Importancia Planode Aula
Casos: Importancia Planode Aula. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosariovital • 30/8/2014 • 5.755 Palavras (24 Páginas) • 375 Visualizações
1. Introdução
No inicio do ano, é preciso que professores e coordenadores discutam os objetivos que pretendem alcançar. Essa discussão permite iniciar o planejamento anual que, com um conjunto de objetivos - que podemos também chamar de intenções pedagógicas - constituirá o ponto de partida que determina, justifica e do sentido a intervenção pedag6gica. Este planejamento anual é também um instrumento que ajuda o professor a controlar seu trabalho: se os objetivos colocados estão sendo atingidos, se os conteúdos escolhidos se mostraram os mais adequados e se foi possível desenvolvê-los da melhor maneira. Como este planejamento e flexível, professores e coordenadores pedag6gicos se reúnem de acordo com a realidade de sua escola, para fazerem algumas mudanças a fim de contextualizá-lo em sua pratica.
Para desempenhar seu trabalho com segurança, querendo atingir sempre os objetivos visados, o professor precisa planejar as atividades que serão desenvolvidas na sala de aula. Este plano exige do mesmo, uma grande responsabilidade ale de empenho e dedicação ao seu trabalho.
Não e raro encontrarmos professores dando aulas, sem ao menos prepara-Ias. Não sabem eles que a improvisação e inimiga do processo ensino - aprendizagem. Prejuízo para o rendimento das aulas. O plano de aula organizado, com riqueza de Mas existem outros tipos de professores que ministram suas aulas com base em planos de aula que nem o pr6prio professor consegue decifrar o que esta escrita, trazendo detalhes, tem a capacidade de fornecer ao professor, um melhor desempenho de suas aulas e uma facilidade na condução dos conteúdos a serem seguidos. Dai à importância do planejamento nas atividades desenvolvidas pelo professor diariamente na escola. E com o planejamento que eu trabalho tem mais êxito, garantindo o seu crescimento e o crescimento dos educados por meio da descoberta do conhecimento. Foi pensando nesta perspectiva de um novo aprender que este tema foi escolhido para ser aprofundado nesta monografia.
Dentre os pressupostos, destacamos os de natureza político - pedagógicos, ênfase na pessoa do aluno, nas relações do homem em com a educação e a sociedade. Afinal, formamos pessoas para atuarem num contexto social concreto. Contexto esse que era permanecer inalterado ou sofrer modificações, dependendo da ação exercida pelos jeitos que atuam. Por isso mesmo, cada planejamento tem que esta contextualizado com a realidade de seus alunos e de sua localidade. Sendo assim, o processo educativo esta social e politicamente comprometido com a formação de seus cidadãos.
Nesta perspectiva, temos que acompanhar o processo de mudanças que a nossa escola vem pensando em meio it globalização. Ou seja, a discussão da educação não se reduz a métodos de ensino. Não basta, para nos, modificar a relação metodológica professor - aluno para a gente poder dar conta das necessidades dos jovens, hoje, na educação. E preciso mudar as estruturas, a forma de avaliar dentro da escola, a forma de tratar os conteúdos, de planejar o trabalho e principalmente a forma de como a escola se relaciona com 0 mundo, com a vida, com a comunidade.
Portanto, o trabalho se propõe a uma reflexão sobre a prática educativa e pedagógica do professor. Esta reflexão esta baseada em estudos feitos par escritores, tais como: VICTO PARO (2001), JOSE FUSARI (2001), AZEVEDO (1953). Também, por depoimentos de professores e alunos das Escolas Municipais de Santa Quitéria, pois para eles, o ato do planejamento tem que ser encarado com seriedade por todos os educadores.
Espera-se que seja referencial teórico que venha ajudar aos interessados envolvidos no processo de educação a qualificar cada vez mais a sua ação pedagógica, com vistas ao sucesso do aluno, do ensino, da escola e da sociedade na qual estão
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Durante o período considerado Tradicional da história da educação, os professores davam aulas e passavam para seus alunos o conteúdo das disciplinas a partir do plano de aula que faziam. Estes planos, via de regra, resumiam-se em fichas, cadernos e apontamentos pessoais. O professor estudava, consultava os seus alfarrábios e livros, fazia os seus apontamentos e, na maioria dos casos, sabia como iniciar, dar continuidade e terminar a aula. E, além disso, sabia como perceber se os alunos se apropriavam dos conteúdos transmitidos. O planejamento, neste caso, resumia-se do preparo da aula a partir do conteúdo que o professor desejava transmitir. Os primeiros, que ensinam todas as matérias, fazem o plano de seu trabalho utilizando diário de classe, onde registravam, com antecedência, as aulas da semana. Os professores que trabalhavam com a 2ª, 3ª e 4ª seriem utilizavam que era denominado semanário, onde, igualmente, registravam, com antecedência, as aulas da semana. A diferença estava na forma. Na primeira casa, as aulas eram, detalhadamente, planejadas no dia-a-dia. No segundo, havia um preparo do conjunto das atividades da semana. E interessante observar que o professores faziam este trabalho de preparar o diário e o seminário - dado que sentiam que, agindo dessa forma, o seu trabalho em sala de aula seria facilitado. O mesmo se verificava em relação aos cadernos e fichas dos professores que trabalhavam com a 5ª, 6ª, 7ª e 8ª seriem. Na maioria dos casos, de fato, era reproduzido na sala de aula. O planejamento aqui estava, de determinada forma, colocando a ação, o que diziam os professores.
Por volta de 1968, alguns educadores - técnicos que trabalhavam no sistema educacional (Ministérios, Secretarias de Educação, Universidades) tiveram acesso a uma técnica educacional, importada, relacionada ao planejamento educacional, que trazia implícita a idéia da produtividade, da eficiência do ensino. E como o ensino brasileiro, por um conjunto de razões (intra e extra - escolares), não caminhavam bem, as técnicas de planejamento acabavam criando uma “luva” para superar a falta de produtividade do ensino. Na ausência de uma analise mais aprofundada dos problemas relativos a educação e de suas relações com contexto sócio - econômico - político em vigor, esta “engenharia” de planejamento, absorvida da maneira acrítica por parte dos educadores brasileiros, acabava por ser implantada de norte a sul do Brasil.
Aqui cabem algumas interrogações:
• Qual o contexto existente no país nesse momento?
• Qual a relação entre o contexto histórico vigente nessa época com a técnica do planejamento e o tecnicismo educacional?
• De que forma os educadores receberam e adotaram tal
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