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Trabalho Escolar: Incendios. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/10/2013  •  9.750 Palavras (39 Páginas)  •  1.228 Visualizações

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[editar]Ver também

• Edifício Andraus

• Edifício Andorinha

• Joelma 23º Andar

Notas e referências

1. ↑ a b c d e "Tragédia do Joelma foi a pior da cidade" - Folha Online

2. ↑ a b c d e f g h "Incêndio Edifício Joelma" - Bombeiros Emergência

3. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 12

4. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 12

5. ↑ a b c d e f "O fogo contra a cidade" - Veja, Edição 283, 6 de fevereiro de 1974

6. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 13]

7. ↑ "Revista: Cenas de NY lembram incêndio no Joelma" - Folha Online

8. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 12

9. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 12

10. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 12

11. ↑ a b "Lugares 'mal-assombrados' viram lenda em SP" - G1

12. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 13

13. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 13

14. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 13

15. ↑ Jornal do Brasil de 2/02/74, página 13

16. ↑ Jornal do Brasil de 3/02/74, página 26

17. ↑ "1974 - O incêndio do Edifício Joelma" - Jornal do Brasil

18. ↑ "A culpa no Joelma" - Veja - Edição 307, 24 de julho de 1974

19. ↑ "Notas" - Veja - Edição 348, 7 de maio de 1975

20. ↑ a b "O Enigma do Edifício Joelma" - Linha Direta

21. ↑ "Boate do Joelma vai 'espantar' superstição com forró e axé" - Folha Online

22. ↑ a b VIVASP

23. ↑ Almanaque da Folha

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NR 23 atualizada – Proteção Contra Incêndios

Diante de tragédias causadas por incêndios como o da Boate Kiss na cidade de Santa Maria com um altíssimo número de mortos e feridos e em condições de segurança bem questionáveis o que sempre lembramos é da simples e completa NR 23 atualizada que trata da proteção contra incêndios.

São Paulo, 28 de janeiro de 2013

Caso Santa Maria: alguns aspectos técnicos

Por Alexandre Yokote

Acabamos de presenciar um dos maiores acidentes no Brasil. Imagens, solidariedades e críticas

rodaram o mundo e até preocupam os organizadores e o público em geral a espera das atividades

para Copa e Olimpíadas no Brasil. O catastrófico incêndio na casa noturna de Santa Maria com

registrados 231 mortes de jovens em sua maioria estudantes desperta uma preocupação que não

é nova. O risco é muito conhecido, há histórico similar no mundo e até recente. Os profissionais

da área possuem entendimento quanto às causas, bem como das dimensões de suas

consequências.

Mas de quem foi o erro?

Espera um pouco, melhor dedicarmos a... !!!! O que precisamos melhorar, principalmente com o

crescimento da indústria de entretenimento e do boom turístico e esportivo que está por vir?

Primeiro: Cabe a cada unidade da federal (estados, territórios e Distrito Federal) estabelecer a

legislação de prevenção e combate a incêndio. A NR-23 atualizada em 2011 veio com um texto

simples com foco na proteção do trabalhador e não do publico cliente.

“23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em

conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:

a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;

b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;

c) dispositivos de alarme existentes.

23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo

que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em

caso de emergência.

23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de

placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.

23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de

trabalho.

23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que

permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.”

É uma legislação federal, mas se em sua totalidade tivesse sido seguida pelos donos da casa

noturna, eventualmente as perdas poderiam ter sido menores ou até evitadas.

No Rio Grande do Sul, as seguintes legislações devem ser seguidas:

* Lei Estadual nº 10.987, de 11 de agosto de 1997 - Estabelece normas sobre sistemas de

prevenção e proteção contra incêndios, dispõe sobre a destinação da taxa de serviços especiais

não emergenciais do Corpo de Bombeiros e dá outras providências.

* Decreto Estadual nº 37.380, de 28 de abril de 1997 - Aprova as Normas Técnicas de Prevenção

de Incêndios e determina outras providências.

Copyright © , YK Risk Consultoria em Gestão Empresarial Ltda.

Telefones: (11) 4620-1080 / (11) 99795-8456

Email: contato@ykrisk.com.br

* Decreto Estadual nº 38.273, de 09 de março de 1998 - Altera as Normas Técnicas de Prevenção

de Incêndios, aprovadas pelo Decreto nº 37.380, de 29 de abril de 1997.

Pelas normas técnicas mencionadas:

Art. 3° - Compete ao Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do

Sul, a qualquer tempo, planejar, estudar, analisar, aprovar, vistoriar e fiscalizar todas as

atividades, instalações e equipamentos de prevenção e proteção contra incêndio e outros

sinistros em todo o território do Estado.

Art. 5 - O proprietário da edificação ou estabelecimento, solicitará inspeção ao Corpo de

Bombeiros, sendo expedido o laudo, de correção ou liberação, devidamente numerado, sendo que

deverão ser aceitos pedidos de inspeção parcial, com a expedição de laudo parcial, quando se

tratar de risco isolado, devidamente especificado.

(A informação que circula é que o laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros estava vencido, nos

resta saber se a nova vistoria já havia sido solicitada e agendada. Desta forma saberemos se

houve falha por parte dos proprietários em não atentar para o prazo ou então se foi falta de

capital humano dos bombeiros para atender a demanda de fiscalização, mas de qualquer forma, o

show não poderia ter ocorrido e espera-se que com vistoria dos bombeiros, ações corretivas e

condicionantes sejam emitidas para que a casa operasse)

Art. 11 - As saídas de emergência são obrigatórias nas edificações previstas na NBR 9.077,

da ABNT, e deverão obedecer às regras ali previstas, sendo que, nos locais de reunião de público

com capacidade superior a duzentas pessoas, as portas deverão ser dotadas de barra antipânico,

conforme a NBR 11.785, da ABNT.

Art. 12 - A iluminação de emergência deverá ser instalada nas edificações previstas na

NBR 9.077 e NBR 10.898, ambas da ABNT, e deverão obedecer às normas técnicas ali previstas.

A casa noturna é classificada como F-6 quanto à Ocupação.

(Sem realizar os devidos cálculos e correlações, a casa deveria ter no mínimo duas saídas e dizem

que só tinha um acesso e descarga e uma única entrada-saída. Se isto estiver correto, então

como a casa tinha um laudo, mesmo que vencido?)

Art 23 – Serão aceitas, na inexistência de dispositivo federal ou estadual, as normas da

“National Fire Protetion Association” (NFPA), “Fire Offices Commitee” (FOC), “Britanic Standart

Institute” (BSI) e “Deutsche Industrie Normen” (DIN)”.

Não se trata apenas de uma necessidade de revisão de requisitos legais como muito foi criticado

em televisão logo após o evento. Um bom início, olhando para toda a federação seria buscar uma

harmonização e padronização entre todas as unidades federativas e dinamizar o processo de

atualização conforme as boas práticas e recomendações em normas técnicas ABNT e até das

normas reconhecidas mundialmente como as da NFPA. Isso tudo pode vir junto com um suporte

do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados

(SUSEP), como tínhamos antes com a CIRCULAR SUSEP Nº 06, DE 16 DE MARÇO DE 1992.

As normativas deveriam controlar melhor a aplicação de isolantes acústicos inadequados quanto

a segurança. Mesmo que não houvesse o show pirotécnico, um teto com isolante de isopor ou

material combustível sem retardante de chama ou auto-extinguível é passível de gerar sinistro

por conta de instalações elétricas. De qualquer forma, o uso de artefatos pirotécnicos gera

independentemente do risco incêndio, um risco de intoxicação dos gases da queima do artefato,

portanto não são adequados para recintos fechados.

Nada também se falou de dispositivos de detecção (fumaça) que pelo menos alertaria os

seguranças e funcionários. Sprinklers seriam ótimos, mas não são exigências padrões no Brasil.

Críticas foram feitas com relação ao preparo à emergência por parte dos funcionários e

seguranças, sendo próprios ou terceiros, todos deveriam estar atuando como brigadistas e

socorristas, principalmente orientando a evacuação segura do recinto.

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Comentários sobre falha de extintores, se comprovado, mostra outra falha. Mas será que foi de

qualidade do equipamento, desconhecimento do uso ou falta de manutenção? Vamos ter que

esperar para ver se as investigações mostrarão ausência de controle de manutenção dos

equipamentos.

E a participação dos seguranças? Eles estavam instruídos para fazer o que? Qual era o

procedimento de emergência a seguir estabelecido pelos proprietários da casa? É muito cedo

para jogar a culpa em um ou outro, mas muito tarde para aprender com o incidente.

REVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO

2010

Professora: Estela

[1 Módulo – Curso Técnico de Segurança do Trabalho]

SUMÁRIO:

1. Introdução 3

2. Objetivo 4

3. O que é o fogo 5

4. Porque o fogo se forma 7

5. Como o calor se transmite 9

6. Prevenção de incêndio 11

7. Combate a incêndios 14

8. Classificação de Incêndios 17

9. Agentes Extintores de Incêndios 19

10. Aparelho Extintores 22

11. Prevenção 29

12. Sistema Preventivo Fixo 29

13. Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica 32

14. Escada Enclausurada a Prova de Fumaça 32

15. Maneabilidade Com Mangueira 32

16. Estabelecimento do Material no Plano Horizontal 35

17. Distribuição e Instalação dos Extintores 40

18. Sinalização de Equipamento de Combate a Incêndio 41

19. Bibliografia 42

INTRODUÇÃO:

HISTÓRICO DO FOGO

O nosso planeta já foi uma massa incandescente, que passou por um processo de resfriamento, até chegar à formação que conhecemos. Dessa forma, o fogo existe desde o início da formação da Terra, passando a coexistir com o homem depois do seu aparecimento. Presume-se que os primeiros contatos, que os primitivos habitantes tiveram com o fogo, foram através de manifestações naturais como os raios que provocam grandes incêndios florestais. Na sua evolução, o homem primitivo passou a utilizar o fogo como parte integrante da sua vida. O fogo colhido dos eventos naturais e, mais tarde, obtido intencionalmente através da fricção de pedras, foi utilizado na iluminação e aquecimento das cavernas e no cozimento da sua comida. Nesse período, o homem dominava, plenamente, as técnicas de obtenção do fogo tendo-o, porém, como um fenômeno sobrenatural. O célebre filósofo e cientista Arquimedes, nos estudos sobre os elementos fundamentais do planeta, ressaltou a importância do fogo, concluindo que eram quatro os elementos: o ar, a água, a terra e o fogo.

Objetivo:

Estudar as medidas de proteção contra incêndio e recomendar tais medidas ao empregador e seus serviços especializados em Segurança e Medicina do Trabalho.

Para fazer a prevenção deve aprender o que é fogo, como se forma, quais as principais medidas a serem adotadas para evitá-lo e o que fazer em caso de incêndio.

3. O QUE É FOGO?

O fogo é um fenômeno químico denominado combustão.

Para a realização desse fenômeno, é imprescindível a presença do oxigênio, tratando-se, portanto de um fenômeno de oxidação. O fogo nada mais é do que uma reação química que desprende calor e luz, produzindo alterações profundas na substância que se queima.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO

Vimos que a combustão é uma reação química. Para a formação do fogo, são 03 (três) os Elementos Essenciais que reagem entre si.

1-COMBUSTIVEL | + | 2-CALOR | + | 3-COMBURENTE | = | FOGO |

É o elemento que alimenta o fogo e que serve de campo para sua propagação.Pode ser: a) Sólido(madeira, borracha, papel, etc) b) Liquido (álcool, éter, gasolina, etc.) c) Gasoso, (butano, propano etc.) | | É o elemento que dá início ao fogo. è ele que faz fogo manter e se propagar pelo combustível.a) Fiações;b) Raios solares. | | É o elemento ativador de fogo e que da vida às chamas. O comburente mais comum é o OXIGÊNIO que é encontrado na atmosfera, na base de 21%. | | |

Como vimos, são 03 (três) os elementos do fogo: Combustível, Calor e Comburente. É o inter-relacionamento destes três elementos que dão origem ao fogo, formando o triangulo do fogo:

Combustíveis sólidos - A maioria dos combustíveis não queima no estado sólido, sendo necessário transformar-se em vapores, para então reagir com o comburente, ou ainda transformar-se em líquido para posteriormente em gases, para então queimarem. Como exceção podemos citar o enxofre e os metais alcalinos (potássio, magnésio, cálcio, etc...), que queimam diretamente no seu estado sólido e merecem atenção especial como veremos mais a frente.

Combustíveis líquidos - Os combustíveis líquidos, chamados de líquidos inflamáveis, têm características particulares, como:

Não tem forma própria, assumindo a forma do recipiente que as contem;

Se derramados, escorrem e se acumulam nas partes mais baixas;

A maioria dos líquidos inflamáveis é mais leves que a água, sendo assim flutuam sobre ela;

Os líquidos derivados de petróleo têm pouca solubilidade em água;

Na sua grande maioria são voláteis (liberam vapores a temperatura menores que 20ºC).

Combustíveis gasosos - Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente em que está contido. Para que haja a combustão, a mistura com o comburente deve ser uma mistura ideal, isto é, não pode conter combustível demasiado (mistura rica) e nem quantidade insuficiente do mesmo (mistura pobre).

4.PORQUE O FOGO SE FORMA?

Todo material possui certas propriedades que o diferenciam dos outros em relação ao nível de combustividade.

Cada material, dependendo da temperatura a que estiver submetido, libertara maior ou menor quantidade de vapores inflamáveis.

Para que se compreenda melhor este fenômeno, é preciso estudar algumas propriedades desses materiais. Para tal, é preciso se conhecer: o Ponto fulgor, Ponto de combustão e Ponto de Ignição.

1 – Ponto de Fulgor: é a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar em contato com uma chama começa a queimar.

O principal aspecto deste ponto é que, se retirarmos a chama, o fogo se apagará devido à pouca quantidade de calor para produzir gases suficientes e manter o fogo.

2 – Ponto de Combustão: é a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam; e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apagará, porque a temperatura faz gerar do combustível vapores ou gases inflamáveis suficientes para manter o fogo.

3 – Ponto de Ignição: é a temperatura mínima em que os materiais, desprendendo gases, entram em combustão (se incendeiam) ao contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte de calor (porque já estão aquecidos).

O conhecimento das questões relacionadas a ponto de fulgor, de combustão e de ignição tem muita importância. Há substâncias que, apenas na temperatura ambiente, já estão no ponto de fulgor; por exemplo, a gasolina. Assim sendo, já emitem gases que, em contato com uma fonte de calor, podem se inflamar. Se as chamas tiverem o poder de fazer a substâncias passar a ponto de combustão, estará desencadeando o fogo continuo, ocasionando uma reação em cadeia, como mostra a figura a seguir:

O calor desprendido pelo combustível que se queima poderá levar outros combustíveis a ficarem aquecidos até que atinjam seus pontos de fulgor, combustão e ignição. Assim, podem nascer grandes incêndios, a partir de combustível que atinja seu ponto de combustão.

Chamados de INCÊNDIO quando o fogo foge ao controle do homem, tornando-se devastador.

5.COMO O CALOR SE TRANSMITE?

Um aspecto importante do fogo é a sua propagação. O calor é uma espécie de energia e, por isso, se transmite passando de um corpo a outro. Essa passagem pode ocorrer de três maneiras.

1 – Condução: é o processo pelo qual o calor se transmite de um corpo a outro por contato direto. A quantidade de calor transmitida por condução depende se o material é ou não bom condutor de calor.

2 – Radiação: é a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite radiação em todas as direções, que vão atingir os corpos frios. O calor do sol é transmitido por esse processo.

3 – Convecção: é a transmissão do calor por meio de correntes circulatórias originadas da fonte. É a forma característica de transmissão de calor nos líquidos e gases que, pelo aquecimento, nas partes quentes tendem a subir (correntes ascendentes). Isso ocorre, por exemplo, quando, num incêndio localizado nos andares baixos de um edifício, os gases aquecidos sabem pelas aberturas verticais (elevadores, tubulações de ar) e, atingindo combustíveis dos locais elevadores do prédio, provocam outros focos de incêndio.

6.PREVENÇÃO DE INCÊNDIO – COMO FAZER?

A melhor medida para prevenir incêndios é evitar que se forme o TRIANGULO DO FOGO.

Existem algumas maneiras básicas, que serão vistas a seguir, de prevenir o surgimento do fogo:

ARMAZENAMENTO DE MATERIAL |

Nas empresas, é comum usar e movimentar material inflamável. Exs.: seção de pintura, seção de corte e oxi-corte, trabalhos com solventes, depósito de papel, madeira produtos químicos, etc. |

PREVENÇÃO / PROVIDÊNCIAS: |

Manter sempre a substância inflamável longe do calor e do comburente, como no caso de operações de solda e óxi-corte. A operação de solda e a fábrica estarão mais seguras se os tubos de acetileno estiverem separados ou isolados dos tubos de oxigênio. O armazenamento em locais separado contribui muito para aumentar a segurança. |

Manter, sempre, no local de trabalho, a mínima quantidade de inflamável, apenas para uso, por exemplo, de operações de pintura e nas quais o solvente armazenado deve ser apenas o suficiente para um dia de trabalho. |

Possuir um depósito fechado, devidamente sinalizado e com boa ventilação para armazenamento de inflamáveis e o mais longe possível da área de trabalho. |

Proibir que se fume nas áreas onde existam combustíveis ou inflamáveis. Não se deve esquecer de que um é um incendiário em potencial (ele conduz um dos elementos essenciais do triangulo do fogo: o calor). Obs.: muitas empresas destinam aos fumantes locais seguros, bem sinalizados, fora da área de risco, onde é permitido fumar. |

ORDEM E LIMPEZA |

|

Os corredores com papeis, estopas sujas de óleo e graxa pelo chão são lugares onde o fogo pode começara se propagar rapidamente, sendo mais difícil a sua extinção. Isto é especialmente importante no caso de escadas, porque ai as conseqüências podem ser mais graves. As decorações, os móveis e os equipamentos de escritório devem merecer muita atenção, porque pode estar sendo muito aumentado o volume de material combustível representado por móveis, carpetes, cortinas e forros falsos. Todo esse combustível pode, em certas circunstâncias, transformar a fabrica numa gigantesca fogueira. |

CONHECIMENTO DA COMBUSTÃO ESPONTÂNEA |

|

Certos corpos orgânicos, em determinadas circunstâncias podem se queimar sozinhos. Entre as substâncias mais sujeitas à combustão espontânea, destacam-se: alfafa, carvão, óleo de peixe, óleo de linhaça, roupas, tecidos, farrapos e sedas impregnadas de óleo, amendoim, óleo de semente de algodão, fertilizantes, feno, óleo de pinho, sabão em pó, terebintina, juta, sisal, cânhamo, madeira, serragem etc. Os materiais fibrosos tornam-se perigosos, quando umedecidos com óleo animal ou vegetal. Sendo favorecidos por uma temperatura ambiente relativamente alta (comum em nosso país), pela ação de bactérias, pela presença de umidade e impurezas ou por alta porcentagem de oxigênio no ambiente, tais corpos entram em lenta decomposição, por uma reação química exotérmica (que libera calor). Isto irá crescendo, até que a temperatura atinja o ponto de ignição da substância e esta entre em combustão. Devemos notar que não é um processo rápido. Dependendo das condições, levará mais ou menos tempo, mas serão sempre soma de muitos dias, semanas e até meses. Para evitar a combustão espontânea, devemos arrumar as substâncias sujeitas a ela em estrados, em compartimentos frescos e ventilados. Uma ventilação adequada impede um acúmulo de calor gerado nas reações e que seja atingida a temperatura de ignição do combustível. |

ELETRICIDADE ESTÁTICA |

|

Todo corpo em atrito com outro produz quantidade de eletricidade estática. Um automóvel, ao correr por uma estrada, acumula essa eletricidade pelo próprio atrito com o ar. No caso de um caminhão, transportando líquido inflamável, haverá o perigo de uma centelha provocar incêndio. Isto será evitado se existir uma ligação (fio-terra) que descarregue no chão a eletricidade acumulada, motivo pelo qual os caminhões-tanque dispõem de uma corrente que se arrasta pelo chão. Da mesma maneira, em uma indústria, inflamáveis conduzidos no interior de uma tubulação ou passando de um recipiente para outro, acumularão eletricidade estática, requerendo a instalação de fio-terra e cuidados especiais no seu manuseio. Pois é o caso do extintor, quando colocado no chão e apertado o gatilho ocorrerá uma eletricidade com positivo + negativo. |

MANUTENÇÃO ADEQUADA |

Além da preocupação com o combustível e o comburente, é preciso que o cipeiro saiba como se pode evitar a presença do terceiro elemento essencial do fogo: o calor. Como evitar sua ação? |

PREVENÇÃO / PROVIDÊNCIAS: |

Instalações elétricas apropriadas.Fios expostos ou descascados devem ser evitados, pois podem ocasionar curtos circuitos, que darão origem a focos de incêndios, se encontrarem condições favoráveis à formação de chamas. |

Instalações elétricas bem projetadas.Instalações elétricas mal projetadas podem provocar aquecimento nos fios e originar incêndios. Exemplos trágicos podem ser citados em São Paulo: os incêndios dos Edifícios Andraus, Joelma e CESP. A carga excessiva em circuitos elétricos pode e deve ser evitada. |

Pinos antifaiscaEm locais onde há inflamáveis, os pisos deve ser antifaisca, pois o simples atrito do prego no sapato com o piso poderá provocar uma faísca que ocasionará um incêndio. Pela mesma razão, chaves elétricas blindadas oferecem maior proteção |

Manutenção de equipamentoOs equipamentos devem sofrer manutenção e lubrificação constantes, para evitar aquecimento por atrito em partes móveis, criando a perigosa fonte de calor. |

7. COMBATE A INCÊNDIOS

Mesmo que as medidas prevencionistas sejam adequadas, pode ocorrer algum acidente que provoque um inicio de incêndio. Portanto, além de saber prevenir o fogo, é, também, importante saber combatê-lo.

É preciso identificar bem a classe de incêndio que se vai combater, para escolher o equipamento correto. Um erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater as chamas ou pode piorar a situação aumentando-as, espalhando-as ou criando novas formas de fogos.

A regra para combater o incêndio é sempre a de romper o Triângulo do Fogo. Mas, o que será mais conveniente, mais prático de retirar: O comburente? O combustível? Ou o calor? Isto vai depender do material que deu origem ao fogo.

Quais que são as classes dos extintores?

* madeira, papel - água

* gasolina - água

* adesivos energizadas - pó químico

Conhecido o Triangulo do Fogo, concluímos que, para a correta extinção do fogo, basta eliminar um dos elementos essenciais à sua existência. Os processos para extinção do fogo, com a eliminação de um de seus componentes, são:

ISOLAMENTO

Método de Extinção de Incêndio que consiste na retirada do Combustível.

“RESFRIAMENTO” (retirada do calor)

Consiste na retirada de calor do material incendiado, até que ele fique abaixo de seu ponto de ignição. O agente mais usado é a água, que existe com maior facilidade e é mais econômico, alem de ser o elemento com maior capacidade de absorver o calor.

Ex:. apagar uma fogueira.

Método de Extinção de Incêndio que consiste na retirada parcial do calor (diminuição da temperatura).

“ABAFAMENTO” (retirada do comburente (oxigênio))

Consiste na retirada do oxigênio.

EX.: quando colocamos um copo sobre uma vela acesa.

O oxigênio encontra-se no ar atmosférico, na proporção de 21%. De 21% a 13%, ainda teremos oxigênio para provocar chamas e brasas; de 13% a 8%, o oxigênio é suficiente apenas para a formação de brasas; e abaixo de 8%, não há oxigênio suficiente para a combustão.

“Isolamento ou Remoção do Material” (retirada do combustível)

Consiste na retirada do combustível, diminuindo assim as possibilidades de propagação do fogo por contato ou condução.

EX.: fechamento da válvula de um tambor de gás.

Método de Extinção de Incêndio que consiste na redução ou retirada do Oxigênio.

8.CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS

É de suma importância que no combate ao fogo, saiba identificar a que classe de incêndio pertence o que tem a sua frente. Somente com o conhecimento da natureza do material, que está se queimando, poderá descobrir o melhor método a ser utilizada para uma extinção rápida e segura.

Os incêndios são classificados em: A – B – C e D.

CALSSE | TIPO DE COMBUSTIVEL |

|

A | * Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e profundidade e deixam resíduos.Exs.: madeira, papel, papelão, tecidos etc. |

B | * Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e não deixam resíduos.Exs.: gasolina, éter, nafra, álcool etc. |

C | * Incêndios envolvendo toda linha de materiais energizados.Exs.: motores, equipamentos elétricos etc. |

D | * Incêndios envolvendo materiais pirofóricos (materiais que queimam).Exs.: Magnésio, zircônio, titânio etc. |

CLASSES DE INCÊNDIOS | MATERIAIS COMBUSTIVEIS | MEDIDAS DE CONTROLE | EXTINTORES |

|

AFogo em materiais de fácil combustão, com a propriedade de queima em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos. | Tecidos, madeiras, papéis, fibra etc. | Resfriamento: retirada do calor, isto é, baixar a temperatura para que fique abaixo da temperatura de ignição. | Água, espuma.Obs.: 1 |

BFogo em produtos que queimam somente em sua superfície, não deixando resíduos. | Graxa, vernizes, tintas, gasolina etc. | Abafamento: retirada do comburente (oxigênio). Neste tipo de fogo, não há formação de brasa e, portanto, deve-se fazer o abafamento da superfície. | Gás carbônico, pó químico, espuma (geralmente usada para incêndios em grandes tanques) |

CFogo em equipamentos elétricos energizados. | Motores, transformadores, quadro de distribuição, fios sob tensão etc. | Abafamento: Utilizar agente extintor que não conduz eletricidade. | Gás carbônico, pó químico seco e Halo.Obs.: 2 |

DFogo em elementos pirofóricos. | Magnésio, zircônio, titânio etc. | Abafamento reiterada do comburente pelo uso de pós especiais que formam camadas protetoras, impedindo continuação das chamas. A limalha de ferro fundido presta ao combate deste tipo de fogo. | Pó químico especial. |

OBS.: 1.Nos fogos classes A, em seu inicio, poderão ser usados ainda pós químicos secos ou gás carbônico.

OBS.: 2.Com a corrente desligada, este incêndio passa a ser combatido como se fosse de classe A ou B.

9. AGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO

Existem vários agentes extintores, que atuam de maneira especifica sobre a combustão, extinguindo o incêndio através de um ou mais métodos de extinção já citados.

Os agentes extintores devem ser utilizados de forma criteriosa, observando a sua correta utilização e o tipo de classe de incêndio, tentando sempre que possível minimizar os efeitos danosos do próprio agente extintor sobre materiais e equipamentos não atingidos pelo incêndio. Dos vários agentes extintores, os mais utilizados são os que possuem baixo custo e um bom rendimento operacional, os quais passaremos a estudar a seguir:

• Água

É o agente extintor "universal". A sua abundância e as suas características de emprego, sob diversas formas, possibilitam a sua aplicação em diversas classes de incêndio.

Como agente extintor a água age principalmente por resfriamento e por abafamento, podendo paralelamente a este processo agir por emulsificação e por diluição, segundo a maneira como é empregada.

Apesar de historicamente, por muitos anos, a água ter sido aplicada no combate a incêndio sob a forma de jato pleno, hoje sabemos que a água apresenta um resultado melhor quando aplicada sob a forma de jato chuveiro ou neblinado, pois absorve calor numa velocidade muito maior, diminuindo consideravelmente a temperatura do incêndio conseqüentemente extingüindo-o. O efeito de abafamento é obtido em decorrência da água, quando transformada de líquido para vapor, ter o seu volume, aumentado cerca de 1700 vezes. Este grande volume de vapor desloca, ao se formar, igual volume de ar que envolve o fogo em suas proximidades, portanto reduz o volume de ar (oxigênio) necessário ao sustento da combustão. O efeito de emulsificação é obtido por meio de jato chuveiro ou neblinado de

alta velocidade. Pode-se obter, por este método, a extinção de incêndios em líquidos inflamáveis viscosos, pois o efeito de resfriamento que a água proporcionará na superfície de tais líquidos, impedirá a liberação de seus vapores inflamáveis. Normalmente na emulsificação gotas de inflamáveis ficam envolvidas individualmente por gotas de água, dando no caso dos óleos, aspecto leitoso; com alguns líquidos viscosos a emulsificação apresenta-se na forma de uma espuma que retarda a liberação dos vapores inflamáveis.

O efeito de diluição é obtido quando usamos no combate a combustíveis solúveis em água, tomando o cuidado para não derramar o combustível do seu reservatório antes da diluição adequada do mesmo, o que provocaria uma propagação do incêndio.

A aplicação de vapor, normalmente, é utilizada quando o combate ocorre sobre um equipamento que já trabalha super aquecido, evitando desta forma choque térmico sobre o equipamento.

Formas de Aplicação da Água

A água apresenta excelente resultado no combate a incêndios da Classe A, podendo ser usada também na Classe B, não podendo ser utilizada na Classe C, pois conduz corrente elétrica.

• Espuma

É uma solução aquosa de baixa densidade e de forma contínua, constituída por um aglomerado de bolhas de ar ou de um gás inerte. Podemos ter dois tipos clássicos de espuma: Espuma Química e Espuma Mecânica.

Espuma Química - é resultante de uma reação química entre uma solução composta por "água, sulfato de alumínio e alcaçuz" ou composta por "água e bicarbonato de sódio" Espuma Mecânica - é formada por uma mistura de água com uma pequena porcentagem (1% a 6%) de concentrado gerador de espuma e entrada forçada de ar. Essa mistura, ao ser submetida a uma turbulência, produz um aumento de volume da solução (de 10 a 100 vezes) formando a Espuma. Como agente extintor a espuma age principalmente por abafamento, tendo uma ação secundária de resfriamento, face a existência da água na sua composição. Existem vários tipos de espuma que atendem a tipos diferentes de combustíveis em chamas. Alguns tipos especiais podem atender uma grande variedade de combustíveis.

A Espuma apresenta excelente resultado no combate a incêndios das Classes A e B, não podendo ser utilizado na Classe C, pois conduz corrente elétrica.

• Pó químico seco (PQS)

É um grupo de agentes extintores de finíssimas partículas sólidas, e tem como características não serem abrasivas, não serem tóxicas mas pode provocar asfixia se inalado em excesso, não conduzir corrente elétrica, mas tem o inconveniente de Contamina o ambiente sujando-o, podendo danificar inclusive equipamentos eletrônicos, desta forma, deve-se evitar sua utilização em ambiente que possua estes equipamentos no seu interior e ainda dificultando a visualização do ambiente. Atua por abafamento.

Os PQS são classificados conforme a sua correspondência com as classes de incêndios, conforme as seguintes categorias:

Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio, sendo chamado de polivalente, pois atua nas classes A, B e C;

Pó BC – à base de bicarbonato de sódio ou de potássio, indicados para incêndios classes B e C;

Pó D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua composição variada, pois cada metal pirofórico terá um agente especifico, tendo por base a grafita misturada com cloretos e carbonetos.

• Dióxido de Carbono (CO2 - Gás Carbônico)

É um gás incombustível, inodoro, incolor, mais pesado que o ar, não é tóxico, mas sua ingestão provoca asfixia. Atua por abafamento, dissipa-se rapidamente quando aplicado em locais abertos.

Não conduz corrente elétrica, nem suja o ambiente em que é utilizado.

O Dióxido de Carbono apresenta melhor resultado no combate a incêndios das Classes B e C. Na Classe A apaga somente na superfície.

10. APARELHOS EXTINTORES

São equipamentos fundamentais para o estágio inicial das ações de combate a incêndio. A potencialidade dos extintores é alcançada quando são utilizados com técnica adequada para os objetivos propostos.

São transportados em todas as viaturas operacionais, sendo encontrados também nas edificações e estabelecimentos que estejam, de acordo com as normas contidas no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP.

O êxito no emprego dos aparelhos extintores de incêndio depende dos seguintes fatores basicamente:

• Aplicação correta do agente extintor para o tipo de combustível (sólido ou líquido) e sua composição química.

• Manutenção periódica adequada e eficiente.

• O bombeiro-militar deverá possuir conhecimentos específicos de maneabilidade do equipamento e técnicas de combate a incêndio.

Normalmente, estes aparelhos extintores são chamados pelo nome do agente que contém, e apresentam características para cada tipo, apesar de possuírem detalhes de acordo com cada fabricante.

APARELHO EXTINTOR TIPO ÁGUA

Extintor de Incêndio Portátil de Água-gás (AG)

Dados Técnicos

1) Mangueira

2) Esguicho

3) Alça para transporte

4) Recipiente

5) Tubo sifão

6) Cilindro de gás propelente

Capacidade: 10 litros Alcance médio do jato: 10 m

Técnicas de Utilização

• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo.

• Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.

• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 m).

• Retire o lacre do volante da ampola externa.

• Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externa no sentido anti-horário, pressurizando assim a carga extintora e aperte o gatilho rapidamente (caso exista), a fim de confirmar o agente extintor, neste momento afaste qualquer parte do corpo da trajetória da tampa, caso esta seja projetada mediante o aumento da pressão interior do aparelho.

• Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal.

Extintor De Incêndio Portátil De Água-Pressurizada (Ap)

O gás propelente está acondicionado junto com a carga extintora, mantendo o aparelho pressurizado permanentemente.

Dados Técnicos

1) Mangueira c/ Esguicho

2) Gatilho

3) Alça para transporte

4) Pino de Segurança

5) Tubo Sifão

6) Recipiente

7) Manômetro Capacidade: 10 litros

Alcance médio do jato: 10 m

Técnicas de Utilização

• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo, observando no manômetro se está carregado.

• Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.

• Retire o lacre e o pino de segurança.

• Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente, a fim de confirmar o agente extintor.

• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 m).

• Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal.

APARELHO EXTINTOR TIPO ESPUMA

Extintor de Incêndio Portátil de Espuma Química

O gás propelente é o próprio CO2 resultante da reação química dentro do

aparelho no momento de sua utilização.

Dados Técnicos

1) Tampa que serve como alça de transporte

2) Esguicho

3) Recipiente Interno (Sulfato de Alumínio)

4) Recipiente Externo (Bicarbonato de sódio, Água)

Capacidade: Produz ± 65 litros de Espuma

Alcance médio do jato: 10 metros

Técnicas de Utilização

• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo.

• Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que esteja condicionado.

• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 metros).

• Inverta o Extintor (vire-o de "cabeça para baixo"), provocando assim a mistura das soluções que produzirá espuma.

• Direcione o jato para a base do fogo e procure formar uma camada de espuma cobrindo toda a superfície em chamas, caso a espuma não seja expelida, verificar se há obstrução no esguicho, persistindo o entupimento, afaste o aparelho, pois existirá risco de explosão mecânica.

Obs.: O aparelho portátil de espuma química bem como a carreta de espuma química são equipamentos que começaram a ficar em desuso desde 1990.

Extintor de Incêndio Portátil de Espuma Mecânica

Dados Técnicos

1) Mangueira

2) Gatilho

3) Alça para transporte

4) Pino de Segurança

5) Tubo Sifão

6) Recipiente

7) Manômetro

8) Esguicho Aerador

Capacidade: Produz ± 80 litros de espuma

Alcance médio do jato: 5 m

Técnicas de Utilização

• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo, observando no manômetro se está carregado.

• Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.

• Retire o lacre e o pino de segurança.

• Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente a fim de confirmar o agente extintor.

• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 m).

• Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e procure formar uma camada de espuma cobrindo a base das chamas.

APARELHO EXTINTOR TIPO CO2

Dados Técnicos

1) Mangueira

2) Gatilho

3) Alça para transporte

4) Pino de Segurança

5) Tubo Sifão

6) Recipiente

7) Punho

8) Difusor

Capacidade: 4, 6 e 8 quilogramas

Alcance médio do jato: 3 m

Técnicas de Utilização

• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo.

• Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.

• Retire o lacre e o pino de segurança.

• Empunhe o punho, aponte o difusor para baixo e aperte o gatilho rapidamente para confirmar o agente extintor.

• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (4 m).

• Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal, a favor do vento.

APARELHO EXTINTOR TIPO PÓ QUÍMICO SECO (PQS)

Extintor de Incêndio Portátil de PQS a Pressurizar

Dados Técnicos

1) Mangueira

2) Gatilho

3) Alça para transporte

4) Recipiente

5) Tubo Sifão

6) Tubo de pressurização

7) Cilindro de gás propelente (ampola externa)

Capacidade: 4, 6, 8, 10 e 12 quilogramas

Alcance médio do jato: 6 m

Técnicas de Utilização

• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo.

• Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.

• Retire o lacre do volante da ampola externa.

• Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externa no sentido anti-horário, pressurizando assim a carga extintora e aperte o gatilho, rapidamente, a fim de confirmar o agente extintor, neste momento afaste qualquer parte do corpo da trajetória da tampa, caso esta seja projetada mediante o aumento da pressão no interior do aparelho.

• Transporte o aparelho até próximo do local sinistrado (6 metros).

• Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal, a favor do vento.

Extintor de Incêndio Portátil de PQS Pressurizado

O gás propelente está acondicionado junto com a carga extintora, mantendo o aparelho pressurizado permanentemente.

Dados Técnicos

1) Mangueira com esguicho

2) Gatilho

3) Alça para transporte

4) Pino de Segurança

5) Tubo Sifão

6) Recipiente

7) Manômetro

Capacidade: 4, 6, 8, 10 e 12 quilogramas

Alcance médio do jato: 6 m

Técnicas de Utilização

• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo, observando no manômetro se está carregado.

• Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.

• Retire o lacre e o pino de segurança.

• Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente a fim de confirmar o agente extintor.

• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 metros).

• Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal, a favor do vento.

11. PREVENÇÃO

A prevenção de incêndio envolve uma série de providências e cuidados, cuja aplicação e desenvolvimento visam evitar o aparecimento de um princípio de incêndio, ou pelo menos limitar a propagação do fogo caso ele surja.

Verifica-se que a causa material da maioria absoluta dos incêndios é sempre acidental, isto é, reflete o resultado de falhas humanas. Daí concluir-se que praticamente os incêndios que destroem Edificações industriais, comerciais e residenciais, têm origem em condições e atos inseguros perfeitamente evitáveis numa flagrante demonstração de que a todos cabe uma parcela de responsabilidade.

A adoção de medidas preventivas visando evitar o incêndio e o pânico, sem dúvida preservará a segurança e a tranqüilidade das pessoas nos seus locais de trabalho e nos lares, além de converterem-se em benefícios social e econômico para a sociedade em geral. Porém, para que isto se torne realidade, é preciso que todos tomem consciência da necessidade da participação ativa na aplicação mais efetiva das medidas de segurança, pois não se trata apenas de proteger o patrimônio, mas também e, sobretudo, de resguardar a vida humana.

12. SISTEMA PREVENTIVO FIXO

Tubulação de Incêndio

Existem dois tipos de tubulação de incêndio, a canalização preventiva e a rede preventiva. São dutos destinados a condução da água exclusivamente para o combate a incêndios, podendo ser confeccionados em ferro-fundido, ferro galvanizado ou aço carbono e diâmetro mínimo de 63mm (2 1/2") para a canalização e 75mm (3") para a rede. Tal duto sairá do fundo do reservatório superior (excepcionalmente sairá do reservatório inferior), abaixo do

qual será dotado de uma válvula de retenção e de um registro, atravessando verticalmente todos os pavimentos da edificação, com ramificações para todas as caixas de incêndio e terminando no registro de passeio (hidrante de recalque).

Caixa de Incêndio

Terá a forma com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50cm de largura e 25cm de profundidade; porta de vidro com a inscrição "INCÊNDIO" em letras vermelhas e possuirá no seu interior um registro de 63mm (2 1/2") de diâmetro e redução para junta "Storz" com 38mm (1 1/2") de diâmetro na qual ficará estabelecida as linhas de mangueira e o esguicho (canalização); e hidrantes duplos e saídas com adaptação para junta "Storz", podendo esta ser de 38mm (1 1/2") ou 63mm (2 1/2") de diâmetro, de acordo com o risco da edificação. Serão pintadas na cor vermelha, de forma a serem facilmente identificáveis e poderão ficar no interior do abrigo de mangueiras ou externamente ao lado destes (rede).

Linhas de Mangueiras

Possuirão o diâmetro de 38mm (1 1/2") e 15 (quinze) metros de comprimento, e haverá no máximo 02 (dois) lances permanentemente unidos (canalização), e diâmetro de 38mm (1 1/2") ou 63mm (2 1/2"), de acordo com o risco da edificação, de 15 (quinze) metros de comprimento e haverá no máximo 04 (quatro) lances permanentemente unidos (rede).

Esguicho

Serão do tipo tronco cônico com requinte de 13mm (1/2") para a canalização preventiva, e do tipo regulável e em número de 02 (dois) por hidrante para a rede preventiva.

Hidrante de Recalque

O registro de passeio (hidrante de recalque) possuirá diâmetro de 63mm (2 1/2"), dotado de rosca macho e adaptador para junta "Storz" de mesmo diâmetro e tampão. Ficará acondicionado no interior de uma caixa com tampo metálico com a inscrição "INCÊNDIO". Tal dispositivo deverá ficar localizado junto à via de acesso de viaturas, sobre o passeio e afastado dos prédios, de forma a permitir uma fácil operação.

Seu objetivo principal é abastecer e pressurizar a tubulação de incêndio, através das viaturas do Corpo de Bombeiros.

Bombas de Incêndio

São responsáveis pela pressurização do sistema preventivo contra incêndio (canalização ou rede), sendo o seu acionamento automático a partir da abertura do registro de qualquer hidrante da edificação.

As potências das bombas serão definidas com a observância dos parâmetros técnicos de pressão e vazão requeridos para o sistema, de acordo com a classificação da edificação quanto ao risco, sendo isto mencionado no Laudo de Exigências emitido pelo CBMERJ.

Rede de Chuveiros Automáticos do tipo "Sprinkler"

O sistema de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos do tipo "Sprinkler" é constituído de tubulações fixas, onde são dispostos chuveiros regularmente distribuídos

sobre a área a proteger e permanentemente ligado a um sistema de alimentação de água (reservatório) e pressurizado, de forma a possibilitar, em caso de ocorrência de incêndio, a

aplicação de água diretamente sobre o local sinistrado. Isto ocorre quando o selo sensor de temperatura (ampola) rompe-se, aproximadamente a uma temperatura de 68ºC (existem ampolas próprias para outras temperaturas).

Cada chuveiro (bico) tem o seu funcionamento independente, podendo ser acionado um ou quantos forem necessários para sanar o problema (incêndio) em uma determinada área.

13. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICA

(PÁRA-RAIOS)

Dispositivo responsável pela descarga de energia elétrica, proveniente de raios, para o solo. Este dispositivo é instalado no alto da edificação a proteger, e é constituído de: captor, haste, cabo de descarga e barras de aterramento.

14. ESCADA ENCLAUSURADA A PROVA DE FUMAÇA

As escadas enclausuradas são construídas em alvenaria e devem ser resistentes ao fogo por quatro horas, servindo a todos os andares. Devem possuir lances retos e patamares, além de corrimão. Entre a caixa da escada e o corredor de circulação deve existir uma antecâmara para a exaustão dos gases, evitando assim que a fumaça chegue à escada propriamente dita. Existe uma porta corta-fogo ligando a circulação à antecâmara e outra ligando esta à escada.

15. MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS

MATERIAL DE ESTABELECIMENTO

São todos os equipamentos de combate a incêndio utilizados entre a unidade propulsora e o terminal da linha de mangueiras.

Esguichos

Tubo metálico de seção circular dotado de junta storz na extremidade de entrada e saída livre, podendo possuir um sistema para comando. Utilizado como terminal da linha de mangueira, tendo a função de regular o tipo de saída e direcionar o jato d'água.

Esguicho Tronco Cônico

Tubo metálico de forma tronco-cônico constituído de um único corpo, ou tendo, na extremidade de saída, rosca para conexão de requintes. Divide-se em três partes: base, corpo e ápice. Utilizado quando a solicitação for jato compacto. Não possui comando para variação de jato, sendo o de maior difusão na Corporação. Requinte é uma peça metálica dotada de rosca fêmea e de uso no ápice do esguicho, tendo a função de determinar o diâmetro de saída do jato d'água.

Esguicho Regulável

Corpo metálico cilíndrico de desenho variável, em função do fabricante, tendo, necessariamente, uma extremidade de entrada, com junta storz e comando tríplice para as operações de: fechamento, jato chuveiro e jato compacto. Utilizado nas ações que exigem alternância de tipos de jatos e que possam ter diversas classes de incêndio envolvidas.

Esguicho Aplicador de Neblina

Consiste em um tubo metálico longo e curvo em uma das extremidades. É dotado de orifícios circulares em toda a extensão da extremidade curva, possuindo junta storz na extremidade reta. Utilizado nas ações de combate, onde se deseja que a água lançada em finas partículas, forme uma neblina, atuando dessa forma por abafamento.

Esguicho Proporcionador de Espuma

Consiste num tubo metálico, tendo, externamente, uma cobertura sanfonada de lona e, na parte inferior, um pequeno tubo de borracha (tubo aspirante). Internamente, possui aletas tendo na extremidade de entrada junta storz. Produz espuma com a passagem de água, no seu interior, com a pressão mínima de 5Kg/cm2. Esta passagem provoca, fisicamente, o arrasto do agente espumígeno, contido em galões, através do tubo de borracha. A mistura, água e saponina, ao sofrer ação mecânica do choque com as aletas, provocam uma turbulência, que se transforma em espuma mecânica.

Há, no CBMERJ, outro tipo de esguicho proporcionador de espuma, onde se verifica o conjunto em dois módulos.

* Proporcionador: com captação de água e do agente espumígeno e saída para outra linha de mangueira.

* Aplicador de espuma: esguicho, dotado de alça que funciona na outra extremidade de linha de saída do proporcionador.

Mangueira

Tubos enroláveis de nylon revestidos, internamente, de borracha, possuindo nas extremidades juntas do tipo storz. Utilizado como duto para fluxo de água entre a unidade propulsora e o esguicho.

Diâmetro: 1 1/2" e 2 1/2".

Comprimento: 15m e 30m.

Chave de Mangueira

Haste de ferro que possui, em sua extremidade, uma seção cavada com ressalto interno.

Empregada na conexão de mangueiras dotadas de junta storz.

Tipo: 1 1/2"e 2 1/2".

Divisor

Aparelho metálico dotado de uma boca de admissão de 2 1/2" e três ou duas bocas de expulsão de 1 1/2", providas de registro, tendo todas junta storz. Empregado na divisão do ramal de admissão (ligação) em três ou dois ramais de expulsão (linhas) para maior maneabilidade operacional.

16. ESTABELECIMENTO DO MATERIAL NO PLANO HORIZONTAL

Maneabilidade com Mangueiras

Na atividade do bombeiro profissional, existem várias técnicas para o correto emprego do equipamento operacional. Estas técnicas foram introduzidas após a sua aceitabilidade prática e visam à consecução dos objetivos com eficiência e presteza. O treinamento constante é imprescindível nas atividades desenvolvidas coletivamente pelas guarnições, devendo os seus componentes estarem aptos a substituírem seus pares em qualquer função. As técnicas individuais devem ser aprimoradas através de treinamentos contínuos.

Enrolar

A mangueira de 1 1/2" ou 2 1/2" deve ser totalmente estendida no solo.

As torções que porventura ocorrerem devem ser eliminadas. Uma das extremidades é conduzida pelo ajudante para o lado oposto, de modo que as duas metades fiquem sobrepostas. A junta da parte superior ficará aproximadamente 01 metro antes da outra junta, para que seja facilitado o ajuste final.

Posteriormente, a mangueira é enrolada pelo chefe em direção às juntas, tendo o ajudante a função de ajustar as mangueiras para que fiquem precisamente sobrepostas.

Transportar

Para transportar mangueiras, o bombeiro deverá proceder da seguinte maneira: estando a mangueira enrolada, o bombeiro posiciona-se de forma a poder ver o encaixe da junta "storz" que fica livre, colocando a perna esquerda à frente, o bombeiro se agacha, mantendo a coluna o mais ereta que puder, e coloca a mão direita na parte superior da mangueira, cerca de um palmo atrás da junta "livre", em seguida, faz uma pequena rotação nesta, aproximando-a de si e a inclina levemente para à direita, colocando a mão esquerda na parte inferior da mangueira, no intervalo criado com o solo, causado pela inclinação da mangueira pela mão direita, a seguir com um impulso de ambos os braços coloca a mangueira no ombro esquerdo, a junta "livre" deverá ficar presa junto ao ombro, utilizando a força das pernas, assume a posição normal (fica de pé), o braço esquerdo ficará responsável por manter a mangueira no ombro. Após ficar de pé, o braço direito ficará livre, mantendo o equilíbrio do bombeiro durante o transporte.

As mangueiras de 1 1/2" podem ser transportadas embaixo do braço esquerdo, como

mostra a figura.

Desenrolar

O ajudante coloca a mangueira sobre o solo. A junta a ser conectada, naquele local, fica com o mesmo, enquanto o chefe conduz a outra junta (devendo dar um impulso brusco, facilitando o ato de desenrolar) para a extremidade oposta, desenrolando-a desta forma.

O chefe retira a junta mais "interna" da mangueira entre as pernas do ajudante e corre, enquanto este prende uma parte com o pé, evitando que a junta se arraste.

Conectar/Desconectar

As juntas Storz possuem desenho específico, que permite acoplá-las, rapidamente, e com

grande segurança. A conexão é feita com a introdução dos dois ressaltos existentes em cada junta nas aberturas da junta, sendo complementada com um giro no sentido da esquerda para direita. Ao conectar uma mangueira à outra, o ajudante deve guarnecê-la entre o

vão das pernas, executando a conexão com as juntas na altura da cintura. O movimento de conexão da junta da mangueira é executado pelo ajudante. O mesmo procedimento deverá ser observado com a mangueira a ser conectada ao esguicho. Nas conexões com a boca de expulsão do auto-bomba ou do aparelho divisor, a manobra deve ser executada com um dos pés prendendo, firmemente, ao solo um pedaço da mangueira, evitando dessa forma que a mesma seja arrastada ou que fuja de controle. Caso haja necessidade, as juntas podem ser reapertadas com uma chave de mangueira ou reajustadas com a colocação de uma arruela de borracha. A fim de possibilitar maior equilíbrio, a "base" deverá ser feita mantendo a perna esquerda a frente nestes movimentos.

Armar Linha de Mangueira

Consiste em dispor uma linha de mangueira para a sua utilização. A atividade é executada por dois bombeiros, sendo um chefe de linha, e o outro, ajudante de linha. Cabe ao ajudante, transportar a mangueira do seu local de guarda até o ponto de conexão. Neste local, o ajudante coloca a mangueira sobre o solo e segura nas extremidades para a conexão, retendo-a entre as pernas enquanto o chefe não segurar a outra extremidade. Durante a operação de conexão com a boca expulsora do auto-bomba ou do divisor, o ajudante deve reter com os pés uma parte da mangueira, para que esta não fuja ao seu controle, em virtude da corrida do chefe na direção oposta. Sendo a conexão entre as mangueiras, o chefe aguarda o ajudante com a mangueira cavalgada e a junta na altura da cintura. Após a chegada do ajudante e posterior conexão, o chefe apanha a junta de mangueira retida entre as pernas do ajudante e corre na direção oposta. Para a colocação do esguicho, o chefe aguarda o ajudante com a mangueira cavalgada e a junta na altura da cintura voltada para si. Ao chegar, o ajudante segura a junta enquanto o chefe efetua a

conexão do esguicho. Estando em condições de combate, o chefe ordena ao ajudante para dar o "pronto a linha" ao chefe da guarnição. Este corre em direção ao aparelho divisor e

dá o brado de "pronto a linha", acrescentando o respectivo número de ordem da linha. Ao

retornar, o ajudante assume a sua posição de combate à retaguarda do chefe, a uma distância de aproximadamente dois passos.

Estando em um plano elevado ou local de difícil acesso, o ajudante deverá se colocar da melhor forma possível, para que a sua solicitação seja entendida por quem estiver guarnecendo o divisor.

Na posição de combate na linha de mangueira, o chefe deverá fazer a base com a perna esquerda a frente ligeiramente flexionada, enquanto a perna direita deverá permanecer esticada (ou ligeiramente flexionada), conforme ilustração. A mangueira deverá passar sob o ombro direito, ficando presa entre o braço e o tórax do bombeiro, a mão esquerda (que controla o esguicho) deverá ficar por cima do mesmo.

Desarmar Linha de Mangueira

Sendo ordenado ou tendo extrema necessidade de desarmar, o chefe ordena ao ajudante que dê "alto a linha". O ajudante corre para perto do aparelho divisor e dá o brado de "alto a (nº de ordem) linha". A operação de desarme é, seqüencialmente, inversa à operação de armar.

Escoar a Água da Mangueira

O bombeiro (chefe ou ajudante) deverá esticar a mangueira, de maneira que uma das juntas fique sempre voltada para a parte mais baixa do terreno (caso este seja inclinado), pegará a junta da extremidade mais elevada e erguerá até a altura que seus braços permitirem, em seguida ele irá andando e movimentando as mãos de maneira a percorrer toda a extensão desta, passando por baixo da mangueira, tornando desta forma o escoamento mais rápido.

Para fazer a secagem das mangueiras, deve-se pendurá-las de maneira que elas fiquem totalmente esticadas

17. DISTRIBUIÇÃO E INSTALAÇÃO DOS EXTINTORES

As exigências quanto à área a ser coberta por uma unidade extintora e quanto à capacidade extintora estão na NR – 23 da Portaria 3.214, bem como exige o Corpo de Bombeiros e as Companhias de Seguros.

A INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DEVE OBEDECER À SEGUINTE TABELA:

Área coberta por unidade de extintores | Risco de Fogo | Distância máxima a ser percorrida |

|

500m² | Pequeno | 20 m |

250m² | Médio | 10 m |

150m² | Grande | 10 m |

Obs.: Deverão existir, pelo menos, dois extintores em cada pavimento (independentemente da área ocupada).

A UNIDADE EXTINTORA É CALCULADA PELA TABELA:

Substâncias | Capacidades dos extintores | Número de extintores que constituem unidade extintora |

| | |

Espuma ou Água | 10 litros | 01 |

Gás Carbônico (CO2) | 10Kg6 Kg4 Kg2 Kg1 Kg | 0101020304 |

Pó Químico Seco | 4 Kg2 Kg1 Kg | 010203 |

18. SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Existem exigências do Corpo de Bombeiros e das Companhias de Seguro que são mais complexas. A Norma Regulamentadora 23 da portaria nº 3.214, bem como a Associação Brasileira de Normas Técnicas, firmam a sinalização e a altura máxima em que devem ser colocados os extintores, visando facilitar sua localização e identificação.

* SETAS: Setas vermelhas, bordas amarelas e letras brancas.

* FAIXAS (na coluna): Faixas vermelhas, bordas amarelas e letras brancas.

* MARCAÇÃO NO PISO: Quadrados e retângulos vermelhos e bordas.

BIBLIOGRÁFIA

Reservando os diretos autorais, a apostila foi montada a partir de dos livros abaixo:

* BRASIL, Corpo de Bombeiros - DECRETO N°46.076 – de 31 de agosto de 2001, Regulamento de Segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco para os fins da n° 684, de 30 de setembro de 1975.

* INSTRUÇÃO TÉCNICA N°20 – Sinalização de Emergência.

* INSTRUÇÃO TÉCNICA N°21 – Sistema de proteção por extintores de incêndio.

* MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS - Segurança e medicina do Trabalho, São Paulo: Editora Atlas - www.atlasnet.com.br - edições atualizadas anualmente.

Incêndio na boate Kiss

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O incêndio na boate Kiss foi um evento não intencional que matou 241 pessoas[2] e feriu 123 outras em uma casa noturna de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado pelo acendimento de um sinalizador por um integrante de uma banda que se apresentava na casa noturna. As más condições de segurança da casa ocasionaram a morte de diversas pessoas.

O sinistro foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em 1961, em Niterói, que vitimou 503 pessoas,[3][4] e teve características semelhantes às do incêndio ocorrido na Argentina, em 2004, na discoteca República Cromañón.[5] Classificou-se também como a quinta maior tragédia da história do Brasil,[6] a maior do Rio Grande do Sul,[7] a de maior número de mortos nos últimos cinquenta anos no Brasil[8] e o terceiro maior desastre em casas noturnas no mundo.[9]

Procedeu-se a uma investigação para a apuração das responsabilidades dos envolvidos, dentre eles os integrantes da banda, os donos da casa noturna e o poder público. O incêndio iniciou um debate no Brasil sobre a segurança e o uso de efeitos pirotécnicos em ambientes fechados com grande quantidade de pessoas. A responsabilidade da fiscalização dos locais também foi debatida na mídia. Houve manifestações em toda a imprensa nacional e mundial, que variaram de mensagens de solidariedade a críticas sobre as condições das boates no país e a omissão das autoridades.

Índice

[esconder]

• 1 O incêndio

o 1.1 Sputnik

o 1.2 Cianeto

o 1.3 A boate

o 1.4 A banda

o 1.5 A espuma

o 1.6 As autoridades

• 2 Eventos pós-incêndio

o 2.1 Resgate e atendimento das vítimas

o 2.2 Repercussões

o 2.3 Homenagens

o 2.4 Vistoria de boates e revisão da legislação no Brasil

o 2.5 Especulação na mídia

 2.5.1 Parecer especializado

o 2.6 Volta à vida normal

• 3 Inquérito policial e prisão dos suspeitos

o 3.1 Etapa preliminar

o 3.2 Avanço da investigação

o 3.3 Segunda fase

o 3.4 Conclusão do inquérito

 3.4.1 Principais itens da conclusão

o 3.5 Reações

• 4 Julgamento dos acusados

• 5 Galeria de imagens

• 6 Ver também

• 7 Referências

• 8 Ligações externas

[editar]O incêndio

Cartaz de divulgação da festa.

A festa denominada "Agromerados" iniciou-se às 23 horas (UTC-2) de 26 de janeiro de 2013, sábado, na boate Kiss, localizada na rua dos Andradas, 1925, no centro da cidade de Santa Maria. A festa foi organizada por estudantes de seis cursos universitários e técnicos da Universidade Federal de Santa Maria. Duas bandas estavam programadas para se apresentarem à noite.[10][11] Estimou-se que entre quinhentas a mil pessoas estavam na boate. Eram na maioria estudantes uma vez que, como descrito, ocorria uma festa da UFSM, dos cursos de Pedagogia, Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia.[12]

Por volta das 2h30min de 27 de janeiro, durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, a segunda banda a se apresentar na noite, um sinalizador de uso externo foi utilizado pelo vocalista da banda. O sinalizador soltou faíscas que atingiram o teto da boate, incendiando a espuma de isolamento acústico, que nã

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