Introdução De Monografia

1.Introdução

Não há um idoso típico. Cada pessoa é tão diferente quanto as experiências vividas ao longo de sua vida. A idade de 65 anos tem sido considerada a mais adequada para aposentar-se, começando a 3° idade. Não existe nenhum fundamento científico afirme que essa idade seja ideal para a aposentadoria. Em nossa sociedade existem muitos nesta idade ainda ativos e preparados para continuar sua vida secular e no trabalho, demonstrando capacidade física e intelectual para a execução de tarefas em geral. Muitos desses idosos não pensam em ficar em uma rede ou cadeira de balanço vendo o mundo passar, pois suas energias continuam vibrando.

Hoje observa-se que está aumentando cada vez mais a população idosa, e que este fato está diretamente ligado ao baixo índice de mortalidade infantil. E uma situação que preocupa bastante principalmente as UBS que vêm acompanhando e dando uma atenção básica para esta população que merece ser atendida de uma forma diferente.

O idoso vem sofrendo muitas descriminações por parte da geração mais moça que o trata na maioria das vezes, como se fosse uma mercadoria vencida, e que em assim sendo, não serve mais pra nada. Devido a idade avançada as alterações psicológicas surgem através de diversos fatores que podem conduzir ao esgotamento do idoso. Com o envelhecimento, as habilidades verbais, a memória e a atenção se deterioram com mais facilidade, enquanto as habilidades numéricas, a capacidade imaginativa e de julgamento permanecem quase que intactas. Em virtude, destas modificações, não só os profissionais de saúde, também todo aquele que lida com o idoso de uma forma geral, deve ter a preocupação de tratá-lo com maior atenção, paciência e perseverança, a ponto de melhorar as limitações que cada um apresenta. Por outro lado, a deteriorização gradual dos processos sensoriais leva o idoso a se isolar, o que causa impacto sobre seu psiquismo.

Essa solidão quase sempre leva a depressão, considerada uma doenças dos tempos modernos , que acomete milhões de pessoas em todo o planeta, e o idoso não está isento da mesma. Quando a depressão atinge um estágio mais avançado, em que o idoso começa a analisar o passado como sendo horrível, o presente como deprimente, somando ao medo do que pode vir a acontecer, surgem casos de impulsos suicidas.

Ao longo dos tempos, a terceira idade despertou e ainda desperta para muitos sentimentos negativos, como piedade, medo e constrangimento, por isso controlar o envelhecimento é um anseio de muitas pessoas em fase de envelhecimento, que assim tentam buscar a felicidade, a qualquer custo, principalmente na busca desesperada pela manutenção da juventude. A decadência do corpo pode trazer a infelicidade uma vez que a consciência de sua condição pode gerar a depressão. O caminho talvez mais correto para tentar ser feliz na terceira idade é a aceitação e compreensão da realidade como algo que não se pode reverter ou recusar.

A solidão e a depressão são comuns quando se fala em terceira idade. A solidão está relacionada ao fato de que na maioria das vezes, os idosos não podem subsistir por si próprio, e acabam por regressar a uma etapa quase infantil de dependência. Dependendo do grau da situação, o idoso pode entrar em uma depressão muito severa e caminhar para a morte. A solidão acompanhada da inatividade e a perda de entes queridos, está entre as principais causas de depressão na 3ª idade, que hoje é uma das principais doenças mentais. Podemos citar que a doença de Alzheimer é um dos tipos de patologia mais comum, sendo caracterizada pela perda de memória acompanhada de graves manifestações