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Introdução Economia

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Por:   •  14/3/2014  •  10.597 Palavras (43 Páginas)  •  373 Visualizações

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INTRODUÇÃO AECONOMIA: Uma abordagem para não economistas

1.0)Objetivo:

O objetivo deste resumo é dar uma visão aos não economistas de como as coisas funcionam no mundo econômico e do que está por trás delas, em uma forma mais organizada de expor o pensamento econômico.

Vou seguir a sequência apresentada nos livros textos de economia de forma que os alunos possam, para se aprofundar, buscar na literatura especializada um apoio mais formal da Teoria Econômica.

A Abordagem Econômica

´´A economia é mais do que um método do que uma doutrina, um modo de pensar, uma técnica de pensamento que ajuda a seu possuidor a tirar (extrair) conclusões corretas´´.

John M. KeynesA Economia, tal como a Física e a Química, esta presente em nosso dia a dia. Muitos de nós, de uma forma mecânica, por repetição, deixamos que nossos impulsos e experiências passadas ditem o nosso comportamento sem que nos questionemos a respeito.

Cada decisão que tomamos, seja para comprar um bem, seja para decidir se vamos tomar um metrô ou for de carro, estudar ao invés de laser, ficar solteiro ou casar, ter filhos ou não, carrega um modo de pensar que é estudado pela Teoria Econômica. O mesmo vale para a Física, quando estuda os movimentos , tal como o de levantar uma cadeira, chutar uma bola.

Finalmente, ambas as Ciências, neste caso a Economia e Física, mais outras estudam como agimos e como somos afetados pelo reflexo das ações de todos no meio ambiente. A grande diferença é que a Economia, por tratar do comportamento humano, não é totalmente previsível.

1.1)De que trata a Economia

A Economia trata de escolhas, votos, de cada uma de nós. São pequenas decisões, tomadas para nos satisfazer e que em conjunto afetam a todos ao mesmo tempo.

Vivemos num ambiente com carência de recursos que vão destes os mais básicos, alimentação, habitação e vestuário, necessários a nossa sobrevivência imediata, até o mais sofisticados como tecnologia e conhecimento, que poderão prolongar a nossa vida e ou salvar a nossa existência terráquea.

Desde que Adão e Eva foram expulsos do paraíso o ser humano tem que lutar por sua sobrevivência. Nesse caminhar até os dias de hoje, os indivíduos foram encontrando formas de se ambientarem e contornar as restrições que se apresentaram. De um meio tribal criaram sociedades complexas com Estados, leis, divisão do trabalho, organização da produção etc. Toda essa evolução não conseguiu nos devolver ao paraíso. Este paraíso, para nós, significa a abundância, a disponibilidade total e irrestrita de bens que satisfaçam as nossas necessidades.

Malgrado todo o desenvolvimento humano a noção de escassez nos persegue. Quanto mais evoluímos mais desejamos, impondo à noção de necessidades a dimensão matemática de infinito. Isto é ilimitada.

Um teórico do comportamento do indivíduo, Masllow criou uma escala de necessidades humanas.

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As necessidades humanas são as molas mestras da atividade econômica. Constituem a força motriz ou motivadora do comportamento humano

Aliás, tal como Masllow o fez, todos nós temos a necessidade criar alguma escala para podermos comparar coisas (peso, altura, voltagem, etc.), atributos (belo, feio),valor aos nossos desejos (necessário supérfluos).

Na economia a escala é o PREÇO. De alguma forma, (veremos a seguir) ele, o PREÇO, relaciona a escassez às necessidades. Os PREÇOS funcionam como um sinalizador sempre piscante nos informando minuto a minuto as condições de escassez para que possamos escolher entre diferentes alternativas que satisfaçam as nossas necessidades. Não existem na natureza e no mundo econômico recursos suficientes para produzir tudo o que necessitamos.

Assim nossas escolhas são limitadas as restrições que se apresentam. Portanto, toda a vez que efetuamos uma escolha estamos tomando uma decisão econômica.

Assim a abordagem da economia é a de entender como os preços se formam e como organizar a atividade produtiva de modo a produzir ´´bens´´que satisfaçam as necessidades humanas.

1.2)Definição de Bens

Os Bens referem-se a todos aqueles produtos que satisfazem a necessidade humana. Os bens que tem preços são os chamados bens econômicos e aqueles que não tem são chamados de bens livres. Um exemplo de bem livre é o ar.

A Teoria Econômica preocupa-se com o estudo dos Bens Econômicos, os quais se dividem em duas categorias: Bens Privados e Bens Públicos.

Uma boa definição para bens privados refere-se aqueles bens que adquirimos para consumo próprio. Por exemplo, um carro, um maço de cigarros, uma casa. A rigor, uma definição mais precisa refere-se a bens que são escassos e cujo consumo por um indivíduo elimina o consumo dos demais. Um bem privado pode ser produzido por uma empresa privada ou por uma empresa pública. Por exemplo, remédios, aço, etc.. Via de regra os bens privados são produzidos por empresas privadas.

Os bens públicos também são escassos e tem preços, os quais se4 apresentam na forma de impostos e/ou tarifas e cujo consumo de um indivíduo não afeta os dos demais. Exemplo, a iluminação da rua. Ela está disponível queira nós a usemos ou não; um banco de jardim ou um serviço de transporte coletivo podem ser considerados bens públicos. Os bens públicos também podem ser produzidos por empresas públicas ou privadas. Via de regra são produzidos por empresas públicas, mas quando produzidos por empresas privadas estas, em geral, são atuam sob concessão estatal. Um bom exemplo disso são as rodovias pedagiadas. A rodovia é um bem público, mas é administrada por uma empresa privada.

Da mesma forma que toda regra tem uma exceção, não se poderia deixar de registrar a presença de bens que tem preço, são escassos e satisfazem as necessidades humanas, mas não são considerados bens econômicos. São os bens raros, por exemplo, obras de arte ou um presépio em miniatura. São bens praticamente únicos, não existem dois iguais. Portanto, não são objeto da atividade econômica, muito embora permitam a sobrevivência do seu autor ou de um grupo que vivem daquele meio.

1.3)Organização da

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