MICRO E MACRO ECONOMIA
Dissertações: MICRO E MACRO ECONOMIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafausck • 28/10/2014 • 3.072 Palavras (13 Páginas) • 339 Visualizações
INTRODUÇÃO
A primeira coisa a perceber-se é que economia é uma ciência (a formulação e o teste desapaixonados de teorias sobre o funcionamento do mundo). O método de estudo não é por experiências como na física, por não ser possível testar teorias econômicas a todo instante, por isso a história é muito analisada para que se possam ter idéias sobre os impactos econômicos. Além da história também se criam várias hipóteses sobre as conseqüências de uma nova teoria econômica.
É comum fazer-se a distinção entre microeconomia e macroeconomia.
A primeira respeita ao estudo do comportamento dos agentes econômicos, como as famílias e as empresas, e às relações de mercado que entre eles se estabelecem.
A macroeconomia debruça-se sobre a medição ou contabilização da realidade agregada; esta, na verdade, não é mais do que o resultado da conjugação das decisões individuais que a microeconomia estuda, mas algum cuidado é necessário quando se procura extrapolar a s relações microeconômicas para uma escala de maior dimensão.
A riqueza que a economia produz ao longo de um ano influencia o nível de receitas que o Estado recolhe via impostos e, conseqüentemente, as suas políticas de provisão de bens públicos e redistribuição de rendimento; a taxa de desemprego fornece indicações importantes sobre a probabilidade de sucesso de encontraremprego por parte daqueles que agora entram no mercado de trabalho; variações na taxa de juro vão seguramente alterar os planos das empresas no que toca às suas decisões de investimento.
Estes exemplos ilustram a importância de conhecer a realidade macroeconômica, ou seja, de conhecer os valores globais ou agregados dos mais relevantes indicadores da atividade econômica e também como estes indicadores podem estar ligados entre si ou envolvidos numa qualquer relação causa-efeito.
Em suma, deve-se planejar, seja num ambiente micro ou macroeconômico. Simplificadamente pode-se dizer que o planejamento é uma forma de organizar idéias com relação a certo tema e estabelecer objetivos e metas, com o propósito de se atingir um determinado resultado.
Os fatos e as descobertas científicas desse mundo conectado, transmitidos instantaneamente, geram reflexos imediatos nas pessoas e nas organizações. Isso provoca um quadro de absoluta incerteza, onde a conjugação de inúmeras variáveis pode modificar as condicionantes atuais, criando novos cenários. Pode-se dizer que vivemos a “Era da Incerteza”. Desta forma, mais do que nunca, planejar é fundamental.
RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PROPOSTAS
Resolução da questão 01:
Inflação: É o aumento generalizado e contínuo no nível de preços. Quando o nível geral dos preços aumenta, cada unidade da moedacompra menos bens e serviços; em conseqüência, a inflação é também um declínio no valor real da moeda — uma redução do poder de compra.
Taxa de Juros: A noção de taxa de juro, no que lhe diz respeito, indica qual a percentagem a que se investe um capital numa unidade de tempo. Posto isto, é caso para afirmar que a taxa de juro é o preço do dinheiro que se paga ou que se cobra por pedi-lo emprestado ou por emprestá-lo a uma dada altura.
A taxa de juro pode ser fixa (mantém-se estável enquanto dura o investimento ou se devolve o empréstimo) ou variável (atualizada, geralmente, todos os meses, de modo a adaptar-se à inflação, à variação da taxa de câmbio e a outras variáveis).
Por fim, frisaremos que a taxa preferencial de juros é uma percentagem inferior àquela que é geralmente cobrada pelos créditos
Um regime de metas para a inflação é um regime em que o banco central utiliza os instrumentos de que dispõe para fazer com que a inflação atinja uma meta pré-estabelecida.
Uma característica fundamental do regime de metas é que a inflação é o único objetivo da política monetária. Ao descartar outros objetivos, como câmbio ou taxa de crescimento do PIB, o regime de metas ajuda a ancorar as expectativas dos agentes, aumentando a previsibilidade da inflação. Não é que câmbio e PIB não interessem para o bancocentral. Indiretamente, como essas variáveis afetam a inflação, elas influenciam as decisões sobre política monetária.
O BACEN dispõe de alguns instrumentos para conter a inflação. O principal deles é o controle da taxa de juros básica da economia, chamada de taxa Selic. A meta para a taxa Selic é decidida nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne oito vezes por ano. O Comitê é formado pela diretoria do Banco Central, e a decisão sobre a Selic é tomada pela maioria dos membros, não havendo (e, freqüentemente, não ocorrendo) necessidade de unanimidade. Um aumento da taxa de juros ajuda a combater a inflação por meio de dois canais principais: demanda agregada e câmbio.
Um aumento da taxa de juros desestimula o investimento e o consumo.
Esses temas, inflação e taxa de juros, são recorrentes na mídia, dominando diariamente boa parte dos noticiários, como podemos verificar pelo trecho da reportagem a seguir: “O aumento da inflação tem assustado os analistas do mercado. Na última medição realizada pelo IBGE, a variação de preços superou o teto da meta de 6,5% no acumulado dos últimos 12 meses. O número foi o suficiente para que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC) decidisse, de forma não unânime, em elevar a taxa básica de juros da economia de 7,25% para 7,5%. A tentativa é controlar a inflação aosuprimir a demanda por consumo e financiamentos”. (Jornal do Brasil, 21/04/2013)
Como podemos perceber com o aumento da Selic os financiamentos também ficam mais caros, suprimindo não só os empréstimos - que injetam dinheiro na economia - como também a quantidade de compras realizadas a partir de novos financiamentos. O aumento da taxa de juros afeta a demanda.
Taxa de Câmbio: É o preço da moeda de um país escrita na forma monetária de outro país.
Outra variável que também pode afetar a inflação é a taxa de câmbio, que mede o "preço" em reais para se comprar um dólar, divisa internacional na economia. A desvalorização da moeda norte-americana encarece os produtos importados, impactando diretamente na economia.
Da mesma reportagem citada acima sobre a inflação e taxa de juros, extraímos uma parte que fala justamente sobre taxa de câmbio, vejamos: "Não é só o azeite ou o vinho que ficam mais caros, mas
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