Libras
Trabalho Universitário: Libras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ddee • 9/3/2015 • 2.169 Palavras (9 Páginas) • 300 Visualizações
Relatório 1º:
A surdez como uma cultura e seus aspectos.
O surdo é visto como portador de uma patologia localizada, uma deficiência que precisa ser tratada para que seus efeitos sejam debelados.
No aspecto médico a surdez é categorizada como nível do ligeiro ao profundo e se classifica em:
*Perda auditiva leve- não tem efeito significativo no desenvolvimento desde que não progrida.
*Perda auditiva moderada-onde pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem.
*Perda auditiva severa- prejudica a fala e a linguagem, mas com o uso de aparelho de auditivo poderá receber informações utilizando a fala para o desenvolvimento da linguagem.
*Perda auditiva profunda- sem intervenções, a fala e a linguagem não acontecem.
Por muito tempo nos deparamos com pessoas que não valorizava os surdos dizendo que eles não sabem nada, porque não ouviam. Perante este fato, os pais protegiam os filhos temendo em integrá-los no mundo ouvinte.
De acordo com pesquisas 95% das crianças surdas nascem de pais ouvintes.
A cultura surda ela pode ser comparada com a cultura afro-americana em vários aspectos.
Por muitos anos a linguagem gestual foi considerada somente um sistema de gestos, pois não cumpriam a completa funcionalidade de verdadeira língua.
Alguns dos exemplos que podem afetar o processo de aprendizagem dos surdos são:
a) O período em que os pais reconhecem a perda auditiva,
b) O envolvimento dos pais na educação,
c) Os problemas físicos associados,
d) Os encaminhamentos feitos
e) E os tipos de atendimento realizado entre outros
A língua oficial utilizada pelos surdos é a Libras, mas existem alguns que prefere a linguagem labial. Também possui estrutura gramatical própria, onde os sinais formados por meio da combinação de formas e movimentos das mãos e de pontos de referencia no corpo e no espaço.
A língua de sinais é um idioma uma criação natural dos surdos. Geralmente quando o pai descobre que o filho é surdo quase nada os pais podem fazer para ensinar a linguagem dos sinais, pois eles não estão preparados, ai geralmente eles se comunicam através do modo oral ensinando a leitura labial ou a utilização de aparelhos auditivos e depois providenciar que a criança aprenda a língua de sinais.
A língua de sinais é imprescindível para a transmissão e evolução da Cultura dos Surdos. Através do resultado natural desta forma de comunicação partilhada, eles criaram uma identidade e uma cultura.
Nas escolas de todo o país onde a inclusão de alunos especiais é garantida na constituição Federal, cada aluno portador de deficiência auditiva tem direito ao acompanhamento de um interprete, onde através da língua dos sinais é feito seu aprendizado.
A cultura surda e a língua dos sinais natural encaram os surdos como pessoas capacitadas, pois ele tem os mesmos direitos, sentimentos, receios e sonhos assim como nós.
Para nos podermos compreender o desenvolvimento da criança surda, temos que analisar os conceitos de desenvolvimento, linguagem e a aprendizagem relacionada ao contexto de cada surdez. Também não podemos esquecer que a linguagem é de suma importância no desenvolvimento da criança.
Pelo que foi possível observar, a língua de sinais é um elemento mediador entre o surdo e o meio social em que vive, permitindo ao surdo demonstrar suas capacidades de interpretação do mundo e evoluir suas estruturas mentais em níveis mais estruturados.
Quando um surdo é oportunizado a dominar sua primeira língua, a língua de sinais aprende também a jogar com ela elaborando conhecimentos novos, o surdo cultural e provedor de novos sentidos linguísticos, construídos a partir de condições sociais, e capazes de produzir sua própria história.
Os interpretes de língua de sinais representam para os surdos a possibilidade de comunicação com a língua auditiva, de dizer nosso pensamento aos ouvintes que não nos conhecem, de contar histórias, de negociar com sujeitos que nem sempre ousam se aproximar temendo a dificuldade na comunicação. O intérprete também conhece a fundo a pessoa surda, as crenças e práticas de sua cultura, e da comunidade.
Relatório 2º:
“Sou professor (a) de uma sala de aula regular que tem um aluno surdo/deficiente auditiva usuária de Libras”.
De acordo com a Constituição Federal a inclusão de alunos com diversas deficiências já é uma realidade e cabem as instituições de ensino se adequarem a esta Lei.
A maioria das escolas sendo públicas ou privadas não possui uma proposta pedagógica direcionada a alunos especiais. Cabe ao professor propor atividades em sal de aula que abranja o aprendizado dos alunos regulares e os deficientes, onde o objetivo a ser alcançado por todos.
A criança surda tem o acompanhamento de uma interprete, onde traduz os conteúdos orais e escritos passado para a linga de sinais.
Nos dias atuais ainda existem grande dificuldade na inclusão destes alunos, a escola não possui material didático adequado que auxilie no aprendizado.
Quando um aluno apresenta certa dificuldade em assimilar conteúdos dados em sala de aula a professora faz a inclusão esta criança em uma sala multifuncional.
Neste ambiente será trabalhado de forma diferente e com auxilio dos únicos instrumentos que auxiliam neste saber que é o Dicionário de Libras e um Jogo de Quebra Cabeça.
As atividades ministradas pelo professor tem a participação dos os alunos, pois os meios utilizados na aula são feita de forma clara e objetiva.
Na língua Portuguesa pode se trabalhar alguns conteúdos:
-Textos transmitidos através de músicas ou filmes e com auxilio do interprete esta atividade é repassada ao aluno especial na língua de sinais.
Passado este momento, colocamos os alunos em circulo e pedimos para fizessem uma reprodução do texto através de desenhos e em seguida que escrevessem no caderno algumas palavras que tenham rimas (exemplo: pincel/papel).
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