MERCANTILISMO
Resenha: MERCANTILISMO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AIDASONIA • 12/4/2014 • Resenha • 650 Palavras (3 Páginas) • 543 Visualizações
Entre o século XV e o final do século XVIII, a Europa passou por grandes mudanças. O mundo medieval havia sofrido grandes mudanças, sendo substituído por novas organizações políticas, econômicas e culturais. O advento das grandes navegações foi fundamental para modificar as noções de mundo dos povos europeus, que passaram a usufruir ao máximo de seus recursos. Assim, a economia recebeu novas características com o objetivo de enriquecimento dos Estados Nacionais Modernos.
O Mercantilismo é a prática econômica típica da Idade Moderna e é marcado, sobretudo, pela intervenção do Estado na economia. Durante aproximadamente três séculos foi a prática econômica principal adotada pelos países europeus, o que só seria quebrado com o questionamento sobre a interferência do Estado na economia e o consequente advento das ideias liberais. Mercantilismo é o conjunto de medidas econômicas que foram colocadas em prática, ao longo do período da transição feudalismo/capitalismo, caracterizadas pela rigorosa intervenção do Estado no plano econômico.
A origem de tal prática econômica reside no momento em que a Europa passava por grande escassez de metais preciosos, ou seja, ouro e prata. Faltava dinheiro para atender às demandas do comércio. Naquela época, havia a crença de que a riqueza das nações estava na quantidade de ouro e prata que tinha acumulado. Acreditava se que a riqueza das nações estava na quantidade de ouro e prata que tinha acumulado, onde o principal objetivo de portugueses e espanhóis era descobrir fontes de ouro e prata. Mas, como aconteceu na América, nem sempre era possível achar fontes diretas de metal precioso para abastecimento dos cofres dos Estados europeus. Então, a saída era acumular ouro e prata através do comércio, que recebeu uma série de características para atender essa necessidade.
Principais características do Mercantilismo, o bulionismo ou metalismo, é a base maior do Mercantilismo o ouro e a prata eram metais que deixavam uma nação muito rica e poderosa, portanto os governantes faziam de tudo para acumular estes metais. Além do comércio externo, que trazia moedas para a economia interna do país, a exploração de territórios conquistados era incentivada neste período. Foi dentro deste contexto histórico, que a Espanha explorou toneladas de ouro das sociedades indígenas da América como, por exemplo, os maias, incas e astecas, o colbertismo ou balança comercial favorável, recebeu este nome por causa do ministro de finanças franças de nome Jean-Baptiste Colbert, o qual foi o principal impulsionador das ideias mercantilistas em seu país e permaneceu 22 anos à frente das práticas econômicas na França).Os mercantilistas compreendiam a importância das trocas comerciais entre os países, favorecidas pela formação de um comércio em escala mundial, a partir do século XVI. Num primeiro momento, prevaleceu a noção de balança de contratos, isto é, o controle sobre o total de contratos comerciais assinados entre nacionais e estrangeiros. Num segundo momento, devido às dificuldades de controle por parte do Estado, chegou-se “a teoria da balança comercial favorável, segundo a qual, o que contava era o saldo existente nas relações comerciais com a totalidade das nações.” Com o tempo, a concepção mercantilista se ampliou, admitindo-se, inclusive, a saída de metais preciosos, desde que a balança fosse credora. incentivo
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