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Insucesso Escolar

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Por:   •  1/6/2013  •  1.669 Palavras (7 Páginas)  •  1.068 Visualizações

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Insucesso escolar

O insucesso escolar nem sempre foi visto como um problema. Somente quando o ensino começou a ser obrigatório e mediante o aparecimento de inúmeros casos de insucesso, que começou a ser reconhecido com um problema social. O sistema educativo, os familiares, os investigadores discutem muito a volta desta problemática. Onde procuram as razões, fenómenos e medidas. O insucesso escolar é reconhecido pelo baixo rendimento e desmotivação escolar dos alunos, a falta de motivação em alcançaram resultados indicado num determinado período escolar e como consequência reprova. Diversas vezes.

“Uma grande percentagem de insucesso escolar se relaciona com a inadaptação da personalidade da criança às exigências escolares”

Le Gall

Le Gall afirma que nos estabelecimentos de ensino, encontram-se diversas personalidades em cada jovem e que as instituições não sabem adaptar-se a estas personalidades e que tem como consequência muito insucesso escolar. Le Gall refere ainda que o fenómeno adaptação da criança ao estabelecimento de ensino é importante e que deveria ser feita em conjunto com os docentes da escola e a família. Ir ao encontro de cada aluno, como um ser diferente, poderia ser uma medida para que ultrapassassem todas as dificuldades e possíveis falhas.

Raul Iturra garante que “o insucesso escolar consiste na dificuldade que as crianças têm em aprender, em completar a escolaridade no tempo previsto, em obter notas altas ou pelo menos satisfatórias pelo seu trabalho escolar para poderem continuar os seus estudos” na opinião do autor o que leva os alunos ao insucesso escolar, são as falhas e os problemas que o sistema de ensino apresenta, na maior das partes.

Raul Iturra nomeia duas razões para qual este fenómeno ocorre; “ou os estudantes não estão aptos para aprender, ou os professores não estão aptos para ensinar”, quer ele dizer que as razões do possível insucesso escolar podem estar relacionadas ao facto dos alunos não estarem interessados em aprender e os pais tem expectativas superiores às capacidades que os alunos podem ter, ao exigirem demais deles. A outra razão que o autor indica é o facto de não haver uma orientação pedagógica conveniente e adequada aos alunos.

Todas as atividades mentais e comportamentais não nascem com o ser humano, são adquiridos ao longo da vida, por processo de aprendizagem que assume um papel importante. O termo aprendizagem é usado para definir tanto o processo de aprender como o resultado desse processo. Vários estudos afirmam que as crianças que crescem em ambientes intelectualmente estimulantes, em que os pais conversam e brincam com elas, tendem a obter bons níveis nas aprendizagens escolares.

Fatores explicativos do insucesso escolar

Vários autores apresentam uma série de fatores relacionados com o nosso tema. Há autores que relacionam o insucesso escolar ao aluno, outros relacionam a instituição de ensino e outros autores afirmam que a família dos alunos é a causa. Nem todos os alunos conseguem acompanhar o ensino escolar da mesma forma do que outros da mesma idade. Nem todos têm o mesmo nível de inteligência e capacidades, facto que muitos autores apontam como causa por parte dos alunos ao insucesso escolar.

O aluno

Há uma década, o aluno era responsável pelo seu insucesso escolar, mas varias pesquisas de investigadores e autores comprovam que existem outros fatores associados e responsáveis. No que toca ao aluno, são diversos os fatores que podem estar ligados ao insucesso escolar, desde a sua falta de vontade em aprender, as características da sua personalidade, o seu nível de inteligência e as suas relações interpessoais.

A falta de vontade em cumprir as tarefas escolares de forma obrigatória, que muitas vezes não fazem parte do interesse dos alunos, podem ser sinais de uma atitude de desmotivação pelo trabalho em ultrapassar dificuldades.

Entre alunos e professor é essencial existir empatia, que se constroem laços de amizade e confiança, se tal não acontecer o aluno pode apresentar comportamentos negativos tais como: timidez, o constrangimento, nervosismo, desconcentração e a falta de autoconfiança. Estes comportamentos levam que o aluno tenha dificuldades de aprendizagens e receio de expor as suas dúvidas

Á família

O fator família é importante para o sucesso do aluno desde o seu nascimento, como forma de promover a sua aprendizagem ao longo da sua vida. Mas nem sempre a família apresenta comportamentos positivos perante cada aluno. A família como base e quando não proporciona estímulos, motivações, condições de estudo e aprendizagens, faz com que o aluno tenha atitudes negativas ou menos favoráveis perante os seus estudos.

Uma família, com um nível socioeconómico baixa com disfunções familiares apresentam muitas vezes recursos escassos no acesso a uma boa e saudável alimentação, vestuário, habitação, bem como, a um escasso poder de compra de bens. Muitas vezes as famílias para reduziram custos, motivam os alunos ao abandono escolar, olhando para a escola como um gasto desnecessário, pelo seu historial de insucesso. Estes alunos acabam por iniciar mais cedo ao mundo profissional.

As famílias de classes mais altas têm, por princípio, expectativas mais elevadas para os seus filhos, influenciando-os para seguiram umas profissões mais prestigiadas, enquanto as classes mais baixas procuram que estes atinjam objetivos em curto prazo em profissões mais mal remuneradas e com menos prestígio social.

Sistema educativo

Numa instituição de ensino, o papel que o professor desempenha, é uma função influente na redução do insucesso. Muitas vezes o insucesso do aluno está ligado como o professor se envolve no sistema educativo e com o aluno. “Tomar consciência de que o sucesso do aluno depende, em grande parte, da escola e do professor.”

A escola nos dias de hoje faz parte da realidade social e converteu-se numa dimensão essencial para caracterizar o passado, o presente e o futuro das sociedades. Como realidade social, a sua existência gere efeitos para todos e confronta uma dinâmica própria as relações sociais.

A escola, de certa maneira, passa a ser uma segunda família, uma família que faculta cuidados pedagógicos e também psicológicos, sendo os professores entendidos como extensão dos próprios pais. Assim, a escola, por necessidades familiares e sociais, sob uma orientação ilustrada, atua como um agente especializado, permitindo o desenvolvimento do aluno, proporcionando competências,

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