Integração das bases de estatísticas vitais: Uma realidade possível

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Análise do Texto
Título do Texto	Integração das bases de estatísticas vitais: Uma realidade possível
Autor (es)	Bernadette Cunha Waldvogel Carlos Eugenio de Carvalho Ferreira Rosa Maria Vieira de Freitas Monica La Porte Teixeira Claudio Dutra Crespo Adalton Amadeu Bastos Regina Schiavine da Silva Tereza Cristina Borges da Si
Palavras-Chave do Texto (no máximo 4 palavras)
Integração	Base de Dados	Metodologia	Estatísticas Vitais
Descrição do Assunto (no máximo 50 palavras)
O artigo em questão tem como tema central o projeto de elaboração de base integrada de estatísticas vitais, relacionando as informações de óbitos e nascidos vivos do IBGE com as bases dos sistemas municipais de saúde, que compõe o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).
Enquadramento Teórico das Idéias do Autor (no máximo 150 palavras)
Os autores iniciam o artigo trazendo informações sobre o início do projeto, que foi desenvolvido em parceria com 3 instituições públicas: Fundação Sistema  Estadual  de  Análise de  Dados  −  Seade,  do  governo  do  Estado  de  São  Paulo, que coordenou o projeto; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  –  IBGE, do governo federal; e Instituto Jones dos Santos Neves − IJSN, do governo do Estado do  Espírito Santo, além do apoio da Secretaria de Estado da Saúde deste estado. Seguem abordando a técnica utilizada na elaboração do projeto, de acordo com (Machado, 2008). Citam os estudos internacionais empregados no relacionamento de bases de dados, como Fedrick (1974), Blakely (2003), Grundy (2004) e Bernillon (2000), entre outros. Discorrem ainda sobre os estudos desenvolvidos no Brasil por Ortiz (1999), Machado (2003) entre outros. Finalmente demonstram as particularidades e o desenvolvimento do projeto.
Apreciação Crítica da Obra (no máximo 500 palavras)
As técnicas de relacionamento de bases se apresentam como uma alternativa útil para a melhoria da qualidade de informações na área de saúde públicas, tornando-as mais completas e consistentes. O processo consiste no tratamento conjunto de informações alocadas em duas ou mais fontes, objetivando o pareamento de informações semelhantes, de forma a criar dados de maior qualidade e precisão. O termo “linkage” foi utilizado pela primeira vez por Dunn em 1946, tendo como um dos pioneiros nesta metodologia, o geneticista Howard Newcombe, em 1959. A partir do desenvolvimento matemático alcançado em 1969, por Fellegi e Sunter, houve um crescimento maciço da utilização da metodologia, que foi aperfeiçoada de maneira gradativa. O Brasil possui duas fontes produtoras de dados sobre nascimentos e óbitos; o IBGE que se apoia nas informações extraídas do registro civil de pessoas naturais, oriundas dos cartórios existentes nos municípios do país e a segunda, advinda do Ministério da Saúde e implantada na totalidade das Secretarias Municipais de Saúde do país, baseadas nas informações da Declaração de Óbito (DO) e Declaração de Nascido Vivo (DN). Individualmente ambas as fontes apresentam falhas em seu conteúdo. Em relação ao IBGE, como sua base é formada apenas por informações registradas pelos cartórios, há uma grande parcela de dados excluídos, devido ao atraso ou não realização dos registros por parte da população. Já os sistemas municipais de saúde apresentam dificuldade em especial na coleta insuficiente de informações. Para atingir um maior nível de excelência na base de informações, tem-se utilizado técnicas de relacionamento de bases de forma a unificar ambas as fontes de dados, minimizando suas falhas. O processo consiste na vinculação e formação de pares de informações semelhantes, e todo o fluxo segue para ser centralizado na Seade. Com este projeto, pela primeira vez na história, o Brasil possui em todas as Unidades da Federação, de modo conjunto, duas fontes de dados sobre nascidos vivos e óbitos, criando uma base mais completa, consistente e unificada.
Paralelo com a realidade de sua Empresa (no máximo 100 palavras)

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