TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Importancia Da Contabilidade E Intermediaria

Artigos Científicos: Importancia Da Contabilidade E Intermediaria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/10/2014  •  1.698 Palavras (7 Páginas)  •  390 Visualizações

Página 1 de 7

1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CIÊNCIA DA ADMINITRAÇÃO

A Revolução industrial, ou seja, a possibilidade que a tecnologia permitiu às aplicações de grandes capitais e a concomitante fermentação comercial do mundo e o berço da ciência da administração. Houve uma quebra de harmonia no trabalho industrial com o advento da do capitalismo tecnológico. Ganhou-se economicamente e perdeu-se psicossocialmente falando; os efeitos iniciais, como frisa Zimpeck (2008, p. 33) “tenderam no seu todo, a ser extremamente desfavoráveis”. Houve desvalorização das habilidades e capacidades profissionais. A possibilidade de auto-expressão do trabalhador, anulou-se, ou seja, o produtor industrial passou a não criar mais um artigo, e sim colaborar, por vezes inconsciente e mecanicamente, na criação de um produto.

Não que antes não houve administração, muito pelo contrário, desde a idade antiga, já existiu modelos administrativos, por meio do registro de atividades comerciais, que tinham como objetivo o controle dos negócios, como já faziam os sumérios 5.000 a.C. O mesmo ocorre no Egito com atividades de controle econômico e do sistema estatal a partir do surgimento das cidades, como se conhece hoje, Assim, se desenvolveu no mundo antigo inteiro, com destaque para a civilização clássica (Grécia e Roma), cujos sistemas de

administração da coisa pública tinham como objeto central a diversificação e o controle das atividades estatais e de comércio como um todo, mas é sem dúvida que a ciência ganha contornos especiais, em função das prerrogativas de época, ou seja, nessa altura começa a delinear-se o tipo de perfil do ambiente organizacional que, até os dias de hoje, predomina nos grupos de trabalho. Calçados nos modelos da organização militar e da Igreja Católica de época, os grupos de trabalho passam a ser caracterizar, segundo Zimpeck (2008, p. 34):

- utilização inflexível dos princípios e da cadeia de comando;

- divisão rígida do trabalho, com funções estritas e rotineiras;

- sistemas de planejamento e controle centralizado e com tonalidades marcadamente fiscalizadoras;

- estilo de liderança predominantemente autoritário.

Estava criadas as principais características inicias da administração dita científica que se consolida com Frederick Winslow Taylor (1856-1915) que teve como centro a racionalização do trabalho, que segundo Chiavenato (2006, p. 46) buscou inicialmente:

- eliminar os movimentos inúteis e substituí-los por outros mais eficazes;

- tornar mais eficaz e racional a seleção e treinamento do pessoal;

- ter uma base segura para melhorar a eficiência do trabalho e, conseqüentemente, o rendimento da produção;

- distribuir uniformalmente o trabalho, para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho;

- ter uma base uniforme para a fixação de salários equitativos e para a concessão de prêmios por aumento de produção;

- calcular com mais precisão o custo unitário e, por conseguinte, o preço de venda dos produtos. .

Esta forma de pensar a administração tornava o ambiente organizacional extremamente racional e desumanizado, já que para Taylor, segundo Chiavenato (2006, p. 48) “o principal objetivo da administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado”, com base na produção máxima.

Outros teóricos se destacaram, também dentro desta concepção de racionalização do trabalho como Henry Lawrence Gant (1861-1919) e Frank Bunker Gilbreth (1968-1924) cujo modelo de administração tinha profunda inspiração na racionalização absoluta do trabalho. Também se destacam, dentro desta concepção Harrington Emerson (1953-1931) e Henry Ford (1963-1947), como elementos primordiais na consolidação da administração científica que fora criada por Taylor, cujos fundamentos eram, segundo Chiavenato (2006, p. 61):

a) estudo do tempo;

b) supervisão funcional;

c) padronização de ferramentas e instrumentos;

d) sala de planejamento;

e) o princípio da exceção;

f) a utilização da régua de cálculo e instrumentos semelhantes para economizar o tempo;

g) fichas com instruções de serviços

h) a idéia de tarefa, associada a prêmios pela sua execução eficiente;

i) sistemas mnemônicos para classificação dos produtos manufaturados, bem como do material utilizado na manufatura;

j) sistema de delineamento da rotina de trabalho;

k) moderno sistema de cálculo de custo entre muitos outros elementos.

Outros conceitos foram incorporados pela administração científica como a divisão do trabalho e a especialização, supervisão funcional; o conceito do homo econômicos (aquele que produz cada vez mais quando incentivado por prêmios em dinheiro). A ênfase na eficiência e o princípio da exceção.

Com o advento da administração científicas outras teorias começaram a aparecer, como a abordagem anatômica, crida por Henri Fayol (1841-1925) na qual,em seu bojo destaca seus funções básicas para a empresa: função técnica. Função comercial; função financeira, função de segurança; função contábil; e, função administrativa. Para Fayol, a organização só funcionava com a junção destas seis funções em busca de um só objetivo, produzir mais. Fayol, fez muitos seguidores de suas teorias, mas é fundamental, destacar que todos seguiam os princípios emanados da racionalização do trabalho.

Na década de 1920, surgiu uma nova teoria que tinha origem no fortalecimento dos movimentos sindicais, que surgiram na defesa às situações negativas de ordem econômica e social, provocadas pela Revolução Industrial. O fator humano no trabalho já tinha de ser tratado com atenção específica.

Os movimentos filosóficos dos anos trinta, de maneira especial

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.1 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com