua. Para ele, o problema maior da economia política é a distribuição do produto ou do excedente. Entretanto, a oposição entre capitalista e trabalhador é colocada em segundo plano à medida que Ricardo, assim como Smith, admite a lei da população de Malthus.
Segundo essa lei, o salário é regulado pela fertilidade da população, que sobe nos momentos em que o próprio salário sobe com o avanço da acumulação, mas desce em seguida pelo excesso de trabalhadores no mercado.
Assim, embora admita a criação de valor pelo trabalho, o valor do trabalho e o excedente que dele se deriva são originados de causas naturais.
O problema para Ricardo é menos da criação de valor pelo trabalho, e mais trabalho como medida da produção necessária para embasar sua luta política contra os proprietários de terra. Ricardo mudou de modo sutil, a análise clássica do problema do valor. Ele mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição de renda. Tratou dos problemas do comércio internacional e defendeu o livre-cambismo.
Na Contribuição à Crítica da Economia Política, Marx estuda a mercadoria e o dinheiro ou a circulação simples, desenvolvendo de modo sistemático e completo sua teoria do valor e sua teoria monetária. É uma das fontes mais importantes – a outra é O Capital – para o estudo do seu pensamento econômico.
A ampla bibliografia estudada por Marx mostra muito bem quais são as proporções de sua ligação com a Escola Clássica da Economia. Verifica-se que principalmente aquela velha representação de Marx como um simples prolongamento de Ricardo não tem nenhuma consistência.
Devemos considerar que Marx recebeu a herança que a economia política poderia dar-lhe no século 19, após uma longa evolução que começa no mercantilismo e culmina nos trabalhos de Adam Smith e de toda a Escola Clássica.
Esta também era um produto direto da época que mais o interessava, motivo por que deu maior atenção aos seus representantes, à sua crítica e ao seu desenvolvimento.
No capitalismo, a luta de classes dominantes se trava entre proletários e burguesia, mas em todas as formações sociais há uma luta de classes envolvendo a produção material e sua distribuição. Assim, para Marx e Engels, a história de todas as sociedades existentes ate então é a história da luta de classes.
Poderíamos dizer que a luta de classes é a própria história. Por outro lado, essa luta se trava em vários níveis, mas há um nível dominante, que é a produção material da vida.
3 CONTABILIDADE E ANÁLISE
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