Introdução ao estudo da psicologia

Diante das diferentes teorias, percebemos a não dogmatização da aprendizagem e a valorização da aprendizagem como um processo a ser vivenciado.

Percebemos a necessidade de construir uma linguagem acessível para apresentar nosso trabalho, nos valendo da arte popular expressa nas cirandas. Buscando em Lia e nas mulheres e homens que rodam juntos embalados pelo encanto da Ilha de Itamaracá no litoral pernambucano.

Ficamos mais atentos aos processos cognitivos e sócio-interacionistas, expressados em nossa apresentação.

Pelo fato da aprendizagem ser um objeto de investigação e por ser parte da investigação, ela se torna tão atraente, proporcionando em nós a reflexão de como se constrói tudo isso.

Podemos afirmar que foi um Na roda de ciranda ancoramos nossa aprendizagem, estabelecendo assim significados que permanecerão nem sempre em todos os alunos, mas se conseguimos despertar a curiosidade e a motivação em nós, imaginamos que conseguimos realizar também com nossos colegas.

Este tema não se esgota e por ser um processo em movimento, certamente isso não irá acontecer. Fica aqui mais uma etapa de nosso aprendizado, que nos causa um “estar

afim” de saber e vivenciar cada vez mais uma aprendizagem significativa e que produz nas pessoas o gosto investigativo, por contribuir na formação de sujeitos que aprendem e apreendem o mundo, com significações e possibilidades de atuação consciente, gerando transformações benéficas e “ecológicas”.

REFERÊNCIAS

BOCK, Ana Mercês Bahia, Psicologias – Uma introdução ao estudo de psicologia, 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

ANEXO 1

(Cirandas)

a. Ciranda Cirandinha

Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar. O anel que tu me deste era vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou por isso (Diz o nome da pessoa), entre dentro dessa roda, diga um verso bem bonito, diga adeus e vá embora!

b. Cirandas de Lia de Itamaracá

Eu estava na beira da praia, ouvindo as pancadas das ondas do mar. 2x)

Esta ciranda quem me deu foi Lia que mora na ilha de Itamaracá. (2x)

O mar tem um verde louco e eu acho pouco dizer que é beleza. (2x)

Na praia tem tanto côco, que eu fico rouco de gritar riqueza. (2x)

Sou pescador, sou de água fria, sou moreno cirandeiro, sou o chamego de Lia. (2x)

Ô cirandeiro, cirandeiro ó, a pedra do teu anel, brilha mais do que o sol (2x)

Para dançar ciranda, juntamos mão, com mão. Formando uma roda, cantando uma canção.

Esta ciranda não é minha só, ela é de todos nós, ela é de todas nós. (2x)

Mandei fazer uma casa de farinha, bem maneirinha que o vento possa levar... Ôi para o sol, ôi para a chuva, ôi para o vento, só não para o movimento do cirandeiro a rodar. (2x)