Leitores portugueses
Tese: Leitores portugueses. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: kellyluiza • 5/11/2013 • Tese • 1.700 Palavras (7 Páginas) • 333 Visualizações
“Leitura: é o exercício da capacidade de formar nossa própria visão e explicação sobre os problemas que enfrentamos e que se constituem para nós em constante provocação no sentindo de lhes oferecer respostas e soluções adequadas”.
( 3º parágrafo da p. 122 do 7º texto/tema)
Vimos em estudos anteriores que é através do conhecimento que nós podemos apreender e compreender o mundo, ou seja, é o conhecimento que faz com que trazemos para nós a realidade e assim a entendamos. Veremos nesse capitulo a importância que a leitura exerce para alcançarmos esse conhecimento.
Em nossa 7ª síntese, temos por objetivo analisar a leitura. Leitura essa que vai além da simples pronuncia de palavras, que não é apenas um processo mecânico de decodificação de termos e signos, mas sim a leitura do mundo, da realidade que nos cerca, veremos que a leitura de textos não está desligada da obtenção de conhecimento, tendo em vista que quando lemos conhecemos novas coisas e as compreendemos, mas para isso, a leitura não pode apenas ser aquela em que decodificamos termos, é preciso absorvermos seu conteúdo, para que assim possamos fazer um juízo de valor, não podemos dar mais importância às palavras do que as ideias, com isso estaríamos transformando a leitura em mero verbalismo.
Em nossa análise, veremos a história da prática de leitura no Brasil que vai desde o inicio de nossa história, até os nossos dias atuais, veremos quem podia ler, o que se podia ler, como se lia e o que mudou hoje em dia. Para uma melhor compreensão de nossas ideias, separamos em tópicos e fizemos um quadro do qual mostrará resumidamente o que ora acabamos de citar acima. Obtivemos isso através de debates em sala de aula com os demais colegas e com o professor e da leitura, com o sentido real da palavra.
Frente a isso, notamos que a leitura tem uma função importantíssima na busca pelo conhecimento, porém não podemos tratá-la apenas como uma prática de decodificação de símbolos, uma ação sem criticídade alguma, nem podemos imaginar que ela está presente somente nos textos de grandes autores e que somente pessoas escolarizadas podem fazer. A leitura também está contida nas coisas mais simples que nós fazemos no dia-a-dia, como a leitura que a mãe faz das expressões de seu bebê, essa chama-se leitura do mundo, da qual lemos a nossa própria realidade, as circunstâncias do mundo, suas provocações e seus valores e podemos fazer uma reflexão critica, a leitura que já se tornou banalizada como a decodificação de termos é a transmissão e a comunicação dessa primeira leitura, nós escrevemos em textos o que lemos da vida, sintetizando nossas ideias, me apego a Paulo Freire quando disse que: “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”.
(p. 119-125 do 7ª texto/tema)
1- Por termos a capacidade de estarmos ligados às três dimensões, passado, presente e futuro, como bem nos disse Paulo Freire, nós conseguimos trazer o passado para o nosso presente, não nostalgicamente, mas com o intuito de avaliar o modificar nossas ações no hoje e também no amanhã. Assim nós nos tornamos capazes de herdar os costumes, os modos, enfim, a cultura de nossos antepassados, incorporá-los no hoje, e fazer modificações. Um exemplo disso, são as festas folclóricas que herdamos de nossos antepassados, incorporamos aos nossos dias, porém fomos modificando com o passar do tempo, fomos transformando para adequar ao nosso ritmo de vida.
2- Devemos evitar a leitura em que apenas repetimos as palavras que vamos decodificando, como uma prática mecanizada, aquela em que apenas vamos devorando páginas e mais páginas e no final não sabemos fazer nenhum juízo de valor, aquela em que nós apenas verbalizamos, dando voz a uma ideia que não compreendemos, esse tipo de leitura nos deixa como um objeto, sem capacidade alguma de sair do lugar sem que aja uma força exterior a ele para puxá-lo, levando-o para onde quiser. É necessário que nós entendamos que necessitamos da leitura como um ato reflexivo, crítico, que ela é também ouvir os que outros nos dizem quer seja sobre a realidade em que estão inseridos, quer seja sobre a nossa, e acima de tudo ela é a nossa capacidade de formar nossa própria opinião e ter uma explicação sobre problemas que enfrentamos, buscando lhe oferecer respostas e soluções que correspondam com o problema. Quando fazemos uma leitura reflexiva e critica
3- De todos as leituras que se podem ser feitas, queria ter um pouquinho de cada, mas a área que estou ingressado é o magistério, então cabe a mim saber ler os que estão a minha volta, para que assim eu possa ajudá-los a se desenvolver e fazer com que eles leiam, não somente o que está escrito, mas a ideia que está sendo repassada, por isso quero ser a professora que analisa com sinceridade, com verdade, com conhecimento as causas pelas quais seus alunos não aprendem.
4- Novamente volto a citar Paulo Freire: “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”. Quando somos criança fazemos uma leitura do mundo a nossa volta, descobrindo nos gestos dos outros o carinho, o afeto, o amor e para isso não precisamos ler em textos ou livros o que são esses sentimentos, descobrimos pelo simples fato de observarmos os gestos das outras pessoas. Então, verdadeiramente, a leitura do mundo é o que fundamenta a nossa vida, a leitura de textos só virá nos auxiliar a entender a leitura do mundo que outras pessoas fazem.
5- Nossa leitura não pode ser resumida às palavras, tem e precisa ser entendida as ideias que o autor nos que repassar, assim sendo, quando entendemos as ideias nós estamos conhecendo a realidade de quem escreveu ou até mesmo a nossa própria realidade, vista do ponto de vista do outro, fazendo assim com que nós percebamos de uma outra maneira o que nos cerca. Assim sendo, nosso conhecimento aumenta, pois nos permite enxergar algo novo, ou apenas ver algo que já conhecemos com outros olhos. Enquanto acadêmica,
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