Johannes Brahms-A Dualidade Entre O Classicismo E O Romantismo
Por: Raghav • 27/8/2023 • Relatório de pesquisa • 572 Palavras (3 Páginas) • 55 Visualizações
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“JOHANNES BRAHMS – A DUALIDADE ENTRE O CLÁSSICO E O ROMÂNTICO”
No século XIX a influência do Romantismo tomou conta das artes. Música, pinturas e todas as formas de expressões artísticas se viram dominadas por esse novo conceito. A música foi muito bem envolvida, utilizando de tudo para se abranger nessa ideia. Um ideal que moldou esse pensamento artístico foi o exagero nos sentimentos. Isso também se transpassou para a música a tornando muito bem diversificada, trazendo uma nova visão sobre essa era cultural. Mas para alguns músicos e compositores, o Romantismo acabou que fazendo a música perder à sua essência original, o dinamismo existente e seu real significado.
O que chamamos de música, uma base do que sabemos o que é ela, não deve ser o suficiente para definir e comprovar o que é essa expressão. As escolas de músicas buscavam manter o que para eles seria a verdadeira essência da música. Óperas, orquestras e sinfonias. Se adaptando e se inovando sem deixar o classicismo oficialmente, unindo os dois conceitos, ligando o melhor dos dois períodos e trazendo um diferencial para a época.
Já na Itália, essa união de dois movimentos gerou um outro, o Purismo, que consistia em uma purificação das artes em geral, uma espécie de reformulação. Leipzig, na Alemanha, foi uma ponte para levar a música clássica no período do Romantismo. Uma cidade bastante conhecida pelos amantes dessa arte. A música foi um divisor de águas para o local, que cresceu e se desenvolveu através desse instrumento artístico.
Nesse período em que o Romantismo esteve ativo, as mudanças foram recorrentes. Melodia e canto passaram por transformações, conceito conservadores foram mitigados, aos poucos, renovando o pensamento musical.
Johannes Brahms, fez história nesse meio artístico. Conseguiu de forma brilhante unir os dois movimentos numa forma de que os conceitos, a essência de cada um deles se tornassem uma só, uniformizando os dois movimentos artísticos.
Brahms conseguiu de forma lúdica consolidar esse conceito nessa reforma musical. Trouxe a formalidade do classicismo e uniu com o exagero e as melodias sentimentalistas do Romantismo, melhorando mais e mais os dois elementos. Dois movimentos bem opostos, conceitos e propostas diferentes, mas ele obteve uma boa resposta desta junção. Em suas composições procurava manter de forma harmoniosa as duas correntes de pensamentos artísticos, utilizando da variação, uma técnica que ele sabia executar muito bem.
Ele envidava exercer a música de forma pura, mas sem negligenciar os benefícios que o período romântico trazia. Foi revolucionário mudando a visão do que era a música clássica através do Romantismo, sem contar os seus ideais que o diferenciava dos compositores que seguiam a concepção da música programática e o cromatismo que vingavam entre os músicos.
Usava de diversos instrumentos, frisando sempre o piano, que era o seu instrumento principal. Utilizou de orquestras, sinfonias e de si mesmo. Consolidou sua carreira através do tempo, se tornando um dos maiores músicos, conhecido mundialmente.
Conclui-se que a influência de Brahms para a música no século XIX foi fundamental. A diversificação e a pluralidade de representações, ideias e concepções que ele trouxe a essa forma de arte foram essenciais para aquela época em que a inovação era vista com receio por muitos artistas. Trouxe de uma forma simples, mas também elaborada, dois movimentos distintos de um modo que se tornassem um só e se tornou exemplo para outros músicos. Inovou e renovou a música, moldando uma nova visão, mais ampla e criativa, envolvendo harmonia, melodia e ritmo.
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