Inclusão Social X Sustentabilidade
Casos: Inclusão Social X Sustentabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: igorkf • 15/9/2013 • 1.281 Palavras (6 Páginas) • 460 Visualizações
1.INTRODUÇÃO
Embora o Brasil tenha avançado na área social, ampliado a distribuição de renda nos últimos anos através dos programas sociais, ainda vivemos num país muito injusto.
Principalmente quando da persistencia de muitos problemas que afetam a vida dos brasileiros, o crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto grande parte da população vive na pobreza e miséria. As desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mãos de poucos.
Na política, a população sempre foi excluída das decisões governamentais, os governantes eleitos pelo povo, para implantar e implementar políticas públicas em prol do desenvolvimento social são os primeiros a desvirtuar tais políticas, fazendo com que os pobres se tornem ainda mais pobres.
Uma das estratégias encontrada para a mudança da atual realidade é a promoção da inserção sócio-profissional, ou seja, e o combate ao desemprego de longa duração e à exclusão, bem como o reforço da articulação entre a política social e a política de emprego e formação, como forma de inclusão social, o que tem sido o diferencial entre os grupos em risco ou em situação de exclusão a exemplo do Projeto de Campina Grande que no enfrentamento a oportunidade aos excluídos buscou parcerias e respaldo nas normas federais e delineou projeto de inclusão social aos catadores de lixo, organizando-os em comunidade empresarial produtoras e fornecedoras de resíduos, além da geração de renda, foi oportunizado as comunidades sociais cursos de capacitação com abordagem nos aspectos sociais, educacionais, culturais, ambientais, econômicos, sanitários e estéticos.
Desenvolvimento sustentável é definido, de acordo com o Relatório Bruntland de 1987, como “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades”.
O desenvolvimento sustentável se refere principalmente às conseqüências dessa relação na qualidade de vida e no bem-estar da sociedade, tanto presente como futura. Por isto, atividade econômica, meio ambiente e bem-estar social formam o tripé básico do seu conceito. Ele tem várias dimensões: cultural, política, econômica, ambiental, espacial e social.
Portanto o desenvolvimento local sustentável. Foca-se a localidade como palco para prática de ações que implementem o desenvolvimento local e de que forma os atores sociais, as organizações e, grupos locais situados na esfera pública ou privados devem atuar e planejar os meios de realizar tais ações.
Em 1992, a Agenda 21 foi assinada no Rio de Janeiro por 178 países. Ela discute a essência do que é desenvolvimento sustentável, o processo através do qual ele pode ser alcançado e as ferramentas de gerenciamento necessárias para alcançá-lo. Em seu Capítulo 28, exorta as autoridades locais a desenvolverem, até 1996, uma Agenda 21 Local.
De certa forma o Brasil está recuperando a dimensão mais expressiva da política e da democracia: a democracia participativa, onde grande parte das opções concretas relacionadas com as condições de vida e a organização do nosso cotidiano passam a ser geridas pelos próprios cidadãos, o que implica numa série de mudanças institucionais: além dos gestores públicos, a articulação entre os atores sociais através de fóruns de desenvolvimento, participação dos empresários, de sindicatos, de conselhos profissionais, instituições de ensino e pesquisa, e assim por diante.
É o Brasil se mobilizando em busca do desenvolvimento social com a participação de todos.
2. VALORES MOTIVACIONAIS
Disposição favorável em relação a alguém: demonstrar benevolência. (Sin.: benignidade, cordialidade, tolerância, complacência.)
Do ponto de vista da sociedade, a tolerância define a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar, noutra pessoa ou grupo social, uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária face a valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original
3.ANTROPOCENTRISMO X ECOCENTRISMO
A antropologia foi sempre a ciência da alteridade, isto é, a ciência que busca investigar o outro, aquele que é essencialmente diferente de mim. A antropologia foi se desenvolvendo nos últimos duzentos anos investigando os elementos que orientam a ação e explicam a emergência de padrões e comportamentos sociais. Auxiliada por uma analise de cunho cognitivo e até psicológico, revelou sutis relações entre formas próprias de pensar e agir.
A idéia do antropocentrismo assenta, pois, na idéia do homem como centro de um universo que, transposto para uma lógica ambiental, significa entender o homem no centro do ambiente. O ambiente deve segundo esta lógica, servir as potencialidades do homem.
Ao mesmo tempo em que abandonava o campo de evidência empírica e se aprofundava na área da organização psíquica e emocional dos agentes sociais e das origens da internacionalidade de sua ação, as transformações históricas iam modificando violentamente a sociedade anteriormente tida como objeto especifica de estudo.
Antropocentrismo
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