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Por:   •  16/3/2015  •  754 Palavras (4 Páginas)  •  342 Visualizações

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Oralismo, Comunicação Total, Bilinguismo, Atendimento Educacional Especializada

Pessoas com surdez encaram diversos entraves para participar da educação escolar, devido a perda da audição e a forma como se estruturam as propostas educacionais das escolas.

Diversas questões têm se cultivadas em torno da educação escolar para pessoas com surdez. É um desafio, a proposta de educação escolar inclusiva que para ser realizada é forçoso ponderar que os alunos com surdez têm direito de acesso ao conhecimento, à acessibilidade, assim como ao Atendimento Educacional Especializado.

As disposições de educação escolar para pessoas com surdez centram-se ora na inserção desses alunos na escola comum e/ou em suas classes especiais, ora na escola especial de surdos. Há três vertentes educacionais: a oralista, a comunicação total e a abordagem por meio do bilingüismo.

As escolas tradicionais ou especiais, reguladas no oralismo, apontam para a capacitação da pessoa com surdez para que dominem a língua da comunidade ouvinte na modalidade oral, como exclusiva possibilidade lingüística, de maneira que seja presumível o uso da voz e da leitura labial, igualmente na vida social e na escola.

[...] O oralismo é uma abordagem que visa à integração da criança surda na comunidade ouvinte, enfatizando a língua oral dos pais (Goldfeld, 1997).

De acordo com Sá (1999), o oralismo, não consegue atingir resultados satisfatórios por ocasionar déficits cognitivos, corroborando a manutenção do fracasso escolar, provocando dificuldades no relacionamento familiar, não acolhe o uso da Língua de Sinais, discrimina a cultura surda e nega a diferença entre surdos e ouvintes.

A comunicação total leva em consideração as características da pessoa com surdez utilizando todo e qualquer recurso possível para a comunicação, a fim de potencializar as interações sociais, considerando as áreas cognitivas, lingüísticas e afetivas dos alunos.

Caracterizam a comunicação total a linguagem gestual visual, os textos orais, os textos escritos e as interações sociais parecem não viabilizar um desenvolvimento satisfatório esses alunos que continuam segregados, permanecendo agrupados pela deficiência, marginalizados, excluídos do contexto maior da sociedade. Para Sá (1999), a comunicação total não oferece o real valor a Língua de Sinais, assim, pode-se dizer que é outra face do oralismo.

Os dois pontos, oralista e comunicação total, negam a língua natural das pessoas com surdez e acarretam perdas importantes nos aspectos cognitivos, sócioafetivos, lingüísticos, político culturais e na aprendizagem desses alunos.

A proposta educacional por meio do bilingüismo propõe capacitar a pessoa com surdez para a utilização de duas línguas no cotidiano escolar e na vida social, quais sejam: a Língua de Sinais e a língua da comunidade ouvinte. As experiências escolares, de acordo com essa abordagem, no Brasil, são muito recentes e as propostas pedagógicas nessa linha ainda não estão sistematizadas.

O uso de uma língua não é o bastasse para aprender, se não pessoas ouvintes não teriam dificuldades no aproveitamento escolar, uma vez que entram na escola com uma língua oral desenvolvida aquisição

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