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Idade Media

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Por:   •  27/8/2014  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  332 Visualizações

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EDUCAÇÃO FÍSICA- Idade Média e Renascimento

Na época medieval, predominavam os torneios e os duelos entre cavaleiros e cavalarias, que apesar de serem realizados de forma muito solene eram superviolentos, sobretudo devido ao armamento utilizado: lanças e espadas.

Uma vez desaparecida a ginástica higiénica, o único vislumbre de preparação física intensa durante o período medieval foi a levada a cabo pelo cavaleiro feudal, orientada para a guerra, torneios e justas. A crise que a educação física atravessou durante o longo período que vai do século VI ao século XIV deveu-se fundamentalmente ao espiritualismo imposto pela Igreja, que procurava prioritariamente a saúde (ou salvação) da alma, condenava o orgulho da vida terrena e menosprezava toda a actividade físico-desportiva. O facto de o cristianismo associar, em geral, a barbárie dos espectáculos romanos, onde os crentes tinham sido objecto de inúmeros sacrifícios sob o Império Romano, à actividade física de carácter lúdico influenciou de forma negativa a imagem do desporto. Assim, o atletismo, por exemplo, que tinha sido a base da educação física na Grécia antiga, praticamente desapareceu na Idade Média.

Por isso, como expoente quase único da educação física pode citar-se o treino que os jovens recebiam para se tornarem cavaleiros, depois de passarem, desde crianças, pelas categorias de pajem e escudeiro. Na sua preparação aprendiam esgrima, equitação, tiro, luta, natação e outras habilidades físicas. A concreção dos ideais de cavalaria tinha como marco as justas (confrontos entre dois cavaleiros) e torneios (verdadeiras batalhas que dois grupos de cavaleiros enfrentavam). Também adquiriram grande importância os jogos de bola, sobretudo a palma e a sou/e.

Na Renascença,recuperou-se a concepção dos gregos: uma educação para o homem de forma integral: "o físico, o intelectual e a moral", retomando dessa forma o valor da atividade física.

Após a Idade Média, o interesse que despertou a cultura clássica fez com que a educação física voltasse a ser apreciada no Renascimento e, sobretudo, pelo humanismo, a partir do século XVI. Influenciado por Petrarca e Rabelais, o médico humanista Jeronimus Mercurialis publicou em 1569 Arte Ginástica, obra na qual recuperou a teoria da ginástica greco-romana, sobretudo no sentido do exercício físico para a saúde. A actividade física orientou-se basicamente para a vertente higiénica, em detrimento da formação de atletas (aspecto que não se recuperaria até finais do século XIX). Baltasar de Castiglione, na sua obra O Cortesão, traçou a imagem do perfeito cavalheiro renas- centista, incluindo inúmeras referências à educação física, que estava incluída no conceito de educação integral e servia para a expressão da personalidade do indivíduo.

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A perda de visibilidade e importância dos exercícios que prosseguiu com a queda do Império Romano continuou de maneira acentuada na Idade Média. O que se vê na Idade Média é a Atividade Física sendo utilizada como preparação militar. Segundo Oliveira (2006, p.34), “a Educação Física, apesar de não merecer um destaque especial, recebeu uma atenção cuidadosa na preparação dos cavaleiros”. O cavaleiro deveria ser treinado para a Guerra Santa e as Cruzadas, ficando evidentes em dois momentos. O primeiro momento tem-se o período das Cruzadas, que segundo Ramos (1982, p.22), “as cruzadas, que a Igreja posteriormente, organizou durante os séculos XI, XII e XIII, exigia preparação militar, cuja base foi constituída, sem dúvida, pelos exercícios corporais”, Capinussú (2005, p. 54), também reforça dizendo:

“(…) que

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