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Por:   •  22/9/2014  •  3.360 Palavras (14 Páginas)  •  767 Visualizações

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importância para Surdos

A comunidade surda mantém suas informações ativas nos dias de hoje através da língua de sinais que também tem trazido uma união entre elas, é o símbolo de identificação.

Muitos pensam que a língua de sinais é universal que em todos os países será a mesma, mas isto não é o que vemos.

Surdos de países diferentes são capazes de se comunicar através de gestos para se expressarem isto chama se Pantomima.

A linguagem não é universal cada país tem sua língua de sinais, entre a cultura e a língua há uma relação estreita, pois a cultura de outros países são diferentes. Vale lembrar que existe uma linguagem artificial, criada com objetivo de possibilitar a comunicação entre as pessoas surdas de diferentes países, esta linguagem chama se Gestuno.

Uma perspectiva histórica sobre a surdez e a educação de surdos

Uma retrospectiva histórica da educação de surdos permite constatar que, pelo prisma de misticismo da educação egípcia pela filosofia grega, pela piedade cristã pela necessidade de preservação e perpetuação da nobreza e do poder e desejo de unificação.

da língua.

O código Justiniano determinava que os surdos que não falassem não poderiam herdar fortunas, nem escrever testamento, por outros lados os que eram só surdos e não mudos tinham direitos legais. Parecia impossível educar surdos, mas a partir do século XVI começa a história da educação de surdos.

Primeira fase: até 1760

As crianças surdas das famílias abastadas eram ensinadas individualmente por tutores, geralmente médicos ou religiosos.

Pedro Ponce de Leon 1520 – 1584 foi um dos tutores que se destacou no ensino de surdos da nobreza espanhola, seu objetivo era ensinar alunos a falar para que tivessem direito a herança.

Entre os séculos XVI e XVIII a educação das crianças surdas era planejada pela família junto com tutores contratados, não se sabe muito sobre esse período pois muitos professores guardavam segredos sobre os métodos.

Segunda fase: 1760 a 1880 – escolas para surdos.

No final do século XVIII começa o segundo período da educação, quando três homens fundaram escolas para surdos em diferentes países da Europa.

Na França Charles Michel privilegiava a língua de sinais francesa. Outra grande contribuição para ele foi de educar a todos em coletiva não mais individualmente.

Entre Charles Michael e Heinicke estabeleceu se uma polêmica em relação da melhor língua a ser usada método visual ou oral.

Terceira fase: depois de 1880

Depois do congresso de Milão, o método oral tomou conta de toda a Europa,mas a língua de sinais continuou a ser usada.

Na década de 1980, os surdos na condição de minoria, passaram a exigir reconhecimento da língua de sinais.

Pequeno histórico da educação dos surdos no Brasil

Em 1857 Dom Pedro II fundava no Rio de Janeiro a primeira escola para surdos. Em 19996 segundo Ciccone surdos brasileiros de várias regiões do país, que para la se dirigiam em busca do ensino foram educados por meio de linguagem escrita do alfabeto digital e dos sinais.

Huet que muito usou a língua de sinais e o alfabeto digital fizeram a ser conhecidos. Em São Paulo, a primeira escola para surdos foi o instituto Santa Terezinha, fundado em 1929.Em 1954 fundou em São Paulo o instituto Educacional São Paulo ( IESP).

Embora não se possa falar em modelo único, todas as escolas para surdos em São Paulo estão em processo de construção com a língua de sinais.

Bilinguismo na educação de Surdos

O reconhecimento que a língua de sinais possibilita o desenvolvimento das pessoas surdas em todos os seus aspectos somados a reinvindicação das comunidades de surdos quanto a adoção da língua de sinais na educação.

Por meio da língua de Sinais o professor deve explicar a criança o conteúdo dos textos, bem como mostrar a ela a semelhança e diferença entre duas línguas.

Primeiros estudos sobre a língua de sinais

As primeiras pesquisas linguísticas sobre as línguas de sinais, mais especificamente sobre a língua de sinais americana, foram realizadas por William Stokoe em 1960 .

Aos estudos sobre a língua de sinais americana se seguiram outros, cujos objetos eram as línguas de sinais usadas pelas comunidades de surdos em diferentes países, França, Itália ,Uruguai,Suécia,Brasil e muitos outros.

Mito1 – As língua de sinais é universal

Não é correto dizer que as línguas de sinais são universais, sabemos que ela expressa desejos e necessidades das comunidades que a usam. Uma vez que não existe cultura e nem comunidades universais.

Mito2 – A realidade deve basear se na palavra

No entanto, as línguas de sinais, os conceitos são representados por sinais em vez de palavras.

Mito3 – Os sinais são gestos glorificados

Os sinais são produzidos combinando se simultaneamente, configuração de mãos, localização, movimento e orientação das palmas das mãos e traços não manuais.

Mito4 – As línguas de sinais são icônicas

Apesar da relação icônica que grande parte dos sinais tem com seu referente, as modificações que sofrem ao longo do tempo e na combinação com outros sinais resultam em perda da iconicidade o que nos torna árbitros.

Mito5 – As línguas de sinais só expressam concertos concretos

Elas podem expressar quaisquer conceitos, abstratos ou concretos. Assim a cada necessidade surge um novo sinal, e desde que seja aceito será utilizado pela comunidade.

Mito6 – As línguas de sinais possuem sua própria gramática ou seja um conjunto de regras conhecidas pelos seus usuários.

A língua de sinais é considerada empobrecida por algumas pessoas pelo fato de serem expressas, comparadas a língua oral. Nos últimos anos, no entanto com a mudança na concepção de surdez, e como resultado das lutas dos surdos, elas vêm assumindo um papel importante em todos os espaços.

Concepções de surdez e de

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