MORFOSSINTAXE
Tese: MORFOSSINTAXE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: nataliasilvaribe • 29/6/2014 • Tese • 594 Palavras (3 Páginas) • 422 Visualizações
1. MORFOSSINTAXE
A princípio, a palavra morfossintaxe pode soar como algo complexo, desconhecido, difícil... No entanto, é necessário mudarmos essa visão, haja vista que ela faz referência a algo simples, descomplicado.
Antes de tudo, é imprescindível conhecer as classes gramaticais, sendo elas expressas pelo substantivo, adjetivo, numeral, artigo, entre outras mais. Munido dessa concepção, automaticamente você saberá o papel de cada uma delas, ou seja, saberá qualificar, quantificar, acompanhar, ligar um termo a outro, etc. Depois, é preciso compreender as diferentes funções que essas classes exercem, estando elas em meio a um dado contexto oracional.
Unindo ambas as análises, morfológica e sintática, tem-se o que se chama de morfossintaxe, que nada mais é do que o estudo das análises morfológica e sintática juntas.
Para entender isto muito bem é preciso que tenha conhecimento básico de classe gramatical e suas funções, haja vista que se trata de morfossintaxe, ou seja, morfologia e sintaxe juntas.
2. FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um radical.
1) Derivação:
Consiste, basicamente, na modificação de determinada palavra primitiva por meio do acréscimo de afixos.
1.1) Derivação prefixal: acréscimo de um prefixo ao radical.
A derivação prefixal é um processo de formar palavras no qual um prefixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.
1.2) Derivação sufixal: acréscimo de um sufixo ao radical.
A derivação sufixal é um processo de formar palavras no qual um sufixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.
1.3) Derivação prefixal e sufixal: acréscimo de um prefixo e um sufixo num mesmo radical.
A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma independente, ou seja, sem a presença de um dos afixos a palavra continua tendo significado.
1.4) Derivação parassintética: ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e do sufixo.
A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devem ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.
1.5) Derivação regressiva: ocorre quando se retira a parte final de uma palavra derivada. É o processo de formação de substantivos derivados de verbos (1ª e 2ª conjugações); tais substantivos são chamados de “deverbais”.
A derivação regressiva existe quando morfemas da palavra primitiva desaparecem.
1.6) Derivação imprópria: ocorre quando a palavra muda de
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