Ilha Das Flores

RESENHA

Ilha das Flores é um documentário que causa várias reações com a história da repercussão de um tomate podre. A principal reação deste documentário é a desigualdade social entre os seres humanos.

A princípio, conhecemos onde o tomate surgiu e como ele chegou à casa de uma consumidora, sempre dando ênfase e satirizando de uma forma espontânea e divertida os processos, tanto sociais como econômico, que transportam este tomate. Depois, o primeiro foco do documentário, é o problema ambiental que o lixo causa, a qual é a questão do tomate podre que a consumidora julgou não servir para a sua alimentação. Após esse tomate podre chegar em um depósito de lixo, ele é novamente selecionado para servir de comida para os porcos, que é rejeitado por este mamífero.

Após este alimento ser rejeitado pelos porcos, o tomate podre fica a dispor da população que reside próximo a este depósito de lixo. Estas pessoas que são consideradas “sem donos”, se alimentam do que é “rejeitado pelos porcos”. Esta é a verdadeira intenção temática do documentário onde observamos o verdadeiro sentido do documentário, que utiliza todos esses enunciados lógicos para manifestar-se a desigualdade social, o consumismo, a fome e a pobreza.

O atual modo de consumismo exagerado pelo ser humano gera uma enorme desigualdade social, a qual as pessoas não se conscientizam antes de jogar um alimento no lixo a qual priorizam os porcos o direito de se alimentar de um tomate podre do que seres humanos que não tem “dono”.

Esta degradação humana é o reflexo de uma política econômica e social perversa, imposta e estabelecida há décadas, que aniquila os sonhos e as perspectivas de uma vida decente dessas pessoas que não tem onde morar nem ao que comer.

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