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Artigos Científicos: Libras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: J.Duca • 25/3/2015 • 777 Palavras (4 Páginas) • 266 Visualizações
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
ETAPA 2
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração, com a matrícula obrigatória a partir dos seis anos de idade já é lei no Brasil, mas ainda falta estrutura física, logo, observa-se que não basta apenas criar leis é preciso dar condições para que essa ampliação tenha êxito.
Após muitos debates acirrados e discussões, com a criação de inúmeras Leis, os representantes da educação no país chegaram à Lei nº 11. 114, de 16 de maio de 2005 onde ficou clara a obrigatoriedade da matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental e a Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 que amplia o Ensino Fundamental para nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabeleceu um prazo de implantação, pelos sistemas, até 2010, prazo este já alcançado. Também tiveram inúmeras Normas CNE/CEB que regulamentaram essa ampliação
A partir daí o Ensino Fundamental passou a ser da faixa etária de até 14 anos de idade e de duração de nove anos, sendo 5 anos nas séries iniciais e 4 anos nas séries finais. Todas as unidades educacionais que ofereciam educação infantil como também os seus professores (remanejados) precisaram se adaptar acompanhando as normas estabelecidas pelos respectivos sistemas de ensino.
Após está pequena explanação a respeito das Leis que regem o novo Ensino Fundamental é preciso expor que o intuito do MEC quando aumentou de oito para nove anos o Ensino Fundamental pretendia levar a criança a permanecer um maior tempo dentro da escola e com isso permitir a mesma uma educação de qualidade. A primeira pretensão o Ministério da Educação conseguiu, mas a segunda a coisa não surtiu muito efeito, pelo menos até o presente momento.
O problema foi que ao transferir uma criança da pré-escola para o Ensino Fundamental demandaria uma organização maior e criteriosa nos currículos, na proposta pedagógica, no material didático e nos recursos, uma vez que a faixa etária dessas crianças exige uma didática diferenciada, respeitando suas especificidades e a escola não pode tratar esse primeiro ano do ensino de nove anos da mesma forma que é o de oito anos. A abordagem é diferente, assim como a disposição de conteúdos e da metodologia, mas as maiorias das escolas, como também grande parte de seus profissionais não se encontram preparados para isso.
Ao tirar uma criança da Educação Infantil e transferi-la bruscamente para o Ensino Fundamental nesta idade incorre no erro de desestimulá-la ainda mais, vindo daí um possível fracasso escolar, logo caberá ao professor continuar o trabalho que o professor da pré-escola fazia e buscar adaptar este aluno ao novo ambiente por meio de atividades lúdicas.
Não se pode simplesmente colocar uma criança na sala de aula do Ensino Fundamental e diz à mesma que agora tudo mudou e que ela precisa se adaptar a essa nova realidade, mas sim prepará-la para encarar essa nova fase de sua vida, pois o problema educacional do Brasil não está na quantidade de anos a ser estudado, mas na qualidade da educação, não se educa com mudanças bruscas, principalmente quando o assunto é “crianças” que se
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