Inteligência Artificial

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Inteligência Artificial (IA) é o estudo e a criação de equipamentos que podem exibir qualidades semelhantes às dos seres humanos, incluindo a capacidade criativa, de raciocínio e de bom senso.

Especialistas em inteligência artificial acreditam que um dia os computadores serão capazes de aprender linguagens naturais, como o inglês, perceber objetos da mesma maneira como os humanos percebem e exibir todas as qualidades que julgamos compor a razão humana – a capacidade de pensar, de fazer julgamentos, de chegar a conclusões e de fazer comparações. Esses sistemas não se parecerão com robôs, em vez disso, eles residirão em computadores desktop, semelhantes àqueles a que atualmente chamamos computadores pessoais.

A inteligência artificial também é material dos sonhos militares, nos quais máquinas com IA combaterão em futuras guerras com considerável independência da intervenção humana. Mas como saber se uma máquina possui essas qualidades de inteligência? Como dizer que se construiu uma máquina capaz de conduzir uma guerra autônoma?

O cientista de computação britânico Alan Turing propôs, em 1948, um teste para verificar essas dúvidas. Através do teste de Turing, um humano e um computador são colocados em um compartimento separados e interligados com o propósito de se comunicar; se a pessoa não souber dizer se está falando com um computador ou com outro ser humano, então a máquina é inteligente, até hoje, nenhuma máquina passou no teste de Turing,

1. A família de técnicas de inteligência artificial

A inteligência artificial não é um fenômeno isolado, mas uma família de atividades por vezes relacionadas, em que cada uma busca capturar algum aspecto da inteligência dos seres humanos e de seu modo de pensar.

1.1 Linguagem Natural

Focaliza o reconhecimento e a geração de linguagem falada, portanto a meta básica é construir hardware e software de computador que possam reconhecer a fala humana e “ler” textos e que também sejam capazes de realizar pesquisas solicitadas por seres humanos.

O maior impulso nessa área de pesquisa começou nos anos 1950, quando os militares tentaram desenvolver computadores que poderiam traduzir automaticamente textos e linguagem falada soviéticos tendo como finalidade a segurança nacional. Essas primeiras tentativas falharam completamente: as máquinas têm muita dificuldade de compreender expressões idiomáticas ou de traduzir sentenças.

1.2 Robótica

A meta da pesquisa em robótica é desenvolver sistemas físicos que possam executar serviços normalmente feitos por seres humanos, especialmente em ambientes perigosos ou letais. A origem da robótica reside nos trabalhos de relojoaria do século XVII, nos quais formas humanas imitavam ações humanas.

No entanto a moderna robótica está mais preocupada com o desenvolvimento de máquinas operatrizes controladas numericamente e máquinas de fabricação industrial assistida por computador.

1.3 Sistemas Perceptivos

Estudam dispositivos que podem substituir os órgãos perceptivos dos humanos, como olhos, nariz e boca para poderem orientar seu comportamento.

Desde a Segunda Guerra Mundial, cientistas e engenheiros da computação trabalham no desenvolvimento de sistemas perceptivos, ou dispositivos sensores que podem ver e ouvir no sentido do reconhecimento de padrões.

Esse campo de pesquisa que algumas vezes é chamada de “ reconhecimento de padrões”, concentrou-se consideravelmente em aplicações militares, como o reconhecimento fotográfico, a escuta de ecos submarinos, a busca por radar e o controle de mísseis e de navegação. O progresso tem sido irregular por causa dos problemas de ensinar aos computadores as diferenças entre o que real ou não.

1.4 Sistemas Especialistas

São aplicações de software relativamente recentes que busca capturar conhecimento em domínios limitados do saber e experiência humanos, aplicando esse conhecimento na solução de problemas.

A atenção de mídia talvez tenha se focalizado mais em sistemas especialistas do que em qualquer outro membro da família da inteligência artificial. Em parte, isso ocorre porque os sistemas especialistas podem auxiliar a tomada de decisões de gerentes e profissionais quando a pouca disponibilidade de conhecimentos ou quando estes são dispendiosos.

1.4.1 Natureza dos sistemas especialistas

Os sistemas especialistas podem ser definidos como sistemas que modelam o conhecimento humano em áreas ou domínios limitados. Sendo que são voltados para resolver problemas tão bem, ou até melhor, quanto os seres humanos que tomam decisões; aplicar o conhecimento humano a problemas bem-compreendidos; e a serem capazes de informar como chegam às decisões que tomam.

Portanto os sistemas especialistas carecem de senso comum e, por causa disso, podem não ser úteis em algumas áreas de negócios, como gerencia geral, que exigem uma eterna busca de soluções.

1.4.2 Componentes de um sistema especialista

Um sistema especialista compõe-se de quatro componentes principais: o domínio de conhecimentos ou base, sobre a qual se constrói o sistema; a equipe de desenvolvimento, que tenta capturar partes relevantes da base de conhecimentos; a Shell, ou ambiente de programação e o usuário, aquele que deve interagir com o sistema com o objetivo de guiá-lo.

1.4.2.1 A base de conhecimento

As normas ou regras que constituem a base de conhecimentos de um sistema especialista buscam um meio de representar o conhecimento e a habilidade humana. Para isso usa-se a programação padrão de simulação, ou seja, usa-se a construção If-Then que avalia uma condição e, se caso seja verdadeira, então a ação desencadeia-se.

Porém