Libras- Def Auditiva

O oralismo ou filosofia oralista propõe integrar a criança surda na comunidade de ouvintes, dando-lhe condições de desenvolver a língua oral. Para vários profissionais dessa filosofia, para que a criança se comunique bem, é necessário que ela possa oralizar.

O oralismo percebe a surdes como uma deficiência que deve ser minimizada através do estimulo auditivo, levando a criança a desenvolver uma personalidade como a de um ouvinte.

Utiliza diferentes metodologias de oralização: verbo-tonal, audiofonatória, aural, acupédico etc., o que as unem é o fato de que a língua oral é a única forma desejável de comunicação do surdo rejeitando qualquer forma de gestualização. A mais utilizada é a audiofonatória, sendo uma grande defensora o oralismo. A maior parte das metodologias baseadas no oralismo tem como embasamento teórico linguístico o Gerativismo de Noam Chomsky.

A grande preocupação existente por parte dos profissionais oralistas é em relação à inferência das regras gramaticais, mas conforme as ideias de Chomsky, as crianças surdas tem uma propensão biológica para dominar a língua, podendo obter o mesmo sucesso que as crianças ouvintes na aquisição da linguagem.

A criança surda deve, então, submeter-se a um processo de reabilitação, que consiste em aproveitar resíduos auditivos – que quase todos os surdos possuem – ‘e possibilitá-las a discriminar os sons que ouvem.

O trabalho de compreensão e oralização é direcionado no sentido de possibilitar à criança dominar gradativamente as regras gramaticais e chegar a um bom domínio da língua portuguesa.