Logística e Supply Chain Management

ETAPA 4: Superando os obstáculos à integração na cadeia de suprimentos. Como vimos no texto proposto a globalização mudou os processos de relacionamento entre empresas e clientes, com ela as relações não ficam mais restritas a pequenos espaços geográficos. Organizações de todo o mundo se relacionam, aproveitando a especialidade de cada uma e buscando alternativas para minimizar os impactos da concorrência com foco na maximização dos lucros. Além disso, o consumidor atual está cada vez mais consciente de que seu papel na relação comercial tem poder determinante de impor certas exigências com relação aos produtos e níveis de serviços oferecidos. Dessa forma, o grande desafio para as empresas é oferecer produtos e serviços que os clientes desejem sem afetar os custos operacionais. O Gerenciamento da Cadeia de Suprimento tem fundamental importância para melhorar o desempenho dos níveis de atendimento aos clientes, aliado aos fatores de produtividade e lucratividade. Esse gerenciamento aparece como resposta eficiente eficaz para atender a necessidade das organizações que se integram de modo a oferecer seus produtos da melhor maneira possível para o consumidor. O Suply Chain Management trás consigo a oportunidade de manter relacionamentos vantajosos para todos os envolvidos na cadeia enão é por menos que a integralização da cadeia torna-se diferencial competitivo para essas organizações. De acordo com Ballou (2006, p.29), “cadeia de suprimento é um conjunto de atividades funcionais (transportes, controle de estoques, etc.) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor”. Como nosso objeto de estudo é um setor de produção dentro de uma organização, em um primeiro momento pode-se deduzir que o impacto da globalização não afeta partes do negócio, mas ao contrário disso, a globalização torna possível para as empresas escolher onde é mais barato produzir. O setor estudado possui concorrentes externos qualificados que podem ser alternativa para outsourcing, possui também concorrentes internos, pois a organização tem outras plantas equipadas com os mesmos recursos de injeção, montagem e pintura de peças plásticas. Sendo assim, vamos avaliar algumas medidas de desempenho para verificar o nível de integralização da cadeia a qual pertence o setor e trabalhar na implantação das melhorias identificadas na etapa 2. Definição da frequência de entregas: A principal atividade do setor, que é atender a linha de montagem com os para-choques nas

unidades é estabelecido pelo controle de produção para evitar falhas no atendimento. Os fornecedores possuem janelas de entrega definidas antecipadamente pelo sistema milk run e todos podem acessar as informações de demanda através do EDI. Dessa maneira pode-se dizer que as entregas e as frequências são bem definidas. Customização de embalagens: Um dos pontos de melhoria levantados pelo grupo e em consenso com a liderança e engenharia de manuseio, foi a modificação dos equipamentos para os para-choques pintados que anteriormente eram comunizados e isso adicionava tempo durante a separação do sequenciado. Após a modificação dos equipamentos, percebemos a necessidade de uma nova melhoria, pois algumas peças estavam sofrendo danos por mutilação, tanto na área de estoque, quanto durante o transporte nos caminhões. Todavia, pode-se afirmar que as embalagens atendem fornecedor e cliente interno no que diz respeito a funcionalidade para a área produtiva e para o ponto de uso. Compartilhamento dos planos de produção: O plano de produção é projetado anualmente e qualquer alteração no mix previamente definido é efetuado respeitando as limitações dos parceiros envolvidos na cadeia produtiva, além disso, a organização possui um sistema de desenvolvimento de fornecedores para auxiliar os planos de expansão de produção, troca de portfólio e alterações como facelift nas unidades, haja visto que automóveis precisam de um determinado tempo para essas alterações. Uso comum de equipamentos logísticos: O setor conta com uma equipe responsável pela verificação da qualidade das peças compradas. A maioria dos equipamentos para peças nacionalizadas é reutilizável e os fornecedores trabalham em parceria com o time de desenvolvimento para garantir que as embalagens atendam as necessidades da produção, através da criação de embalagens em pequenos lotes para os “supermercados” no ponto de uso, embalagens que evitem a necessidade de transbordo e que garantam a integridade dos componentes. Todos osequipamentos de uso comum são identificados e respeitam as normas ISO e NR’s. Conhecimento dos níveis de mix dos estoques: Condição atual Condição atual Condição anterior Condição anterior Para evitar inconsistência no atendimento a linha de montagem, contamos com um estoque de

peças que diariamente é controlado e vem mantendo níveis aceitáveis graças à implantação de melhorias anteriores. Apenas para completar a informação, anteriormente o estoque de para-choques era constituído por 10 horas de cobertura e atualmente o estoque possui 8 horas de cobertura. Isso foi possível devido a alteração no ponto de geração de listas de produção associados aos cálculos de custo de estoque e validação do estoque de segurança. A economia anual estimada com essa melhoria ficou em torno de R$ 350.000,00. Acesso ao sistema de planejamento: Todos os envolvidos na cadeia de abastecimento possuem acesso ao sistema de planejamento, no qual, compartilham as informações inerentes o volume de produção e demanda estipulada pelo departamento de vendas. O Forecast é lançado no sistema e conta, inclusive, com informação de dias a serem trabalhados, jornada e volume a ser atingido: Uso comum de operadores logísticos

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