Gestão Ambiental: Responsabilidade Social E Sustentabilidade/ Reinaldo Dias - 2.ed. - São Paulo: Athas, 2011

UNEB- UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

CURSO:ENGENHARIA AGRONÔMICA

1º SEMESTRE – 2013.1

ALINE DOS SANTOS DE CARVALHO

GESTÃO AMBIENTAL: RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE

Barreiras - BA

2013

ALINE DOS SANTOS DE CARVALHO

GESTÃO AMBIENTAL: RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE

Trabalho da disciplina de Texto Técnico, orientador professor Nelson Junior como requesito de avaliação.

Barreiras – BA

2013

Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade/ Reinaldo Dias – 2.ed. – São Paulo: Athas, 2011

Reinaldo Dias sociólogo, mestre em Ciência Política e doutor em Ciências Sociais pela Unicamp, especialista em Ciências Ambientais pela USF. Autor do livro, “GESTÃO AMBIENTAL: RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE” entre outras tantas obras escritas e publicadas nas áreas de metodologia da pesquisa, sociologia, administração.

A obra Gestão Ambiental, engloba de forma objetiva, desde as primeiras abordagens pré- históricas da relação homem - natureza, aos processos que encadearam o quadro de degradação continua do meio ambiente, Dias, ressalta como foco principal do aspecto empresarial, relação empresas e meio ambiente.

Ao apresentar o livro o autor afirma que: “o livro Gestão Ambiental visa o ponto de vista macro”. Objetivando um estudo de amplos aspectos e visões, o homem encontra-se numa situação que necessita dos recursos naturais para satisfazer suas necessidades a cada vez que se renovam. No entanto, um fenômeno tem marcado as ultimas décadas; o desequilíbrio ambiental.

É abordado desde o desenvolvimento tecnológico da humanidade, relacionando as novas descobertas, em todos os campos da ciência e outras revoluções, processo que acelerou gradativamente a contaminação, extração indevida, degradação ambiental, e com fator acelerador a Revolução Industrial.

O inicio se funda desde as primeiras relações homem e natureza, com o passar das décadas era cada vez mais crescente a aglomeração, os grupos de pessoas com objetivos comuns, a sobrevivência após a Revolução Industrial o homem foi se tornando cada vez mais capitalista, de forma onde o que importava eram os altos lucros, sendo assim cada vez mais, se tornará múltipla a capacidade humana de intervir na natureza, de modo a satisfazer suas necessidades cada vez mais ambiciosas.

Sendo assim, iniciaram- se as primeiras cidades, primeiras civilizações, conforme esses grupos iam se desenvolvendo, se tornava cada vez maior o impacto ambiental, onde áreas eram desmatadas, animais eram retirados de seus habitat naturais.

Com o tempo foi surgindo à necessidade de se desenvolver aspectos para melhores condições de vida, onde no século XVIII, aconteceu a transformação da capacidade humana, ou simplesmente nomeada Revolução Industrial como um conjunto de mudanças tecnológicas o autor aponta que: “A urbanização foi um dos mais importantes subprodutos desse período”.

O que realmente aconteceu penso que ocorrera pela crescente demanda de mão de obra nas fábricas, tornou-se cada vez mais atrativo migrar para os centros urbanos, todos tinham uma percepção de melhoria de vida, mas a demanda o qual as pessoas se dirigiam para os centros urbanos era em forma de progressão geométrica e a política publica organizacional cresciam em escala muito menor em progressão aritmética, o que resulta hoje em superpopulação nos grandes centros urbanos, consequentemente surgimento das favelas, violência, degradação ambiental principalmente para a construção de novos edifícios.

DIAS 2011 aponta que um dos problemas mais visíveis causados pela industrialização é a destinação dos resíduos de qualquer tipo (sólido, líquido ou gasoso) que sobram do processo produtivo, e que afetam o meio ambiente natural e a saúde humana.

Fundamentando assim seus argumentos exemplificando- os com os principais casos de desastres ambientais da historia, datados desde o ano de 1947.

Mesmo com tantas evidencias apresentadas pela natureza durante anos, os seres humanos começaram a se atentar sobre as respostas da natureza somente após a segunda metade do século XX. São enumerados alguns dos grandes desastres que ocorreram, após, cada vez que surgia um novo acidente o qual atingia o meio ambiente se tornara cada vez mais frequentes os encontros para discussão do tema, no entanto todos com o objetivo em comum sendo o de conservação dos recursos naturais, busca por uma utilização racional, não apenas isso mais como também iniciava um novo questionamento sobre o mito que reinava, de que era abundante o capital natural.

Com o constante aumento com os problemas ambientais, iniciou cada vez mais ser questionado dos mais diversos pontos de vista a questão do crescimento populacional, organizacional e econômico. A ONU (Organização das Nações Unidas) realizou em 1972 a Conferência de Estocolmo, sobre Meio Ambiente Humano realizada no dia 5 de junho e desde então é comemorado o “Dia Mundial do Meio Ambiente”, constituiu- se numa conferência um espaço de debates e discussões dos diversos pontos de vista sobre a degradação do meio ambiente, dentre representantes dos países desenvolvidos e emergentes. Ambos os pontos de vista, foram alvos de inúmeras criticas, no entanto o evento atribuiu ao mundo princípios, preocupações, e visões comuns sobre a relação homem – natureza, essas discussões denominaram um marco inicial às novas conferencias semelhantes, objetivando uma visão mais ampla e futura do que estava ocorrendo.

Na década de 80, ao perceber a crescente preocupação com o meio ambiente criou – se a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, um de seus principais focos foi o desenvolvimento do documento “Nosso Futuro comum”, o qual visava