Inquietação
Resenha: Inquietação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joaoviado • 15/4/2013 • Resenha • 1.569 Palavras (7 Páginas) • 250 Visualizações
(Parte 2 de 2)
Inquietação;
Achar que não vale a pena viver. Vontade de cometer suicídio;
Desesperança;
Sentimento de pena de si mesmo;
Persistência de pensamentos negativos;
Queixas frequentes;
Insônia.
O diagnóstico da depressão pode começar com um simples exame físico, onde o médico deverá saber quando começaram os sintomas, quanto eles estão durando, o tamanho de sua severidade, se já sentiu algo parecido antes e qual tipo de tratamento foi feito. A doença pode ser manifestada através de vários sintomas nas quais já foram mostrados acima, porém outro fator importante a ser considerado é o histórico familiar (o que implica em fatores genéticos), inclusive o uso de drogas e álcool. Embora não exista nenhum exame específico para que a depressão venha a ser diagnosticada, há características que podem trazer um diagnóstico adequado e é recomendado que se faça pelo menos uma consulta anual com um clínico-geral com fins de ter sempre um diagnóstico atualizado em relação a própria saúde mental.
Sabemos que as formas de depressão variam em cada caso, o que funciona para um pode não funcionar com outro, mas de uma forma geral implica em medicamentos farmacológicos (medicamentos antidepressivos), psicoterapias (aprendizagem para lidar com o transtorno) ou até uma combinação dos dois.
Os antidepressivos são usados para normalizar as substâncias químicas que controlam o humor no cérebro, especificamente os neurotransmissores serotonina, noripinefrina e dopamina. Já nas psicoterapias as pessoas conversam com um especialista e aprendem maneiras de como lidar com a depressão e seus sintomas. Existem dois tipos de psicoterapias: a terapia-congnitivo comportamental (TCC) e a terapia interpessoal (TIP). A TCC ensina novas formas de pensar e de se comportar, mudanças nas atitudes, enquanto que a TIP ajuda as pessoas a entenderem e trabalharem as relações pessoais que podem estar contribuindo para a sua depressão.
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3.2 Síndrome de Burnout
A síndrome de Burnout (também chamada de síndrome do esgotamento profissional) foi assim denominada por um psicanalista nova-iorquino Freudenberger, após constatar a doença em si mesmo. É a total exaustão emocional e o esvaziamento afetivo.
Nesses casos, as pessoas não conseguem realizar uma determinada atividade no seu cotidiano profissional que antes faziam com toda dedicação, geralmente por falta de reconhecimento de seu chefe ou por não alcançar determinado resultado. As pessoas muito perfeccionistas em grande parte são as mais acometidas por essa síndrome, até pelo fato de criarem grandes expectativas achando que os seus resultados serão os melhores possíveis quando eles não são como esperado. A dedicação exagerada na atividade profissional é um dos grandes causadores da síndrome, porém não exatamente a única coisa. O desejo de ser melhor que o outro, falta de vontade para com as necessidades pessoais (comer, dormir, sair com os amigos etc.), mudanças de comportamento, são alguns dos estágios da síndrome.
Os sintomas são inespecíficos e/ou múltiplos: insônia, fadiga, irritabilidade, tristeza, apatia, desinteresse, dores de cabeça, tonturas, oscilações de humor, dificuldade de concentração e dentre outros.
A síndrome de Burnout pode sim, ser diagnosticada e tratada. O seu diagnóstico exige em saber exatamente a história do paciente, como anda sua vida profissional, as suas realizações e expectativas de vida, sua vida familiar, se tem facilidade de estresse, mudanças constantes de humor, etc. Absolutamente tudo deve ser considerado no seu devido diagnóstico.
O seu tratamento consiste em psicoterapias, uso de antidepressivos, atividades físicas regulares e exercícios de relaxamento para que se possam controlar os sintomas.
Podemos também evitar a síndrome de Burnout conforme algumas recomendações abaixo:
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amais use a falta de tempo para não praticar exercícios físicos e desfrutar de momentos de lazer, pois mudanças no estilo de vida pode ser a melhor forma de evitar a síndrome de Burnout;
Conscientização de que o uso de álcool e outras drogas não são os devidos “remédios” que irão afastar a crise e os problemas;
Fuja de atividades repetitivas, não faça as mesmas coisas todos os dias, tente mudar o seu cronograma de ações e ocupações para que não fique preso a coisas monotomas;
Avalie o quanto as suas condições de trabalho estão influenciando em sua qualidade de vida (prejudicando sua saúde física e mental), tente dinamizar os seus objetivos profissionais proporcionando novidades a si mesmo.
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PROFISSÕES MAIS ESTRESSANTES
O site americano de empregos CareerCast elaborou um ranking chamado Jobs Rated 2011 que avalia 200 profissões com base nos seguintes critérios: nível de estresse, ambiente de trabalho, demanda física, perspectiva de contratação e remuneração.
Levando em consideração apenas o nível de estresse, o UOL Empregos montou um ranking com as dez profissões mais estressantes:
Em primeiro lugar na lista encontra-se a profissão de Bombeiro; seguida pela de Piloto de voo comercial; Executivo de relações públicas; Executivo de grandes empresas; Foto-jornalista; Taxista; Ator; Comissário de bordo; Repórter e por ultimo, a profissão de Policial.
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SAÚDE MENTAL NO TRABALHO
A relação entre saúde e o trabalho vem sendo um alvo maior dentro das organizações e também motivo de estudos, a fim de conhecer melhor esse aspecto da saúde que é uma crescente e a terceira maior causa de afastamento do trabalho. A psicologia tem um papel fundamental de contribuição no entendimento dos processos relativos à saúde mental no trabalho e não somente apenas melhorar a qualidade do trabalhador em
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