Lixo Eletronico

RESENHA

Com o avanço da tecnologia, o número de equipamentos eletrônicos vem se multiplicando em um nível frenético. A cada ano milhares de produtos são produzidos e outros tantos são jogados no lixo, a rapidez com que isso vem acontecendo acabou por criar um dos maiores problemas do século XXI: o lixo eletrônico

Muitos dos componentes que constituem o material eletrônico são recicláveis. Entretanto a falta de informação e de incentivo faz com que os mesmos sejam descartados de forma inadequada, em meio a lixões de céu aberto, e é aí que mora o problema, pois vários desses equipamentos possuem metais pesados que contaminam os solos, rios e lençóis freáticos, causando danos não só ao meio ambiente como a saúde da população.

Diante dos danos causados, medidas vem sendo tomadas de modo a amenizar o efeito dos resíduos eletrônicos. E apesar de não se ter uma legislação especifica para o assunto, muitos projetos vêm sendo apresentados, como o que propõe a categoria de resíduo perigoso ao lixo eletrônico. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) também estabeleceu uma resolução na qual atribui a empresa a responsabilidade sobre o material tóxico que produzem, o dever de informar os materiais da qual o produto é composto e o da criação de postos de coletas, para posteriormente se dá o descarte ideal.

Com isso fica claro a necessidade de um modelo de produção na qual produtos não fiquem obsoletos tão rapidamente, além da conscientização da população e maior comprometimento das empresas com o meio ambiente. E quando realmente for necessário o descarte desse tipo de material, o mesmo deve ser feito de forma adequada, criando assim o tão aguardado desenvolvimento sustentável.

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