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MEDIDAS MACROECONÔMICAS E MEDIDA MICROECONÔMICA

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Por:   •  4/11/2014  •  3.325 Palavras (14 Páginas)  •  473 Visualizações

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Porto Velho

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 As mudanças políticas e econômicas, edições de Leis, decretos e medidas provisórias, e suas influências no mundo dos negócios e no universo contábil.........................................................................................................................4

2.2 Medidas macroeconômicas e medida microeconômica.........................................7

2.3 A influência da microeconomia no mundo dos negócios e no universo contábil....................................................................................................,,,,,,,,...........10

2.4 Os benefícios socioeconômicos das mudanças na microeconomia....................12

2.5 A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL...................................................................13

2.6 INABILIDADES ADMINISTRATIVAS...................................................................13

3 CONCLUSÃO 14

4 REFERÊNCIAS 15

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho nos leva a compreender como o Brasil passou por várias mudanças na sua economia e sua política, desde a ditadura militar até a democracia, de como os governantes criaram medidas para que a economia do Brasil fosse maior e mais rápida. Entenderemos como as mudanças na economia favoreceram e prejudicaram o nosso país e de como está à economia atualmente com leis que influenciam a desfavor das empresas brasileiras.

2 DESENVOLVIMENTO

O Brasil passou por profundas transformações, com relação aos aspectos econômicos e sociais, criando medidas e métodos buscando o fortalecimento de sua economia.

2.1 AS MUDANÇAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS, EDIÇÕES DE LEIS, DECRETOS E MEDIDAS PROVISÓRIAS, E SUAS INFLUÊNCIAS NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL.

Muito se transformou nossa economia, sobretudo se falarmos dos últimos 20 anos, mas não só esse período é rico em mudanças. Observamos que as transformações da economia brasileira estão dinamicamente atreladas aos eventos políticos nacionais ou mundiais.

Observa-se que na atualidade uma economia mais aberta e interdependente tem muitas conseqüências sobre a atividade econômica: as transformações na produção, comercialização, e financeiras são cada vez mais rápidas.

Após a Segunda Guerra Mundial o Brasil se lançou ao evento econômico que ficou conhecido como a implementação da indústria de base. Foi uma época de profunda participação do Estado brasileiro na economia, que levou a criação das grandes estatais, como as siderúrgicas, as companhias telefônicas e a Petrobras, entre outras importantes empresas.

Na esteira do projeto do governo militar de crescimento a qualquer custo, tivemos o conhecido milagre econômico, ocorrido na primeira metade da década de 1970, que permitiu ao Brasil crescer quase 14% ao ano. Enquanto o mundo estava em crise, o Brasil crescia a passos largos. Mais tanto crescimento, sem sustentação interna, realizado à custa de financiamentos obtidos no exterior, trouxe o endividamento externo e junto o desequilíbrio de preços, ou seja, a inflação que tanto mal causou à economia brasileira.

No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, passamos a conviver com o processo de globalização da economia, que junto trouxe a defesa da menor participação do Estado na economia e a crescente valorização da economia de mercado, que no Brasil teve como ícone o processo de privatização de várias estatais.

A inflação passou a ser um problema recorrente na economia brasileira em 1950, justamente no período de maior gasto público em infraestrutura, isso ampliou a necessidade de financiar esse gasto, sem poupança interna suficiente para isso, o governo optou por formas inflacionárias de financiamento, tais como a emissão da moeda. As primeiras tentativas de controlar a inflação ocorrem de 1964 a 1973, quando o governo Castelo Branco impõe medidas restritivas de corte nos gastos públicos, redução do crédito e contenção salarial. Em 1968 a 1973 houve uma grande expansão da economia, tivemos taxas de crescimento em médias 10% a.a, com a indústria crescendo acima de 12% a.a, período que ficou conhecido como “milagre econômico”.

A economia entra em crise em 1981 registra queda no PIB de -4,5%, o mesmo acorre em 1983 com queda de -3,5%. A inflação salta de 95% para 211% no mesmo período, gerando um processo chamado de estaginflação, quando, mesmo sem crescimento econômico, continuávamos a ter inflação elevada.

Durante o governo Sarney tivemos três planos econômicos: Plano Cruzado (1986), Plano Bresser (1987), Plano Verão (1989). As primeiras medidas adotadas foram:

- Muda a moeda de cruzeiro para Cruzado;

- Congelamento de preços e salários;

- Extingue a correção monetária, exceto para caderneta de poupança;

- Cria o seguro-desemprego;

- Cria o gatilho salarial que na prática significava que ocorreria reajuste automático de salários cada vez que a inflação atingisse 20%.

- Decreta a moratória e suspende o pagamento da dívida externa.

As medidas tinham por objetivo eliminar a memória inflacionária. No plano cruzado o congelamento durou muito tempo e logo surgiram formas de driblar o mesmo com ágio e produtos maquiados. Nos planos Bresser e Verão, o congelamento foi novamente utilizado, além de outras medidas. No plano Bresser eliminou o gatilho salarial que era uma fonte de indexação da economia, e elevou as tarifas públicas. No plano Verão nova troca de moeda para cruzado novo e o governo inicia um processo de privatização das estatais com a venda de 18 empresas.

Durante o governo Collor, foi implementado o Plano Collor que teve duas fazes: o Collor I (1990) e o Collor II (1991). Nesse período o diagnóstico era de inflação de demanda, suas principais medidas foram:

- Confisco de 50% dos depósitos à vista e 80% dos depósitos a prazo, isto é, segurou nos bancos o dinheiro dos clientes colocando limite máximo para movimentação dos

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