Supply Chain Management
Pesquisas Acadêmicas: Supply Chain Management. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: trickolokko • 15/5/2013 • 1.653 Palavras (7 Páginas) • 917 Visualizações
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
1.INTRODUÇÃO
A administração da cadeia de fornecimento ou Supply Chain Management (SCM), pode ser definida como uma rede de organizações interligadas que buscam produzir um valor em forma de serviço ou produto através das diferentes formas de atividades e processos. La Londe, o define como gerenciamento de relações, informações e fluxo de materiais entre as organizações para a entrega de serviços e valores através da sincronização de informações e processos. A gestão prega que a competição de mercado ocorre entre cadeias de fornecimento que buscam melhorar a eficiência para melhora dos resultados do conjunto. Os pontos positivos e negativos são avaliados pela logística e pelo fluxo de informação entre os envolvidos que inclui informação, material, dinheiro, mão de obra e equipamentos de capital. A forma como os cinco sistemas de fluxo se sincronizam irá formar uma base para efeitos de decisões, políticas, formas de organização e escolhas de investimento. Os principais objetivos são
1. Aumentar a eficiência;
2. Ampliar os lucros;
3. Melhorar os tempos de ciclos da cadeia de fornecimento;
4. Melhorar o desempenho nos relacionamentos com clientes e fornecedores;
5. Desenvolver serviços de valor acrescentado
6. Obter o produto certo, no lugar certo, na quantidade certa e com o menor custo;
7. Manter o menor estoque possível.
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Nas duas últimas décadas o conceito vem crescendo por causa da globalização de suprimentos que forçou as companhias a procurar formas mais efetivas de coordenar o fluxo de entrada e saída de material visando aproximar e aprimorar a relação com a cadeia.
A demanda de hoje procura produtos diferenciados, sem defeitos e entregas pontuais. As empresas precisam se adaptar rapidamente ás mudanças do ambiente tanto econômico quanto tecnológico e as incertezas do ambiente requerem flexibilidade entre as partes. Cada parte da cadeia pode interferir no resultado final. Uma única falha pode afetar o desempenho de todos os membros tanto nos processos de entrada como de saída. O sistema deve ser visto como um só desde o primeiro fornecedor até o consumidor final e para isso deve existir uma orientação conjunta que sincronize as capacidades operacionais de cada um. Para a implementação do SCM as partes precisam estabelecer regras de conduta que incluem
1. Compartilhamento de informações
2. Recompensas e riscos
3. Integração de processos
4. Termos que estabeleçam uma relação saudável
5. Cooperação e foco no objetivo final
Comprometimento e confiança são essenciais para o funcionamento porque preservam as relações entre os parceiros, evitando parcerias alternativas de curta durabilidade e riscos de fraudes, devedores e outros atos maléficos. Assim se cria um ambiente favorável de interdependência entre os colaboradores. A questão da compatibilidade é outro fator de suma importância. Quanto maior é a padronização, melhor é o fluxo. A filosofia e a cultura nas empresas vária bastante e é necessário um consenso entre todos para a definição de metas e objetivos. Antes da existência do SCM já deve existir um sistema que interligue todas as partes, ampliando a visão o SCO.
A orientação da cadeia de suprimentos (SCO) pode ser definida como o conhecimento da organização, das implicações estratégicas e sistêmicas de
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atividades táticas envolvidas na gestão dos diversos fluxos da cadeia. Resumindo – é a visualização que uma empresa tem da situação da outra conseguindo se prevenir de problemas operacionais além de conseguir dados importantes como capacidade de fornecimento. A inclusão do SCO em todos os fluxos cria o SCM.
2.UTILIZAÇÃO
A ação simultânea da cadeia, desenvolvida entre os departamentos fortalece todas as áreas e os fornecedores se tornam parceiros no desenvolvimento de produtos. Um bom exemplo de SCM é o utilizado pela Volkswagen que busca reduzir os custos e melhorar o desempenho corporativo, tornando-o mais rápido e eficiente. Para isso ela adotou um sistema que descobre automaticamente os suprimentos que estão em falta. O sistema possui o cadastro de todos os fornecedores e é capaz de verificar as melhores ofertas. São avaliados itens como o prazo, qualidade e preço. Para que o sistema funcione é necessária a total integração interna entre Logística e Planejamento e Controle da Produção. Depois da avaliação o fornecedor recebe a ordem e a compra é autorizada. Com a adoção do sistema a empresa conseguiu ganhar tempo que antes era gasto com telefonemas e reuniões decisórias, reduziu a burocracia e facilitou o fluxo de informações além de evitar conflitos internos.
Outra empresa que adotou o sistema parecido com o da Volkswagen foi a Boeing. A escassez de peças contribuiu para atrasos de produção para os modelos 747 e 737 que resultaram numa consequente perda de mais de US$ 1 bilhão. Portanto, é fundamental para uma empresa entender as capacidades de um fornecedor e do potencial desempenho de produção.
3.CONSEQUENCIAS
O motivo por trás da formação da cadeia de suprimentos é aumentar a vantagem competitiva. Porter define dois tipos de vantagem competitiva: liderança de custos e diferenciação. Melhorando a vantagem competitiva e a rentabilidade a
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empresa aumenta a satisfação total do cliente visando proporcionar o melhor serviço e valor econômico. Assim, propõe-se que a implementação do SCM aumenta o valor e a satisfação para o cliente que por sua vez leva a vantagem competitiva para a cadeia de abastecimento e para cada parte da cadeia, melhorando a rentabilidade da cadeia de suprimentos e os processos de seus membros. Um objetivo fundamental da SCM é reduzir os custos necessários para fornecer o nível necessário de serviço para um segmento. Outro objetivo é melhorar o serviço ao cliente através de aumento da disponibilidade de estoque reduzindo o tempo do ciclo de ordem. Porém um estoque maior pode representar maiores gastos. Como tal, o SCM preocupa-se com a melhoria tanto da eficiência e eficácia (ou seja, criação de valor e satisfação do cliente através da gestão integrada da cadeia de abastecimento)
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