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Introdução A Economia

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Por:   •  4/3/2014  •  Tese  •  9.687 Palavras (39 Páginas)  •  163 Visualizações

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ECONOMIA

ELEMENTOS BÁSICOS

I - A História do Pensamento Econômico

1. O Mercantilismo 4

2. A Fisiocracia 5

3. O Utilitarismo 7

4. Economia Clássica - Parte I 9

5. Economia Clássica - Parte II 12

6. Teoria Marxista - Parte I 16

7. Teoria Marxista - Parte II 17

8. Teoria marxista - Parte III 19

9. Teoria Keynesiana 22

10. Resumo 23

II - Economia monetária

1. Notas introdutórias 24

2. Inflação 25

3. Política Fiscal 25

4. Política Monetária 26

5. Introdução à Economia Internacional 26

III. Conceitos de Economia

1. Introdução 28

2. Sistemas Econômicos 30

3. Macroeconomia 30

4. Microeconomia 32

5. Teoria das finanças públicas 35

6. As finanças e o Estado 36

7. Crises financeiras 39

8. A concepção tradicional da Dívida Pública 40

9. Medidas adotadas pelo governo para o controle da economia 41

IV - O Sistema Financeiro Nacional

1. Autoridades monetárias e instituições financeiras 42

2. As finanças públicas brasileiras entre 1981 e 1990 44

3. As finanças públicas brasileiras antes de 1980 46

4. Histórico do sistema tributário brasileiro 48

V – Indicadores econômicos

1. PIB ou PNB? 50

2. Indicadores de Conjuntura 51

3. Principais Índices de Inflação 52

VI – As empresas e o mercado

1. Concentração econômica no Brasil - o CADE 53

2. As Multinacionais 57

3. Micro e Pequenas Empresas 58

4. A Bolsa de Valores 59

5. Commodities 61

I - A História do Pensamento Econômico: um resumo.

A História do Pensamento Econômico é um estudo da herança deixada pelos que escreveram sobre assuntos econômicos no transcurso de muitos anos. Especulação do homem quanto ao seu meio: desde os tempos antigos. Desenvolvimento da Análise Econômica: de origem relativamente recente (a partir do século XVIII).

Antes da Renascença (séculos XV e XVI): era quase impossível a emergência da Economia como campo específico de estudo, tendo em vista a dominação do Estado e da Igreja, a força dos costumes e as crenças religiosas e filosóficas, e a amplitude limitada da atividade econômica.

1. O Mercantilismo

Conseqüência da ampliação de horizontes econômicos propiciada pelos descobrimentos marítimos do século XVI, o mercantilismo, apesar de apresentar variantes de país para país, esteve sempre associado ao projeto de um estado monárquico poderoso, capaz de se impor entre as nações européias.

Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial. Os principais promotores do mercantilismo, como Thomas Mun na Grã-Bretanha, Jean-Baptiste Colbert na França e Antonio Serra na Itália, nunca empregaram esse termo. Sua divulgação coube ao maior crítico do sistema, o escocês Adam Smith, em The Wealth of Nations (1776; A riqueza das nações).

Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser relegados a segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional. A teoria foi exposta de maneira dispersa em numerosos folhetos, meio de comunicação então preferido pelos preconizadores de uma doutrina.

Programa da política mercantilista. Alcançar a abundância de moeda era, efetivamente, um dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, segundo estes, a força do estado dependia de suas reservas monetárias. Se uma nação não dispunha de minas, tinha de buscar o ouro necessário em suas colônias ou, caso não as tivesse, adquiri-lo por meio do comércio, o que exigia um saldo favorável da balança comercial -- ou seja, que o valor das exportações fosse superior ao das importações.

Para obter uma produção suficiente, deviam ser utilizados hábil e eficazmente todos os recursos produtivos do país, em especial o fator trabalho. Toda nação forte precisava possuir uma grande população que fornecesse trabalhadores e soldados, e ao mesmo tempo o mercado correspondente. As possessões coloniais deveriam fornecer metais preciosos e matérias-primas para alimentar a manufatura nacional, ao mesmo tempo em que constituíssem mercados consumidores dos produtos manufaturados da metrópole. Proibiam-se as atividades manufatureiras nas colônias, e o comércio, em regime de monopólio, era reservado à metrópole.

Em território nacional, o mercantilismo preconizou o desaparecimento das alfândegas interiores, a supressão ou redução dos entraves à produção forçados pelas corporações de ofício, o emprego de sistemas de contabilidade e acompanhamento das contas de receitas e despesas do estado, a troca de funcionários corruptos ou negligentes por outros honestos e competentes, a criação de uma fiscalização centralizada e a adoção

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