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LUBRIFICAÇÃO DE MOTORES AUTOMOTIVOS: ANÁLISE DE DESGASTE

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Por:   •  29/9/2014  •  1.008 Palavras (5 Páginas)  •  1.010 Visualizações

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TEMA

Lubrificação de motores automotivos – Análise de Desgaste.

PROBLEMA:

Por que alguns automóveis sofrem com o desgaste precoce do motor?

HIPÓTESE:

A montadora, responsável pela fabricação do veículo, elabora um plano de manutenção específico com base nas análises do modo de falha e efeito realizado em cada peça. Mesmo estabelecendo o período para substituição do óleo de motor, o desgaste das peças internas do motor dependerá das condições de utilização do veículo pelo proprietário.

OBJETIVO GERAL:

Identificar o desgaste prematuro das peças internas do motor ocasionadas pela falta ou pela lubrificação inadequada, decorrentes da má utilização do veículo pelo proprietário.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

• Analisar as condições do óleo dentro do motor;

• Observar o desempenho do lubrificante;

• Propor atitudes para que o proprietário reduza o custo de manutenção;

• Conscientizar a cerca de troca de óleo adequadamente para evitar a formação de borra.

JUSTIFICATIVA:

A Lubrificação pode ser considerada como um princípio básico para o funcionamento do motor de combustão interna. No entanto, a lubrificação é uma das causas de falha mais comuns nos motores automotivos, podendo causar sérios prejuízos operacionais. Em virtude disso, é importante analisar as condições do óleo de motor com o intuito de propor uma redução no desgaste das peças internas do motor. O trabalho proposto, alcançando qualidade e profundidade necessárias, poderá demonstrar este procedimento.

REVISÃO DE LITERATURA:

O atrito é uma força que aparece sempre que duas superfícies estão em contato e há a tendência de movimento relativo (CORRADI, 2010, p.236). Sendo assim, os componentes do motor, por estarem em movimento, estão em completo atrito e para amenizar o desgaste é feita a lubrificação. O sistema de lubrificação tem por função distribuir de maneira mais uniforme possível o óleo lubrificante nas partes de movimentação dentro do motor.

Segundo Corradi (2010, p.236), “cerca de 20% da potência do automóvel é usado para vencer o atrito”. Isto evidencia a importância da lubrificação dos motores de maneira adequada para que se tenha bons desempenhos e menos falhas no motor. Esses desempenhos dependem de constante avaliação do óleo lubrificante, seja da composição química ou da quantidade de contaminantes através da ferrografia.

Qualquer óleo lubrificante independente de sua marca sofre inúmeras contaminações durante o uso que o colocam fora de condições técnicas de lubrificação adequada, expondo os componentes mecânicos a elevados níveis de desgastes prematuros.

Uma monitoração eficiente dos motores automotivos pode ser feita através da análise do óleo lubrificante, a fim de observar se está ocorrendo desgaste das partes internas do motor e assim identificar as possíveis causas, podendo corrigi-las à tempo, antes da ocorrência de falhas potenciais. Deste modo, é possível conscientizar o usuário que este tipo de análise propõe uma redução do tempo de parada dos mesmos bem como o risco de falha dos seus componentes.

Os lubrificantes possuem alguns parâmetros que determinam o seu desempenho. Ao fazer uma análise de contaminação do óleo, é possível chegar esses parâmetros e associá-los a alguns problemas que podem ocorrer se medidas preventivas não forem tomadas. Nesta análise é fácil identificar a presença de alguns contaminantes, ou melhor, de pequenas partículas as quais são os metais de desgaste do motor, como ferro, alumínio, cromo e etc. O tamanho das partículas e a sua quantidade ajudam a indicar a severidade do desgaste. Estes contaminantes podem ser internos ou externos.

A contaminação do óleo lubrificante pode ocasionar a formação de borra, que nada mais é o próprio óleo com propriedades alteradas por conta da mistura do mesmo com resíduo de combustível não queimado e outros produtos da combustão, além de produtos formados pela deteriorização do óleo lubrificante dentro do motor.

De acordo com a Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (2013), na refinação e produção

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