Legitimidade da comunicação gestual entre pessoas surdas

Libras

Como Surgiu?

O Instituto dos Surdos-Mudos, atualmente chamado, Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES) foi a primeira escola para surdos no Brasil, fundada em 1857. A partir deste, com a miscigenação da antiga língua de sinais brasileira com a língua de sinais francesa, que, definitivamente, nasceu a língua brasileira de sinais (Libras).

É importante ressaltar que naquele tempo, o trabalho de oralização era feito pelos professores comuns, não havia os especialistas. Assim a comunidade surda veio conquistando seu espaço na sociedade. Hoje podemos observar que os governos têm preocupado com a inclusão

em 1980, aconteceu em Milão um congresso que proibiu a língua dos sinais ( gestual), achou-se melhor adotar a oralização, julgando que esta seria de melhor valia para a educação e o aprendizado dos surdos.

Através de muita pesquisa e movimentos, foi legitimada a comunicação gestual entre surdos. em 1993 o projeto de lei entrou na longa batalha para a regulamentação da Libras no país.

Legalidade da lingua: Libras

Estão garantidas no Brasil, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da língua brasileira de sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.

Para os deficientes autiditivos a primeira língua (natural) é a língua Brasileira de Sinais ( Libras), e a segunda é a língua Portuguesa.

Libras é uma língua característica espaço-visual e por isso, não necessita de audição para ser adquirida.

Libras se caracteriza pela configuração de mãos, movimento, localização, ponto de articulação que combinados formam um único sinal. Comparando-se a palavra em língua portuguesa com o sinal em Libras, percebe-se que escrita alfabética portuguesa não contém o mesmo significado das palavras em língua de sinais.

Após a iniciação da nova linguagem para surdos, foi possível perceber melhora no quadro dos deficientes auditivos, pois uma criança que possui este problema, não deve ter um tratamento diferenciado pelos pais, escola. Eles devem sim serem estimulados cada vez mais, devem se sentir incluídos na sociedade.

No que diz respeito ao preconceito, ele existe, visto que o surdo, na maioria das vezes, não consegue estabelecer contato com o ouvinte.

Por outro lado, a discriminação é algo sutil no caso dos surdos,

pensa-se que o domínio da língua de sinais é suficiente para incluí-los na sociedade.

empresas ainda são resistentes para contratar pessoas com essa deficiência.

A LIBRAS permite ao surdo uma forma de comunicação diferente que deve ser respeitada, pois trata-se de uma língua legalmente reconhecida, apesar de apenas uma minoria utilizá-la. Além disso,

são os ouvintes que fazem dela um problema, uma vez que não

conseguem entendê-la. Várias pesquisas já demonstraram que a

língua